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23 setembro 2013

Princípio de Peter

O que a Wikipedia diz sobre o Princípio de Peter:

Princípio de Peter, ou princípio da incompetência de Peter, ou simplesmente princípio da incompetência1 , aplicado naadministração, foi enunciado por Laurence J. Peter da seguinte forma:
Num sistema hierárquico, todo o funcionário tende a ser promovido até ao seu nível de incompetência.nota 1
A ideia foi colocada na obra "The Peter Principle"nota 2 , publicada originalmente no ano de 1969 nos Estados Unidos, tendo por autores, além de Peter, Raymond Hull.2
[...]
Segundo o autor, nas organizações burocráticashierarquicamente estruturadas, os funcionários tendem a ser promovidos até ao seu "nível de incompetência".
No seu trabalho, Peter enunciou de forma humorada os seguintes corolários de sua lei5 :
  1. A nata sobe até azedar.
  2. Para qualquer trabalho no mundo existe alguém, em algum lugar, que não o pode fazer. Pela força da promoção, esta pessoa conseguirá esse posto.
  3. Uma viagem de mil quilômetros termina com um único passo.
  4. Todo trabalho útil será feito por aqueles que ainda não alcançaram seu nível de incompetência.
Seu enunciado possui, assim, dois corolários principais21 :
  1. Com o tempo, cada posto tende a ser ocupado por um funcionário que é incompetente para realizar suas funções.
  2. O trabalho é realizado pelos funcionários que ainda não atingiram o seu nível de incompetência.
Peter procurou adaptar seu enunciado a diversas situações. Assim, o princípio de Peter para os negócios pode ser dito assim: "Se você faz algo mal, receberá uma multa; se você faz algo bem, lhe aplicam um imposto". Estabelece ainda o que chamou de "princípio de Nixon": "Se dois erros não fazem um acerto, experimente com três."5
Também observou que nem todos os indivíduos se elevam, e alguns não são promovidos porque se acreditam indispensáveis no lugar em que estão, ou seja, se elevaram até o nível da "indispensabilidade". Concluiu então que "quando coincidem os níveis de incompetência com o de indispensabilidade de um indivíduo, nos deparamos com uma anomalia: o incompetente indispensável".5
Na sua obra inicial, Laurence Peter considerou que o fenômeno não era limitado, em dado momento ele virá a ocorrer com cada empregado numa hierarquia, quer seja numa empresa comercial, numa indústria, sindicato, na política e governo, nas forças armadas, na religião e educação; na sua obra posterior (The Peter prescription – How to make things go right, de 1972) ele contudo reconhece que: "quando escrevi pela primeira vez sobre o Princípio de Peter assumi que ele se aplicava a todas, ou pelo menos a maioria das profissões. Embora me fosse impossível estudar todas as organizações que existiram no mundo, as que estudei confirmavam o Princípio".7
Considera, finalmente, que a competência é determinada não por estranhos, mas pelos superiores. Considera que, se este ainda está em seu nível de competência, poderá avaliar os subordinados no sentido de lhes obter um desempenho útil de trabalho; mas, se este superior estiver no seu nível de incompetência, procurará manter os subordinados dentro de valores institucionalizados, ou seja, será mais formalista e exigidor do cumprimento de regras, rituais e formas estabelecidas.7
Pelo princípio de Peter se compreende que alguém possa ingressar numa empresa como estagiário; deste início pode vir a passar, por merecimento, a técnico efetivado; dali galgaria novos postos até, por exemplo, uma gerência, onde revelaria ser incompetente. Com isto, sua ascensão findaria e esta pessoa ficaria estagnada numa função para a qual não tem qualquer competência para exercer.

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