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04 julho 2013

Incentivos perversos no Grupo X

Um texto do Valor Econômico (Como atuava o "dream team" de Eike na OGX - Cláudia Schüffner - Valor Econômico - 03/07/2013) mostra como incentivos podem ter um efeito perverso.

política de remuneração criada por Batista, que garantia bônus e ações da companhia para os principais executivos, que podiam receber em quatro anos e, em alguns casos, apenas dois, já que ele abriu exceções para permitir a retirada parcial em metade do tempo. Durante a campanha exploratória da OGX, a equipe de geologia comemorava as descobertas comprovadas apenas por meio da perfuração de poços estratigráficos que identificavam colunas de óleo, sem atentar para os riscos de que não fossem produtivos.

(...) Aos que alertavam para a necessidade de testes de produção para avaliar a vazão e permeabilidade dos reservatórios, a área de exploração dizia que não era necessário, porque a geologia era conhecida, conta uma fonte.

Um conhecido de Eike também vê defeitos na política de remuneração dos executivos do grupo, que segundo essa fonte acredita, incentivava resultados rápidos (para bônus e opções serem exercidas em 5 anos) ao invés de premiar uma postura mais conservadora.

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