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31 julho 2013

Livros caros: venda caiu, faturamento aumentou

A venda de livros no Brasil caiu 7,36% em 2012, mas o faturamento cresceu 3,04% no mesmo ano, informou o Sindicato Nacional de Editores de Livros (SNEL). O balanço feito pelo sindicato indica que em 2012 foram vendidos 434 milhões de livros e que o faturamento total foi de quase R$ 5 bilhões. O aumento da renda, apesar da queda nas vendas, se deve em parte pela alta do preço dos livros..

A pesquisa abrange os dois segmentos básicos do setor livro: o mercado, formado pelas livrarias e outros pontos de venda, e o governo, que compra das editoras por meio de programas como o Plano Nacional do Livro Didático (PNLD).

  • No primeiro segmento, o setor registrou em 2012 o primeiro crescimento real de vendas desde 2008, com um total de R$ 3,66 bilhões, 6.36% a mais que os R$ 3,44 bilhões vendidos ao mercado em 2011. Ainda considerando as vendas ao mercado, o preço médio do livro cresceu 12,48% em 2012
  • Já com relação às vendas ao governo, houve no ano passado uma queda de 10,31% no número de exemplares adquiridos – 185,48 milhões, contra 166,35 milhões em 2011 – e uma redução de 5,2% no faturamento. As editoras venderam ao governo em 2012 R$ 1,31 bilhão, contra R$ 1,38 bilhão no ano anterior.

Uma das tendências observadas em 2012 foi em relação à produção de novos títulos, que cresceu 1,89% em relação às reimpressões. Foram 20,79 mil novos títulos publicados no ano passado, contra 20,4 mil em 2011. As reimpressões, por sua vez, caíram quase 3%, passando de 37,78 mil em 2011 para 36,68 mil no ano passado.

No balanço deste ano, o SNEL citou pela primeira vez o número de livros exportados, que chegou a 3 milhões de exemplares e faturou R$ 56,9 milhões.

O levantamento anual é feito pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) da Universidade de São Paulo, sob encomenda da Câmara Brasileira do Livro (CBL) e do Snel.



Adaptado do jornal Correio Braziliense e do site Uol Economia. 
Tabela: SNEL

Um comentário:

  1. O preço do livro no Brasil está um absurdo. Deveria haver incentivos culturais que envolvessem a divulgação dos benefícios da leitura, desde que os livros tenham valores no mínimo justos. É triste ler que o faturamento aumentou assim (apesar de não sabermos o lucro líquido) como o valor do livro, as vendas caíram e o setor está satisfeito. Existe algum benefício fiscal nessa área?

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