O prêmio Nobel de Economia, Robert Engle, desenvolveu uma nova medida de risco sistêmico. O risco sistêmico é aquele que não pode ser extinto com a diversificação de uma carteira de ações. A proposta de Engle é estimar quanto uma instituição financeira teria que obter de capital para continuar funcionando numa situação de crise financeira, como a que ocorreu em 2008.
O cálculo é feito semanalmente e usa o preço das ações como base para determinar este risco. Em 2008 a posição do risco era a seguinte:
É interessante notar que naquele momento a instituição com maior risco era o Citigroup, mas foi o Lehman Brothers e o Washington Mutual que entraram em bancarrota.
Atualmente, o país com maior nível de risco, segundo Engle, seria o Japão. O Brasil seria o 15º. da lista, com risco maior que o da Grécia. Obviamente esta posição é influenciada pelo tamanho da economia. Assim, a situação da França deveria ser mais preocupante que a Grécia, por exemplo.
Na América, interessa a posição dos Estados Unidos, Canadá e Brasil. Porto Rico é mais expressivo, neste caso, que a Argentina.
No Brasil, a principal fonte de preocupação com respeito ao risco deveria ser o Banco do Brasil, conforme figura a seguir:
Fonte dos Graficos: Aqui
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