30 junho 2013
Custo da Falência
A União Europeia fechou acordo na madrugada desta quinta-feira (27) para forçar investidores e poupadores ricos a compartilharem os custos de futuras falências bancárias. (...)
O acordo é bom para líderes da UE, que se reúnem mais tarde nesta quinta em Bruxelas, e podem mostrar que estão finalmente enfrentando com determinação a crise financeira que começou em meados de 2007.
"Pela primeira vez, concordamos sobre um mecanismo para proteger contribuintes", disse o ministro das Finanças holandês, Jeroen Dijsselbloem, referindo-se ao processo em que acionistas e detentores de títulos têm que suportar os custos da reestruturação.
As regras quebram um tabu na Europa de que poupadores não devem nunca perder seus depósitos, embora os países tenham alguma flexibilidade para decidir como e quando impor perdas aos credores de bancos em falência.
(...) Contribuintes em grande parte da Europa tiveram que pagar por uma série de resgates bancários profundamente impopulares desde o início da crise financeira que se espalhou pelo bloco ameaçando o futuro do euro.
A União Europeia gastou o equivalente a um terço de sua produção econômica para salvar seus bancos entre 2008 e 2011 usando dinheiro de contribuintes, mas lutando para conter a crise e, no caso da Irlanda, quase falindo o país.
De acordo com as regras, que entrarão em vigor até 2018, os países serão obrigados a distribuir perdas equivalentes a até 8% dos compromissos de um banco. (...)
Europa fecha acordo para custo de falência de banco recair sobre investidores - DA REUTERS
O acordo é bom para líderes da UE, que se reúnem mais tarde nesta quinta em Bruxelas, e podem mostrar que estão finalmente enfrentando com determinação a crise financeira que começou em meados de 2007.
"Pela primeira vez, concordamos sobre um mecanismo para proteger contribuintes", disse o ministro das Finanças holandês, Jeroen Dijsselbloem, referindo-se ao processo em que acionistas e detentores de títulos têm que suportar os custos da reestruturação.
As regras quebram um tabu na Europa de que poupadores não devem nunca perder seus depósitos, embora os países tenham alguma flexibilidade para decidir como e quando impor perdas aos credores de bancos em falência.
(...) Contribuintes em grande parte da Europa tiveram que pagar por uma série de resgates bancários profundamente impopulares desde o início da crise financeira que se espalhou pelo bloco ameaçando o futuro do euro.
A União Europeia gastou o equivalente a um terço de sua produção econômica para salvar seus bancos entre 2008 e 2011 usando dinheiro de contribuintes, mas lutando para conter a crise e, no caso da Irlanda, quase falindo o país.
De acordo com as regras, que entrarão em vigor até 2018, os países serão obrigados a distribuir perdas equivalentes a até 8% dos compromissos de um banco. (...)
Europa fecha acordo para custo de falência de banco recair sobre investidores - DA REUTERS
Pirâmide
O Ministério da Justiça abriu processo administrativo nesta sexta-feira (28) contra a empresa Telexfree, nome fantasia da Ympactus Comercial Limitada, por indícios de formação de pirâmide financeira.
A empresa, que tem sede no Espírito Santo, mas atuava pela internet, terá agora dez dias para apresentar sua defesa e poderá ser multada em até R$ 6 milhões caso fique comprovada a fraude.
Empresas prometem "riqueza fácil" e usam esquema pirâmide
A Telexfree se apresenta em seu site como fornecedora de serviços de voz. Mas faz propaganda de enriquecimento fácil a quem se torna "divulgador" dos serviços da empresa.
O trabalho oferecido pela TelexFree consiste em espalhar anúncios pela internet. Para participar, contudo, o colaborador tem de pagar uma taxa de adesão e comprar um "kit" que o habilita à função.
A empresa oferece ainda o pagamento de comissão a quem trouxer mais membros.
A Telexfree está proibida de aceitar novos colaboradores desde junho por determinação da 2ª Vara Cível de Rio Branco, sob pena de multa de R$ 100 mil a cada nova adesão. O caso chegou à Justiça após ação do Ministério Público do Acre. Uma mensagem no site alerta o internauta sobre a decisão judicial.
A Senacon (Secretaria Nacional do Consumidor), vinculada ao Ministério da Justiça, iniciou investigação sobre o caso em março deste ano após receber denúncias de diversos Procons e do Ministério Público do Acre.
"A prática de esquemas de pirâmides, além de crime, acarreta danos irreparáveis aos consumidores. As empresas que incorrerem nessas práticas também serão sancionadas com base no Código de Defesa do Consumidor", alertou Amaury Oliva, diretor do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor, da Senacon.
Ministério da Justiça abre processo contra Telexfree por indícios de pirâmide financeira - RENATA AGOSTINI - Folha de S Paulo - 28 de junho de 2013
DE BRASÍLIA
A empresa, que tem sede no Espírito Santo, mas atuava pela internet, terá agora dez dias para apresentar sua defesa e poderá ser multada em até R$ 6 milhões caso fique comprovada a fraude.
Empresas prometem "riqueza fácil" e usam esquema pirâmide
A Telexfree se apresenta em seu site como fornecedora de serviços de voz. Mas faz propaganda de enriquecimento fácil a quem se torna "divulgador" dos serviços da empresa.
O trabalho oferecido pela TelexFree consiste em espalhar anúncios pela internet. Para participar, contudo, o colaborador tem de pagar uma taxa de adesão e comprar um "kit" que o habilita à função.
A empresa oferece ainda o pagamento de comissão a quem trouxer mais membros.
A Telexfree está proibida de aceitar novos colaboradores desde junho por determinação da 2ª Vara Cível de Rio Branco, sob pena de multa de R$ 100 mil a cada nova adesão. O caso chegou à Justiça após ação do Ministério Público do Acre. Uma mensagem no site alerta o internauta sobre a decisão judicial.
A Senacon (Secretaria Nacional do Consumidor), vinculada ao Ministério da Justiça, iniciou investigação sobre o caso em março deste ano após receber denúncias de diversos Procons e do Ministério Público do Acre.
"A prática de esquemas de pirâmides, além de crime, acarreta danos irreparáveis aos consumidores. As empresas que incorrerem nessas práticas também serão sancionadas com base no Código de Defesa do Consumidor", alertou Amaury Oliva, diretor do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor, da Senacon.
Ministério da Justiça abre processo contra Telexfree por indícios de pirâmide financeira - RENATA AGOSTINI - Folha de S Paulo - 28 de junho de 2013
DE BRASÍLIA
Cia Aérea
A empresa aérea indiana Go Air decidiu recrutar somente mulheres como funcionárias de cabine (aeromoças). A razão: economia de combustível, já que as mulheres são mais leves que os homens. A empresa estima que a economia será 30 milhões de rúpias. E cada quilograma adicional tem um custo de 3 rúpias por hora de voo.
Chico Buarque: Cotidiano
♪ "Tô de Chico". Ofereço com carinho a postagem da vez para a Erika Chad, que em algum momento me apresentou a perfeita frase: "A sua mulher só está com você porque não pode estar com Chico Buarque". ♫ A sabedoria popular! ;)
Bom domingo a todos!
Para aumentar, clique na imagem.
Cotidiano: música escrita por Chico Buarque que retrata um sentimento nacional. Da vida sufocada do povo sob o regime militar. Não havia encanto nenhum na vida do casal, tudo parecia pré-determinado. O casal era composto por um homem que sustentava a casa e mulher que atendia aos seus anseios. Aquele velho modelo desgastado do cotidiano, sem espaço para rompimentos.
Fonte: Aqui
Bom domingo a todos!
Para aumentar, clique na imagem.
Cotidiano: música escrita por Chico Buarque que retrata um sentimento nacional. Da vida sufocada do povo sob o regime militar. Não havia encanto nenhum na vida do casal, tudo parecia pré-determinado. O casal era composto por um homem que sustentava a casa e mulher que atendia aos seus anseios. Aquele velho modelo desgastado do cotidiano, sem espaço para rompimentos.
Fonte: Aqui
29 junho 2013
Rir é o melhor remédio
Acima, as páginas da Prefeitura de Jacunda e da Danone. Em comum, Lorem Ipsum, ou seja,"é um texto utilizado para preencher o espaço de texto em publicações (jornais, revistas, e websites), com a finalidade de verificar o lay-out, tipografia e formatação antes de utilizar conteúdo real. Muitas vezes este texto também é utilizado em catálogos de tipografia para demonstrar textos e títulos escritos com as fontes." (Fonte: Aqui)
Fato da Semana
Fato: Os problemas financeiros das empresas de Eike
Batista
Qual a relevância
disto? – O empresário Eike Batista já foi o homem mais rico do Brasil. Além
disto, foi eleito em 2013 o empresário mais admirado, segundo pesquisa da revista Pequenas Empresas &
Grande Negócios. Muitos outros fatos comprovam que Batista é uma pessoa que
“venceu na vida”.
Os últimos meses não foram fáceis para Batista. Depois dos
problemas pessoais com seu filho, as empresas de seu grupo começaram a perder
valor de mercado. Em particular destaca-se a OSX, com dívidas de 2 bilhões de reais em curto prazo, sendo grande parte dinheiro do contribuinte.
Durante essa semana um relatório de um banco fazia uma previsão de que a empresa tinha dinheiro para mais um ano de operação, no máximo. Além disso, a empresa não está pagando seus fornecedores.
Durante essa semana um relatório de um banco fazia uma previsão de que a empresa tinha dinheiro para mais um ano de operação, no máximo. Além disso, a empresa não está pagando seus fornecedores.
Positivo ou Negativo?
– Parte do dinheiro é público. Somente na dívida de curto prazo da OSX existem
quase cinco reais de cada brasileiro. Sob este ponto de vista, os problemas da
empresa poderão significar que eu (e você) perderei meus cinco reais e
provavelmente ninguém será punido, nem mesmo quem tomou a decisão de fazer o
empréstimo.
Outro aspecto importante é o fato das empresas de Batista estarem no Novo Mercado: a quebra mostraria que esse segmento do mercado de capitais não está imune a crise. Ainda, a tentativa de salvar as empresas do grupo usando dinheiro público – leia-se BNDES, Banco do Brasil ou CEF – poderá ser pior, pois transfere-se renda do contribuinte para um empresário bilionário. Ou seja, é difícil imaginar que esta situação seja positiva.
Outro aspecto importante é o fato das empresas de Batista estarem no Novo Mercado: a quebra mostraria que esse segmento do mercado de capitais não está imune a crise. Ainda, a tentativa de salvar as empresas do grupo usando dinheiro público – leia-se BNDES, Banco do Brasil ou CEF – poderá ser pior, pois transfere-se renda do contribuinte para um empresário bilionário. Ou seja, é difícil imaginar que esta situação seja positiva.
Desdobramentos – Está
em curso uma operação de venda de parte dos ativos. O que o contribuinte espera
é que não entre mais dinheiro público na história, entretanto é difícil acreditar que
isto não ocorra.
(Existem semanas sem muitas possibilidades de "fato". Esta semana, além dos problemas financeiros de Batista, há destaque a várias notícias relacionadas ao fisco, conforme o leitor poderá perceber no Teste da Semana).
Teste da Semana
Este é um teste para verificar se você acompanhou de perto os principais eventos do mundo contábil. As respostas estão ao final.
1 – O House Financial Services Committee, dos Estados Unidos, votou, por 52 a 0, contra as medidas que esta entidade está tomando na área contábil:
FASB
PCAOB
SEC
2 – Com respeito a questão anterior, o assunto votado refere-se
à convergência das normas internacionais
ao rodízio das empresas de auditoria
às normas sobre derivativos
3 – Os reguladores continuam produzindo normas. Nesta semana o IASB divulgou uma minuta de norma para área de:
Ativos biológicos
Reconhecimento da receita
Seguros
4 – Uma estimativa mostrou que as empresas brasileiras com ações negociadas na bolsa (excluindo-se Vale e Petrobrás) já perderem cerca de R$16,6 bilhões desde março de 2013. Qual seria a razão destas “perdas”?
A mudança cambial
A mudança na normas dos reguladores
O aumento na alíquota
5 – O aperto das autoridades tributárias parece estar fazendo efeito. Nesta semana, uma empresa anunciou que pagará impostos na Inglaterra, no valor de 5 milhões de libras, por conta da reação das autoridades e dos clientes. Esta empresa denomina-se:
Amazon
Apple
Starbucks
6 – Ainda sobre tributos, esta celebridade também resolveu começar a quitar suas dívidas com o fisco de um país europeu:
Carla Bruni
Stefano Gabbana
Messi
7 – O fisco brasileiro conseguiu passar uma norma que permite o fechamento de fábricas que estejam inadimplentes com a Receita Federal. A decisão tem como alvo empresas do setor de:
Automóveis
Bebidas
Cigarros
8 – A Ernst&Young esteve envolvida num problema sobre a auditoria da empresa Zungui Haixi. A EY foi acusada de deixar de agir em tempo hábil pelas autoridades do:
Canadá
China
Estados Unidos
9 – A superprodução de normas atingiu esta semana uma nova geração de relatórios a serem adotados pelas empresas na área de:
Empresas Públicas (IFAC)
Pequenas Empresas (IASB)
Sustentabilidade (GRI)
10 – Dezenas de clubes de futebol deste país europeu estão sendo investigados por evasão tributária:
Espanha
Inglaterra
Itália
Acertando 10 ou 9 questões = medalha de ouro; 7 ou 8 = prata; 5 ou 6 = bronze
Respostas: (1) PCAOB; (2) rodízio das empresas de auditoria; (3) Seguros; (4) mudança cambial; (5) Starbucks; (6) Messi; (7) Cigarros; (8) Canadá; (9) Sustentabilidade (GRI); (10) Itália
1 – O House Financial Services Committee, dos Estados Unidos, votou, por 52 a 0, contra as medidas que esta entidade está tomando na área contábil:
FASB
PCAOB
SEC
2 – Com respeito a questão anterior, o assunto votado refere-se
à convergência das normas internacionais
ao rodízio das empresas de auditoria
às normas sobre derivativos
3 – Os reguladores continuam produzindo normas. Nesta semana o IASB divulgou uma minuta de norma para área de:
Ativos biológicos
Reconhecimento da receita
Seguros
4 – Uma estimativa mostrou que as empresas brasileiras com ações negociadas na bolsa (excluindo-se Vale e Petrobrás) já perderem cerca de R$16,6 bilhões desde março de 2013. Qual seria a razão destas “perdas”?
A mudança cambial
A mudança na normas dos reguladores
O aumento na alíquota
5 – O aperto das autoridades tributárias parece estar fazendo efeito. Nesta semana, uma empresa anunciou que pagará impostos na Inglaterra, no valor de 5 milhões de libras, por conta da reação das autoridades e dos clientes. Esta empresa denomina-se:
Amazon
Apple
Starbucks
6 – Ainda sobre tributos, esta celebridade também resolveu começar a quitar suas dívidas com o fisco de um país europeu:
Carla Bruni
Stefano Gabbana
Messi
7 – O fisco brasileiro conseguiu passar uma norma que permite o fechamento de fábricas que estejam inadimplentes com a Receita Federal. A decisão tem como alvo empresas do setor de:
Automóveis
Bebidas
Cigarros
8 – A Ernst&Young esteve envolvida num problema sobre a auditoria da empresa Zungui Haixi. A EY foi acusada de deixar de agir em tempo hábil pelas autoridades do:
Canadá
China
Estados Unidos
9 – A superprodução de normas atingiu esta semana uma nova geração de relatórios a serem adotados pelas empresas na área de:
Empresas Públicas (IFAC)
Pequenas Empresas (IASB)
Sustentabilidade (GRI)
10 – Dezenas de clubes de futebol deste país europeu estão sendo investigados por evasão tributária:
Espanha
Inglaterra
Itália
Acertando 10 ou 9 questões = medalha de ouro; 7 ou 8 = prata; 5 ou 6 = bronze
Respostas: (1) PCAOB; (2) rodízio das empresas de auditoria; (3) Seguros; (4) mudança cambial; (5) Starbucks; (6) Messi; (7) Cigarros; (8) Canadá; (9) Sustentabilidade (GRI); (10) Itália
Demonstrações relevantes
O presidente do Iasb, Hans Hoogervorst, em discurso em Amsterdam na quinta-feira, chamou a atenção para o risco dos relatórios anuais das empresas "se tornar simplesmente documentos de conformidade, em vez de instrumentos de comunicação".
Motivos não faltam. Segundo destaca a Reuters (Time to declutter annual reports, says accounting rule setter) as demonstrações do HSBC de 2012 continham 546 páginas, enquanto as do Royal Bank of Scotland (RBS) chegavam perto, com 543 páginas. Muitas delas não relevantes.
Segundo a Reuters, um estudo da empresa de contabilidade Deloitte encontrou que o tamanho médio dos relatórios anuais das empresas com ações no mercado de capitais do Reino Unido aumentou 56 por cento entre 1996 e 2010.
Seguros
Assim como o Iasb, o FASB também apresentou uma proposta que espera refletir as mudanças ocorridas no mercado de seguros nos últimos anos, com o desenvolvimento de novos produtos. Além disto, igualmente o FASB tentou simplificar os modelos existentes de mensuração e reconhecimento dos seguros.
Frase
"É impossível vencer o Tour de France sem doping"
(Lance Armstrong, que venceu várias vezes a prova de ciclismo, dopado).
É o cúmulo do cinismo.
28 junho 2013
Frase
Trabalhei como contador por dois anos e meio, percebi que não era o que eu queria fazer com o resto da minha vida e decidi que iria dar uma chance à comédia.
Bob Newhart
Bob Newhart
Bob Newhart (Arthur Jeffries) e Jim Parsons (Sheldon Cooper) em The Big Bang Theory Episódio 22 da 6ª temporada: The Proton Resurgence |
Reinvenção da comunicação: Glam Media
Felix Salmon postou no Tumblr. a informação de que ano passado três blogueiros do Glam Media arrecadaram R$ 1 milhão em receitas relacionadas a propagandas. Há apenas uma pessoa no mundo editorial tradicional que ganha esse tipo de dinheiro e é a Anna Wintour*, a renomada editora da Vogue.
A Glam Media foi fundada em 2003, na mesma época em que a Gawker Media e a Weblogs Inc.
Para mais? Clique aqui (em inglês).
*Em 2003, Lauren Weisberger, uma ex-assistente pessoal de Wintour na vida real, escreveu o best-seller O Diabo Veste Prada, em estilo ficcional, sobre a história de uma autoritária, rude e temida editora de moda de uma revista influente e seu relacionamento com suas secretárias, produtoras, assistentes e demais personagens do mundo da moda. O livro conta como Andrea Sachs, a jovem estagiária recém-formada e personagem principal, vive o inferno nas mãos de sua chefe, a poderosa editora "Miranda Priestly", e é considerado com uma biografia de Lauren durante seu período como assistente de Wintour na Vogue, apesar de negado pela autora que insiste ser apenas uma obra de ficção.
Dame Anna Wintour é a atual editora-chefe da edição norte-americana da revista Vogue, a mais conceituada e importante publicação de moda do mundo e um dos seus maiores ícones. Foi exibido um documentário na televisão sobre seu trabalho, chamado The September Issue. [Wikipedia]
A Glam Media foi fundada em 2003, na mesma época em que a Gawker Media e a Weblogs Inc.
Para mais? Clique aqui (em inglês).
*Em 2003, Lauren Weisberger, uma ex-assistente pessoal de Wintour na vida real, escreveu o best-seller O Diabo Veste Prada, em estilo ficcional, sobre a história de uma autoritária, rude e temida editora de moda de uma revista influente e seu relacionamento com suas secretárias, produtoras, assistentes e demais personagens do mundo da moda. O livro conta como Andrea Sachs, a jovem estagiária recém-formada e personagem principal, vive o inferno nas mãos de sua chefe, a poderosa editora "Miranda Priestly", e é considerado com uma biografia de Lauren durante seu período como assistente de Wintour na Vogue, apesar de negado pela autora que insiste ser apenas uma obra de ficção.
Dame Anna Wintour é a atual editora-chefe da edição norte-americana da revista Vogue, a mais conceituada e importante publicação de moda do mundo e um dos seus maiores ícones. Foi exibido um documentário na televisão sobre seu trabalho, chamado The September Issue. [Wikipedia]
UFC ou UFCE
Em entrevista a um programa da TV O Povo, o reitor da Universidade Federal do Ceará, Jesualdo Farias, revelou que em breve a instituição pode mudar de sigla – talvez passe a usar um padrão de 4 letras, como UFCE, para se diferenciar do UFC, o Ultimate Fighting Championship, maior organização de artes marciais mistas (MMA) do mundo – “Acho que essa é a única saída para que possamos estar na primeira linha do Google” :) confessa Jesualdo.
Fonte: Aqui
Matemática e Default
Um estudo realizado nos Estados Unidos conseguiu evidências de que as pessoas que não conseguem fazer algumas operações matemáticas básicas são mais propensas a ter problemas com suas hipotecas.
Usando 300 pessoas que tiveram problemas financeiros entre 2006 e 2007, os pesquisadores pediram que respondessem cinco questões de matemática simples. Algo como: "um sofá custa 300 dólares, mas está sendo vendido pela metade do preço. Quanto custa o sofá?". A pesquisa descobriu que a pontuação de crédito não é boa em prever a capacidade de pagar a hipoteca em dia, mas que a pontuação nas questões de matemática sim.
Uma possível explicação é que as pessoas que não possuem habilidades matemáticas podem ser enganadas mais facilmente.
Mais aqui
Usando 300 pessoas que tiveram problemas financeiros entre 2006 e 2007, os pesquisadores pediram que respondessem cinco questões de matemática simples. Algo como: "um sofá custa 300 dólares, mas está sendo vendido pela metade do preço. Quanto custa o sofá?". A pesquisa descobriu que a pontuação de crédito não é boa em prever a capacidade de pagar a hipoteca em dia, mas que a pontuação nas questões de matemática sim.
Uma possível explicação é que as pessoas que não possuem habilidades matemáticas podem ser enganadas mais facilmente.
Mais aqui
Universidade de Coimbra é cinco estrelas
Biblioteca da Universidade de Coimbra |
A Universidade de Coimbra (UC) obteve a pontuação máxima (cinco estrelas) em várias áreas no novo ranking internacional «QS Stars University Ratings», uma iniciativa da QS Intelligence Unit, responsável, entre outros, pelo «QS World University Rankings».
A UC é a primeira universidade portuguesa a integrar este ranking, tendo superado com sucesso os oito meses de auditoria externa a que foi sujeita. Os resultados agora divulgados atribuem à UC cinco estrelas nas áreas da investigação, inovação, internacionalização, instalações e acessibilidades, tendo a classificação global sido de quatro estrelas.
Segundo a QS Stars “uma universidade com esta classificação é altamente internacional, demonstrando excelência tanto na investigação como no ensino. Configura uma instituição que promove um excelente ambiente tanto para os estudantes como para os docentes”.
O QS Stars é um sistema de classificação das instituições de ensino superior (IES) complementar aos rankings universitários mais tradicionais. Neste sistema as instituições são classificadas com base na avaliação de critérios mais abrangentes, sendo auditados mais de 80 indicadores, integrados nas seguintes áreas: Ensino, Empregabilidade, Investigação, Internacionalização, Instalações, Ensino à distância/online, Disciplina, Acreditação, Cultura, Inovação, Compromisso e Acesso.
Para o Vice-reitor responsável pela área da investigação, Amílcar Falcão, “a UC orgulha-se dos resultados obtidos no QS Stars”. Refere também que a Universidade fica assim mais forte “para enfrentar o futuro. Conhecermo-nos melhor é o primeiro passo para que possamos melhorar o nosso desempenho. Estamos agora mais organizados e conscientes das nossas forças e das nossas fraquezas. Fica para nós mais claro que caminhos temos de percorrer para alcançar patamares mais exigentes”.
De referir que a Universidade de Coimbra foi considerada, em 2012, pela QS, como a melhor instituição de ensino superior em Portugal.
Fonte: aqui
27 junho 2013
Brazil Tops the 2013 QS World University Rankings: Latin America
Brazil has retained its position as Latin America’s leading center of higher education in the latest QS rankings for the region.
With two of the top three universities in the ranking and 11 of the top 30, Brazil‘s domination is even more complete than last year. The size of the country’s higher education system, together with strong recent investment, leaves it well ahead of its rivals.
Universidade de São Paulo (USP) remains narrowly ahead of Chile’s Pontificia Universidad Católica at the head of the ranking, with Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) in third place. USP topped the employers’ poll and was the most visible university on the web, as well as performing strongly on the other indicators. It moved up 30 places in the 2012 QS World University Rankings, breaking into the top 150 for the first time.
At a forum on international mobility held in February, Leandro Tessler, an associate professor and adviser to the president of Unicamp, said that poor English and resistance to English-taught programs represented the biggest obstacle to the competitiveness of Latin American universities. He saw intra-regional mobility and the establishment of joint and dual degree programs between Brazilian and European universities as more positive trends.
Brazil’s higher education landscape
Brazil has 28 of the top 100 universities in Latin America and no fewer than 77 feature in the top 300 places. Most have either improved or held their position since last year.
At the top of the table, the most progress has been made by Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho", which has moved up three places to enter the top 10. Further down, Universidade Federal de Goiás has leapt almost 30 places to appear in the top 100 for the first time.
The Brazilian government is investing heavily in the country’s students and researchers, both at its own institutions and elsewhere in the world. Its flagship program, Science Without Borders, promises to send up to 100,000 undergraduates and postgraduates overseas by 2014. Host countries include France, the United Kingdom and the United States.
Within Brazil, there are now more than 6.5 million higher education students, about 1 million of them in federal institutions and 620,000 in state institutions. Nearly three-quarters of all Brazilian students, some 5 million in all, are enrolled in private institutions, most of them for-profit.
The government has also focused on widening participation in higher education, which remains free for students of any nationality. In August 2012 the Brazilian President, Dilma Rousseff, signed a bill requiring all federal universities to reserve half of the places in each degree program for students from public schools, giving preference to those from poor families and from black and other ethnic groups.
However, Brazil still ranked only 41st out of leading 50 countries for the strength of its higher education system in an analysis produced for the Universitas 21 network. The controversial ranking aggregates data on higher education spending with a range of other measures including the proportions of female staff and students, the “policy and regulatory environment”, digital connectivity and research output.
The Brazilian Ministry of Education conducts one of the world’s biggest quality assurance exercises to benchmark standards. The latest General Courses Index (IGC) covered 8,665 courses at 1,387 of the country’s universities and colleges, finding overall improvement without considering that performance had yet reached a satisfactory level.
The exercise covered only a small part of Brazilian higher education, concentrating on courses in science, education and some areas of technology. The IGC process will reach all subject areas on a three-year cycle, although it does not cover private institutions. When scores for all courses are combined, Unicamp appears top in the IGC reckoning.
Research quality and quantity has also been improving in Brazil. The Thomson Reuters report, "Building Bricks: Exploring the Global Research and Innovation Impact of Brazil, Russia, India, China and South Korea", found that Brazilian research output is highest in the life sciences, while its top research strengths, measured by citation impact, are in physics, mathematics and engineering.
With two of the top three universities in the ranking and 11 of the top 30, Brazil‘s domination is even more complete than last year. The size of the country’s higher education system, together with strong recent investment, leaves it well ahead of its rivals.
Universidade de São Paulo (USP) remains narrowly ahead of Chile’s Pontificia Universidad Católica at the head of the ranking, with Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) in third place. USP topped the employers’ poll and was the most visible university on the web, as well as performing strongly on the other indicators. It moved up 30 places in the 2012 QS World University Rankings, breaking into the top 150 for the first time.
At a forum on international mobility held in February, Leandro Tessler, an associate professor and adviser to the president of Unicamp, said that poor English and resistance to English-taught programs represented the biggest obstacle to the competitiveness of Latin American universities. He saw intra-regional mobility and the establishment of joint and dual degree programs between Brazilian and European universities as more positive trends.
Brazil’s higher education landscape
Brazil has 28 of the top 100 universities in Latin America and no fewer than 77 feature in the top 300 places. Most have either improved or held their position since last year.
At the top of the table, the most progress has been made by Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho", which has moved up three places to enter the top 10. Further down, Universidade Federal de Goiás has leapt almost 30 places to appear in the top 100 for the first time.
The Brazilian government is investing heavily in the country’s students and researchers, both at its own institutions and elsewhere in the world. Its flagship program, Science Without Borders, promises to send up to 100,000 undergraduates and postgraduates overseas by 2014. Host countries include France, the United Kingdom and the United States.
Within Brazil, there are now more than 6.5 million higher education students, about 1 million of them in federal institutions and 620,000 in state institutions. Nearly three-quarters of all Brazilian students, some 5 million in all, are enrolled in private institutions, most of them for-profit.
The government has also focused on widening participation in higher education, which remains free for students of any nationality. In August 2012 the Brazilian President, Dilma Rousseff, signed a bill requiring all federal universities to reserve half of the places in each degree program for students from public schools, giving preference to those from poor families and from black and other ethnic groups.
Tracking progress at Brazilian universities
The latest salary research by the Organisation for Economic Cooperation and Development showed that the earnings premium enjoyed by graduates over non-graduates in Brazil to be the highest in the world. The gap had continued to widen between 2009 and 2010.However, Brazil still ranked only 41st out of leading 50 countries for the strength of its higher education system in an analysis produced for the Universitas 21 network. The controversial ranking aggregates data on higher education spending with a range of other measures including the proportions of female staff and students, the “policy and regulatory environment”, digital connectivity and research output.
The Brazilian Ministry of Education conducts one of the world’s biggest quality assurance exercises to benchmark standards. The latest General Courses Index (IGC) covered 8,665 courses at 1,387 of the country’s universities and colleges, finding overall improvement without considering that performance had yet reached a satisfactory level.
The exercise covered only a small part of Brazilian higher education, concentrating on courses in science, education and some areas of technology. The IGC process will reach all subject areas on a three-year cycle, although it does not cover private institutions. When scores for all courses are combined, Unicamp appears top in the IGC reckoning.
Research quality and quantity has also been improving in Brazil. The Thomson Reuters report, "Building Bricks: Exploring the Global Research and Innovation Impact of Brazil, Russia, India, China and South Korea", found that Brazilian research output is highest in the life sciences, while its top research strengths, measured by citation impact, are in physics, mathematics and engineering.
Leia mais aqui (em inglês)
Ainda: Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (11); Universidade Federal do Rio Grande do Sul (14); Unifesp (17); PUC Rio de Janeiro (18); Universidade de Brasília (21); PUC São Paulo (28); Universidade Federal de São Carlos (29); UERJ (35); UFPR (37); PUC Rio Grande do Sul (41); Universidade Federal do Pernambuco (43); Universidade Federal Fluminense (47); Universidade Federal de Santa Catarina (49).
Áreas de concentração da USP estão classificadas entre as melhores do mundo
A USP (Universidade de São Paulo) teve 29 de suas áreas de concentração classificadas entre as melhores do mundo. O QS World University Rankings by Subject 2013, elaborado pela Quacquarelli Symonds, classificou e avaliou 30 áreas da USP.
Em quatro áreas de concentração, a USP ficou entre as 50 melhores do mundo. São elas: Agricultura e Silvicultura, na 24ª colocação; Filosofia em 41ª; Estatística e Pesquisa Operacional em 41º lugar; Educação na 45ª colocação, e Comunicação e Estudos Midiáticos, que está no 48º lugar.
O ranking, que está em sua terceira edição e foi divulgado no último dia 8 de maio, avaliou 2.858 universidades em todo o mundo e classificou 678 instituições, no total. Com essas classificações, a USP ficou entre as 100 melhores do mundo em 26 áreas de concentração, em duas áreas ficou entre as 150 melhores e, em uma delas, entre as 200 melhores do mundo.
A única área de concentração da USP que não obteve classificação dentre as 30 áreas avaliadas no ranking foi a de Contabilidade e Finanças.
Confira aqui as classificações obtidas pela USP.
Fonte: Aqui
Em quatro áreas de concentração, a USP ficou entre as 50 melhores do mundo. São elas: Agricultura e Silvicultura, na 24ª colocação; Filosofia em 41ª; Estatística e Pesquisa Operacional em 41º lugar; Educação na 45ª colocação, e Comunicação e Estudos Midiáticos, que está no 48º lugar.
O ranking, que está em sua terceira edição e foi divulgado no último dia 8 de maio, avaliou 2.858 universidades em todo o mundo e classificou 678 instituições, no total. Com essas classificações, a USP ficou entre as 100 melhores do mundo em 26 áreas de concentração, em duas áreas ficou entre as 150 melhores e, em uma delas, entre as 200 melhores do mundo.
A única área de concentração da USP que não obteve classificação dentre as 30 áreas avaliadas no ranking foi a de Contabilidade e Finanças.
Confira aqui as classificações obtidas pela USP.
Fonte: Aqui
Repsol x Argentina
Em 2012 a Argentina resolveu tomar os ativos da empresa de petróleo espanhola Repsol. Na ocasião este blog mostrou que a empresa não estava preparada para o evento, apesar do investimento na Argentina ser o mais relevante para a empresa.
Agora o The Telegraph (Repsol rejects Argentina's compensation offer for YPF seizure) informa que o conselho de administração da empresa rejeitou a oferta de 5 bilhões de dólares, não caixa, pelos ativos expropriados. Segundo as demonstrações contábeis da Repsol, os investimentos realizados correspondiam a 6 bilhões de euros (ou 7,8 bilhões de dólares).
A Repsol deseja 10,5 bilhões de dólares, mas aceita negociar fora dos tribunais em ativos líquidos. E a proposta da Argentina inclui participação em uma joint-venture para desenvolver uma região denominada Vaca Muerta.
Agora o The Telegraph (Repsol rejects Argentina's compensation offer for YPF seizure) informa que o conselho de administração da empresa rejeitou a oferta de 5 bilhões de dólares, não caixa, pelos ativos expropriados. Segundo as demonstrações contábeis da Repsol, os investimentos realizados correspondiam a 6 bilhões de euros (ou 7,8 bilhões de dólares).
A Repsol deseja 10,5 bilhões de dólares, mas aceita negociar fora dos tribunais em ativos líquidos. E a proposta da Argentina inclui participação em uma joint-venture para desenvolver uma região denominada Vaca Muerta.
Futebol Italiano
Na terça-feira [24/06] a polícia da Itália invadiu dezenas de escritórios de clubes de futebol do país, incluindo Juventus, Milan e Inter. A polícia está investigando evasão fiscal, lavagem de dinheiro e outros crimes relacionados a transferências de jogadores. A polícia obteve documentos, incluindo contratos de jogadores, mas não prendeu ninguém.
Além dos clubes italianos, a investigação também envolve clubes estrangeiros, mas nenhum nome específico foi citado. A investigação parece fazer parte de um esforço daquele país de evitar os crimes tributários.
Na semana passada dois famosos estilistas da grife Dolce & Gabbana, foram condenados (Domenico Dolce e Stefano Gabbana). Na Espanha o jogador de futebol Messi está sendo investigado.
Leia mais aqui (em inglês).
Além dos clubes italianos, a investigação também envolve clubes estrangeiros, mas nenhum nome específico foi citado. A investigação parece fazer parte de um esforço daquele país de evitar os crimes tributários.
Na semana passada dois famosos estilistas da grife Dolce & Gabbana, foram condenados (Domenico Dolce e Stefano Gabbana). Na Espanha o jogador de futebol Messi está sendo investigado.
Leia mais aqui (em inglês).
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Relatórios Ambientais
A Conferência Global sobre Sustentabilidade e Relatórios Corporativos, organizada pelo Global Reporting Initiative, realizada em Amsterdam entre os dias 22 a 27 de maio, definiu a quarta geração de diretrizes para os relatórios de sustentabilidade a serem adotados pelas empresas. O objetivo é aumentar o número de empresas relatando informações ambientais, sociais e de governança (da sigla em inglês ESG - Environment, Social & Governance) e, com isso, elevar o nível da relevância das informações. As medidas preconizam o engajamento dos públicos estratégicos, como governos e organizações não governamentais (ONGs) e o aprimoramento dos indicadores relativos à emissão dos gases de efeito estufa do Carbon Disclosure Project (CDP) e sobre a cadeia de suprimentos e de anticorrupção.
"Hoje o que se vê é um grande número de empresas, cujos quadros de funcionários que trabalham com sustentabilidade dominam esse tema. Porém, se esbarra em muitas outras que acham que o assunto pode virar um indicador negativo e transformam o relatório em peça de marketing", declara Glaucia Terreo, diretora no Ponto Focal GRI no Brasil. Para ela, o foco dos relatórios sobre sustentabilidade depende muito dos principais executivos das empresas, que nem sempre estão envolvidos com essas questões. Esses dirigentes de empresas, segundo Glaucia, costumam estar tão preocupados com os negócios do dia a dia que acabam relegando a sustentabilidade a uma questão cosmética. Muita coisa precisar evoluir a partir do avanço intelectual na forma de fazer cálculos e medir as coisas. Não se trata simplesmente de publicar um relatório.
Cerca de 250 empresas produzem relatórios no Brasil. A maioria está na curva de aprendizado, de acordo com o Global Reporting Initiative, mas uma parte já enxerga o documento como ferramenta dos negócios. Dessa elite fazem parte cerca de 30 companhias listadas na bolsa que causam impactos ambientais, têm interação com o mercado internacional e CEOs que encaram o relatório de sustentabilidade como uma peça importante para a tomada de decisões. O retorno é importante para a reputação e a credibilidade da organização, para administrar a relação com a comunidade e stakeholders (principais interessados), com o negócio e para melhorar a própria gestão, porque um relatório ajuda a perceber as relações transversais dentro da companhia. "Maior transparência torna a empresa mais atraente para o investidor. Há impacto na atividade, mas a possibilidade de acidente e escândalo é menor", afirma Glaucia Terreo, do GRI.
O engajamento do público estratégico é importante para avaliar o impacto da atividade desenvolvida pela empresa. "A ideia é que a sociedade seja a auditoria do relatório. O que falta ao Brasil é essa maior interação entre as empresas e os stakeholders", afirma. Algumas empresas têm chamado especialistas, muitas vezes antagônicos, para participar da discussão. As empresas que são mais maduras vão pegar os diagnósticos apontados para completar o engajamento, assumindo o problema e estabelecendo metas de melhoria", diz a diretora do GRI.
"Nos últimos dez anos, o esforço de elaboração dos relatórios de sustentabilidade teve um crescimento expressivo no Brasil, principalmente pelas empresas listadas em bolsa. Mas a qualidade ainda está aquém da quantidade", afirma Clarissa Lins, diretora-executiva da Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável (FBDS). As diretrizes do Global Reporting Initiative, segundo ela, tiveram papel fundamental, mas as empresas se perderam na aplicação. A expectativa é que o processo de amadurecimento leve as organizações a produzir relatórios focados no que realmente interessa.
A experiência ensina que uma boa peça não precisa ser um calhamaço interminável e pode incorporar recursos de mídia, principalmente na versão online, que ajudam o interessado a se aprofundar no trabalho. A Shell internacional, por exemplo, definiu um limite de 60 páginas para seus relatórios. Um documento que traga depoimento de atores ou cria um link para estudo acadêmico pode criar um relato mais crível e equilibrado ao mostrar que a empresa está preparada para os desafios. "Hoje ainda persiste a cultura de que o que é ruim não é para ser dito. Quem destaca só impactos positivos acaba gerando desconfiança. Relatório não é peça de propaganda", afirma Clarissa Lins, da FBDS.
Relatórios que revelam competência são importantes não apenas para melhorar a imagem das companhias. Eles podem representar também uma conquista de uma fatia maior do mercado, além de aumentar a fidelização do consumidor. Esses documentos, quando bem preparados, também produzem impactos na melhoria de gestão e processos. Como muitas agências de fomento costumam premia a melhor gestão ambiental, também são importantes para garantir crédito facilitado.
"Muitas empresas estacionaram no nível das melhores práticas, outras querem aprender o que há de melhor. O foco na relevância e na cadeia de valor, além de uma definição melhor do papel da liderança, são importantes na concepção de um relatório corporativo. Outro movimento é o do relatório integrado, que aproxima as áreas financeiras e de sustentabilidade das empresas. A agenda nem sempre é fácil. É um desafio que as algumas companhias já começam a encarar com maior maturidade", acrescenta Clarissa.
Relatórios ambientais já chegaram à quarta geração - Paulo Vasconcellos - Valor Econômico - 26/06/2013
"Hoje o que se vê é um grande número de empresas, cujos quadros de funcionários que trabalham com sustentabilidade dominam esse tema. Porém, se esbarra em muitas outras que acham que o assunto pode virar um indicador negativo e transformam o relatório em peça de marketing", declara Glaucia Terreo, diretora no Ponto Focal GRI no Brasil. Para ela, o foco dos relatórios sobre sustentabilidade depende muito dos principais executivos das empresas, que nem sempre estão envolvidos com essas questões. Esses dirigentes de empresas, segundo Glaucia, costumam estar tão preocupados com os negócios do dia a dia que acabam relegando a sustentabilidade a uma questão cosmética. Muita coisa precisar evoluir a partir do avanço intelectual na forma de fazer cálculos e medir as coisas. Não se trata simplesmente de publicar um relatório.
Cerca de 250 empresas produzem relatórios no Brasil. A maioria está na curva de aprendizado, de acordo com o Global Reporting Initiative, mas uma parte já enxerga o documento como ferramenta dos negócios. Dessa elite fazem parte cerca de 30 companhias listadas na bolsa que causam impactos ambientais, têm interação com o mercado internacional e CEOs que encaram o relatório de sustentabilidade como uma peça importante para a tomada de decisões. O retorno é importante para a reputação e a credibilidade da organização, para administrar a relação com a comunidade e stakeholders (principais interessados), com o negócio e para melhorar a própria gestão, porque um relatório ajuda a perceber as relações transversais dentro da companhia. "Maior transparência torna a empresa mais atraente para o investidor. Há impacto na atividade, mas a possibilidade de acidente e escândalo é menor", afirma Glaucia Terreo, do GRI.
O engajamento do público estratégico é importante para avaliar o impacto da atividade desenvolvida pela empresa. "A ideia é que a sociedade seja a auditoria do relatório. O que falta ao Brasil é essa maior interação entre as empresas e os stakeholders", afirma. Algumas empresas têm chamado especialistas, muitas vezes antagônicos, para participar da discussão. As empresas que são mais maduras vão pegar os diagnósticos apontados para completar o engajamento, assumindo o problema e estabelecendo metas de melhoria", diz a diretora do GRI.
"Nos últimos dez anos, o esforço de elaboração dos relatórios de sustentabilidade teve um crescimento expressivo no Brasil, principalmente pelas empresas listadas em bolsa. Mas a qualidade ainda está aquém da quantidade", afirma Clarissa Lins, diretora-executiva da Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável (FBDS). As diretrizes do Global Reporting Initiative, segundo ela, tiveram papel fundamental, mas as empresas se perderam na aplicação. A expectativa é que o processo de amadurecimento leve as organizações a produzir relatórios focados no que realmente interessa.
A experiência ensina que uma boa peça não precisa ser um calhamaço interminável e pode incorporar recursos de mídia, principalmente na versão online, que ajudam o interessado a se aprofundar no trabalho. A Shell internacional, por exemplo, definiu um limite de 60 páginas para seus relatórios. Um documento que traga depoimento de atores ou cria um link para estudo acadêmico pode criar um relato mais crível e equilibrado ao mostrar que a empresa está preparada para os desafios. "Hoje ainda persiste a cultura de que o que é ruim não é para ser dito. Quem destaca só impactos positivos acaba gerando desconfiança. Relatório não é peça de propaganda", afirma Clarissa Lins, da FBDS.
Relatórios que revelam competência são importantes não apenas para melhorar a imagem das companhias. Eles podem representar também uma conquista de uma fatia maior do mercado, além de aumentar a fidelização do consumidor. Esses documentos, quando bem preparados, também produzem impactos na melhoria de gestão e processos. Como muitas agências de fomento costumam premia a melhor gestão ambiental, também são importantes para garantir crédito facilitado.
"Muitas empresas estacionaram no nível das melhores práticas, outras querem aprender o que há de melhor. O foco na relevância e na cadeia de valor, além de uma definição melhor do papel da liderança, são importantes na concepção de um relatório corporativo. Outro movimento é o do relatório integrado, que aproxima as áreas financeiras e de sustentabilidade das empresas. A agenda nem sempre é fácil. É um desafio que as algumas companhias já começam a encarar com maior maturidade", acrescenta Clarissa.
Relatórios ambientais já chegaram à quarta geração - Paulo Vasconcellos - Valor Econômico - 26/06/2013
26 junho 2013
OSX
Dois textos, em dois jornais diferentes, sobre a OSX.
O Estado de S Paulo (Caixa da OGX só suporta mais um ano, diz banco, Irany Tereza e Mariana Durão,
25/06/2013) destaca:O Estado de S Paulo (Caixa da OGX só suporta mais um ano, diz banco, Irany Tereza e Mariana Durão,
A OGX dispõe atualmente de recursos que sustentam a operação da empresa por, no máximo um ano, segundo relatório do banco HSBC, distribuído a clientes. "A posição de caixa e o consumo trimestral de caixa de US$ 500 milhões são uma preocupação: a atual posição de caixa de US$ 1,1 bilhão sustenta apenas mais três trimestres ou quatro", diz o relatório, que considera imprescindível o aporte de US$ 1 bilhão na empresa, prometido por Eike Batista. (...)
"A OGX vive uma crise de fluxo de caixa. Mas, tem projetos interessantes, ativos a vender. Acredito que, em algum momento, deva mudar de dono", diz o economista Edmar Almeida, do Grupo de Economia de Energia da UFRJ. Para ele, a intensa crise financeira da companhia não corresponde exatamente à sua situação. "Produção de petróleo é um negócio de alto risco. O problema é o enorme descompasso entre a expectativa vendida pela empresa e o que está sendo entregue."
Já o Valor Econômico (OSX não paga fornecedores desde abril - Cláudia Schüffner e Marta Nogueira- 25/06/2013) afirma:
O Valor apurou que centenas de donos de caminhões que transportavam brita por 460 km diariamente de uma pedreira em Muriaé até o porto do Açu estão sem receber de empresa terceirizada de Campos, que também não foi paga. Os valores são variados. "Infelizmente tivemos prejuízo, ligamos, e nos responderam que não existe data para o pagamento porque a OSX não paga", disse Armando Teixeira, de Manhuaçu, que tem R$ 18 mil a receber.
"Ninguém fala nada, não tem proposta de renegociação, de parcelamento, nada", reclama Jacimar Macedo, de Muriaé, que não recebe os R$ 15 mil que lhe são devidos desde abril. O rol de fornecedores com problemas de recebimento não para por aí. A informação é de que também existem dívidas não pagas com empresas que operam as pedreiras em Minas e até postos de combustível.
Canadá e E&Y
As autoridades do Canadá, mais especificamente da bolsa de Ontario, ordenaram a suspensão da negociação da empresa de vestuário e calçados chinesa Zungui Haixi. Este problema segue o da companhia Sino-Forest, que já foi notícia aqui no blog. Em comum entre as duas empresas, além da nacionalidade e da investigação ter ocorrido no Canadá, a empresa de auditoria.
Os reguladores canadenses afirmam que a empresa de auditoria deixou de agir em tempo hábil, apesar da existência de uma série de problemas nas demonstrações. A Ernest Young se defende dizendo que os problemas só foram noticiados após a auditoria de 2011 na empresa. Mas a acusação antecede este exercício, tendo sua origem na oferta pública inicial de 2009 e auditoria de 2010. (Foto: aqui)
Os reguladores canadenses afirmam que a empresa de auditoria deixou de agir em tempo hábil, apesar da existência de uma série de problemas nas demonstrações. A Ernest Young se defende dizendo que os problemas só foram noticiados após a auditoria de 2011 na empresa. Mas a acusação antecede este exercício, tendo sua origem na oferta pública inicial de 2009 e auditoria de 2010. (Foto: aqui)
Elementos Químicos descobertos por país
Acima, a famosa tabela periódica, com os elementos químicos, por país onde foi realizada a descoberta. Surpresa: os três países com maior número de descobertas são Reino Unido, Suécia e Alemanha. Somente depois os Estados Unidos, a França e a Rússia.
Como a maior parte dos elementos químicos foram descobertos antes do século XX, quando predominou a desenvolvimento científico dos Estados Unidos, a presença do Reino Unido seria justificada. Percebam que os últimos elementos químicos (parte de baixo da tabela) foram descobertos nos EUA. Mas a Suécia em segundo? Realmente é uma surpresa.
Como a maior parte dos elementos químicos foram descobertos antes do século XX, quando predominou a desenvolvimento científico dos Estados Unidos, a presença do Reino Unido seria justificada. Percebam que os últimos elementos químicos (parte de baixo da tabela) foram descobertos nos EUA. Mas a Suécia em segundo? Realmente é uma surpresa.
25 junho 2013
Lanchinhos espertos para tapear a fome no trabalho
Por mais que você tome aquele café da manhã reforçado, horas depois de arregaçar as mangas para trabalhar a fome já despertou? É nesse período, entre as refeições principais, que muita gente acaba enganando o estômago com café (e açúcar!) ou exagerando nos petiscos gordinhos. Para não cair nessa cilada, o jeito é manter sempre à mão uma opção de lanche saudável. A consultora de reeducação alimentar Aline Möller, da Fit Gourmet, reuniu sugestões perfeitas para essas ocasiões: "variar o cardápio, investindo em uma lista de compras diversificada e rica em ingredientes naturais é, junto com o planejamento, a chave para conseguir driblar a rotina corrida sem descuidar do corpo", ensina. Confira, a seguir, as sugestões da especialista para colocar o plano em prática.
Frutas frescas
"As menos sensíveis são as mais fáceis de carregar na bolsa. Nesse quesito, a dupla maçã e banana são infalíveis", brinca a profissional. Melão, melancia, mamão, pêssego, pera, mexerica... não importa qual seja a sua preferida. O cardápio é extenso e isso é ótimo para variar ao longo da semana. "Sempre ensino os meus clientes a carregar um potinho com uma fruta para um lanche da manhã e da tarde na bolsa acaba fazendo parte da rotina", esclarece.
Frutas secas
As versões secas de diversas frutas concentram ainda mais fibras, vitaminas e minerais do que sua própria versão natural. Das clássicas às mais exóticas, elas saciam a fome e dão mais energia, mas fique atenta para apostar nas versões açucaradas.
Iogurte
Se o seu ambiente de trabalho tiver geladeira e permitir que você guarde alguns itens por lá, vale investir no laticínio. A preferência aqui fica para o desnatado, que ajuda a equilibrar a flora intestinal, favorecendo a absorção dos nutrientes.
Oleaginosas
"O cuidado com elas está na quantidade", alerta Aline. A gordura boa deve ser consumida com moderação. Amêndoas, macadâmias, nozes... todas podem entrar na dieta, contanto que as maiores não ultrapassem de duas unidades por lanche e as menores por volta de cinco unidades.
Bolos
"Sempre sugiro receitas gostosas, só que mais litghs. O bolo de quinoa com frutas secas e farinha de arroz ou o de coco feito com farinha de coco são algumas boas opções para levar ao trabalho", explica a profissional.
Barrinhas
O consumo delas merece cuidado, mas seu mérito está na digestão lenta e no auxílio de ganho de massa magra. Por isso, as barrinhas saciam a fome por mais tempo. O importante aqui é ler o rótulo para evitar as opções com açúcar, gorduras saturadas ou trans e sódio.
Chás
"Enquanto o suco tem a desvantagem de perder algumas vitaminas ao longo do tempo, o chá traz o benefício de poder ser levado de casa para o trabalho sem grandes perdas", diz Aline, que recomenda preparar a bebida pela manhã e levar para tomá-la ao longo do dia.
[...]
Controlar a fome é seu maior desafio? O melão continua sendo um grande aliado. Rico em pectina, um tipo de fibra na forma de gel, ele aumenta rapidamente a sensação de saciedade. Experimente incluir pedaços da fruta na salada: o apetite diminui bastante logo no começo da refeição, evitando que você exagere nos pratos mais pesados. A dieta também fica mais gostosa: com textura macia e sabor levemente adocicado, o melão combina com as folhas verdes, especialmente as ardidinhas como rúcula e agrião.
Fonte: Aqui
Frutas frescas
"As menos sensíveis são as mais fáceis de carregar na bolsa. Nesse quesito, a dupla maçã e banana são infalíveis", brinca a profissional. Melão, melancia, mamão, pêssego, pera, mexerica... não importa qual seja a sua preferida. O cardápio é extenso e isso é ótimo para variar ao longo da semana. "Sempre ensino os meus clientes a carregar um potinho com uma fruta para um lanche da manhã e da tarde na bolsa acaba fazendo parte da rotina", esclarece.
Frutas secas
As versões secas de diversas frutas concentram ainda mais fibras, vitaminas e minerais do que sua própria versão natural. Das clássicas às mais exóticas, elas saciam a fome e dão mais energia, mas fique atenta para apostar nas versões açucaradas.
Iogurte
Se o seu ambiente de trabalho tiver geladeira e permitir que você guarde alguns itens por lá, vale investir no laticínio. A preferência aqui fica para o desnatado, que ajuda a equilibrar a flora intestinal, favorecendo a absorção dos nutrientes.
Oleaginosas
"O cuidado com elas está na quantidade", alerta Aline. A gordura boa deve ser consumida com moderação. Amêndoas, macadâmias, nozes... todas podem entrar na dieta, contanto que as maiores não ultrapassem de duas unidades por lanche e as menores por volta de cinco unidades.
Bolos
"Sempre sugiro receitas gostosas, só que mais litghs. O bolo de quinoa com frutas secas e farinha de arroz ou o de coco feito com farinha de coco são algumas boas opções para levar ao trabalho", explica a profissional.
Barrinhas
O consumo delas merece cuidado, mas seu mérito está na digestão lenta e no auxílio de ganho de massa magra. Por isso, as barrinhas saciam a fome por mais tempo. O importante aqui é ler o rótulo para evitar as opções com açúcar, gorduras saturadas ou trans e sódio.
Chás
"Enquanto o suco tem a desvantagem de perder algumas vitaminas ao longo do tempo, o chá traz o benefício de poder ser levado de casa para o trabalho sem grandes perdas", diz Aline, que recomenda preparar a bebida pela manhã e levar para tomá-la ao longo do dia.
[...]
Controlar a fome é seu maior desafio? O melão continua sendo um grande aliado. Rico em pectina, um tipo de fibra na forma de gel, ele aumenta rapidamente a sensação de saciedade. Experimente incluir pedaços da fruta na salada: o apetite diminui bastante logo no começo da refeição, evitando que você exagere nos pratos mais pesados. A dieta também fica mais gostosa: com textura macia e sabor levemente adocicado, o melão combina com as folhas verdes, especialmente as ardidinhas como rúcula e agrião.
Fonte: Aqui
Fisco e Cigarro
O Judiciário tem aplicado uma norma da época do regime militar para manter o fechamento de indústrias de cigarros inadimplentes com a Receita Federal. Em decisões recentes, o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região, em Brasília, confirmaram o direito do Fisco de cassar os registros das empresas. Medida que, na prática, as impede de funcionar.
Na quinta-feira, a Corte Especial do TRF, por sete votos a cinco, determinou o fechamento da Cia Sulamericana de Tabacos, devedora de R$ 402 milhões em PIS, Cofins e Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Segundo a Receita, nos últimos quatro anos, a companhia recolheu apenas 20% dos tributos devidos.
Segundo a Receita, oito fábricas foram fechadas por inadimplência desde 2008. Nenhuma conseguiu quitar as dívidas e voltar a funcionar. Atualmente, 14 empresas possuem registro especial e estão autorizadas a produzir cigarros e tabaco no Brasil. O Fisco também exige o registro para os produtores e vendedores de bebidas alcoólicas e biodiesel, além do papel utilizado em livros e jornais, imune ao pagamento de tributos.
Pelo Decreto-Lei nº 1.593, de 1977, a Receita Federal foi autorizada a cassar registros das empresas de cigarros devedoras de tributos federais. Sem mudanças na essência, a norma foi posteriormente alterada pela Lei nº 9.822, de 1999. Apesar da previsão legal, as indústrias têm recorrido ao Judiciário para questionar os atos do Fisco. Alegam sanção política ou tentam comprovar que possuem a certidão de regularidade fiscal.
Em maio, o Supremo declarou a norma constitucional. Com isso, chancelou a decisão da Receita de fechar a American Virginia Indústria Comércio Importação e Exportação de Tabacos, dona de uma dívida de R$ 2 bilhões com o Fisco. A decisão, porém, não foi unânime. Os ministros Gilmar Mendes, Marco Aurélio e Celso de Mello classificaram a medida como coercitiva para forçar o pagamento de tributos.
Com sede em Duque de Caxias (RJ), a Cia Sulamericana de Tabacos alega no Judiciário que dos 18 débitos que justificaram o cancelamento do registro - publicado em maio de 2012 - 12 haviam sido incluídos no Refis da Crise (Lei nº 11.941, de 2009). Porém, dos R$ 402 milhões exigidos, R$ 238,9 milhões não estavam sujeitos ao programa de parcelamento de débitos ficais do governo.
O julgamento do caso entrou noite adentro da quinta-feira. Depois de quase uma hora e meia, a maioria dos desembargadores da Corte Especial do TRF concluiu que a inadimplência da empresa decorre da "opção de não pagar tributos" e viola a economia e a saúde públicas, além de gerar concorrência desleal com companhias que arcam com uma carga tributária de 70% sobre o valor do produto. "A produção de cigarros no Brasil é tolerada com uma tributação parafiscal alta destinada à custear os gastos da União com doenças decorrentes do fumo", disse a desembargadora Selene de Almeida, primeira a votar a favor do fechamento da Sulamericana. "Mas torna-se intolerável se a empresa deixa de recolher os tributos", completou.
Pelo rastreamento da Receita, de março de 2008 ao mesmo mês de 2012, a Sulamericana teria produzido 328 milhões carteiras de cigarro. Produção que deveria gerar aos cofres públicos de R$ 242 milhões. No período, porém, a empresa teria recolhido R$ 47 milhões, segundo o Fisco.
Alguns desembargadores, porém, discordaram do entendimento da maioria. "Precisamos aplicar o direito, e não dar decisões moralistas", disse o desembargador Olindo Menezes. "A Fazenda diz que a continuidade da empresa representa ofensa à economia pública. Me parece justamente o contrário. Se parar de produzir, aí sim o rombo não será coberto", afirmou o desembargador Carlos Moreira Alves. Atualmente, a Sulamericana possui cerca de 200 funcionários.
Para a procuradora regional da Fazenda Nacional, Cristina Luisa Hedler, a decisão reforça o entendimento do Supremo de considerar os custos com saúde e a concorrência na análise de casos semelhantes. "A tendência, acredito, é que os tribunais levem em conta esses valores", diz.
Na quinta-feira, porém, a mesma Corte Especial manteve liminar que permite à Cibrasa Indústria e Comércio de Tabacos, situada no bairro da Penha (RJ), a continuar aberta. No caso, os desembargadores consideram que a empresa apresentou regularidade fiscal "condizente à sua capacidade". "Desde 2010, a empresa está aberta, mas a duras penas. Não há isonomia na base de cálculo do IPI entre as empresas", afirma o advogado da Cibrasa, Homero Flesch.
Em 2010, a Corte Especial do TRF também manteve o fechamento da Sudamax Indústria e Comércio de Cigarros, determinado pela Receita em outubro de 2006. A decisão foi unânime. O desembargador Moreira Alves disse, na quinta-feira, arrepender-se do voto. "Estou me penitenciando", disse, durante o julgamento do caso Sulamericana.
A advogada da Sulamericana, Vera Carla Cruz Silveira, afirma que recorrerá da decisão no próprio TRF e tentará levar a discussão ao Supremo. "É uma luta", disse. "A Fazenda insiste em dizer que o leading case no Supremo é favorável a ela. Mas a verdade é que o julgamento deve ser feito caso a caso", diz Vera, que também defende a Ficet Indústria e Comércio de Cigarros e Importação e Exportação, fechada em agosto de 2011.
Justiça aceita que Receita feche fábricas com débitos - Bárbara Pombo - Valor Econômico - 24/06/2013
Starbucks
A empresa de café Starbucks afirmou que pagou 5 milhões de libras em impostos no Reino Unido. E que irá pagar 15 milhões em 2014. O anúncio ocorreu após uma série de críticas dos parlamentares britânicos e dos clientes, já que a empresa nunca tinha pago impostos naquele país desde 2008.
No Reino Unido a alíquota é de 23%, mas a empresa de café, entre 2009 a 2012, apesar de ter receitas de 400 milhões de libras, conseguia evitar esta despesa através do "pagamento de royalties pelo uso da marca.
Nos últimos meses as empresas multinacionais estão sendo pressionadas a pagar mais impostos. O movimento começou com a Apple nos Estados Unidos, mas estendeu-se para outras empresas e outros países. Em geral as empresas praticam planejamento tributário, o que não é ilegal.
Fonte: Huffington Post
No Reino Unido a alíquota é de 23%, mas a empresa de café, entre 2009 a 2012, apesar de ter receitas de 400 milhões de libras, conseguia evitar esta despesa através do "pagamento de royalties pelo uso da marca.
Nos últimos meses as empresas multinacionais estão sendo pressionadas a pagar mais impostos. O movimento começou com a Apple nos Estados Unidos, mas estendeu-se para outras empresas e outros países. Em geral as empresas praticam planejamento tributário, o que não é ilegal.
Fonte: Huffington Post
Messi e os Impostos
Informamos que o jogador de futebol argentino Lionel Messi estava sendo investigado pelo fisco espanhol (aqui e aqui). Agora surge a notícia que Messi pagou 10 milhões de euros para tentar acertar sua situação fiscal nos anos de 2010 e 2011. Mas o jogador ainda possui pendências no período de 2007 a 2009, conforme informou um jornal de Barcelona.
O jogador está sendo acusado de evasão fiscal usando empresas no Reino Unido, Suiça e Uruguai. Existe uma audiência marcada em Barcelona, no dia 17 de setembro, onde o segundo jogador mais bem pago do mundo poderá esclarecer a sua situação.
O jogador está sendo acusado de evasão fiscal usando empresas no Reino Unido, Suiça e Uruguai. Existe uma audiência marcada em Barcelona, no dia 17 de setembro, onde o segundo jogador mais bem pago do mundo poderá esclarecer a sua situação.
24 junho 2013
Pesquisadores apresentam estudo sobre financiamento de campanhas eleitorais no STF
Nesta segunda-feira (24), o professor Mauricio Bugarin, do Departamento de Economia, e a doutora em Economia pela UnB, Adriana Cuoco Portugal, irão expor seus trabalhos e opiniões sobre o atual modelo de financiamento de campanhas eleitorais no Brasil, em audiência pública no Supremo Tribunal Federal (STF). [...]
A audiência está prevista para às 14h, na sala de Sessões da Primeira Turma, Anexo II-A, 3º andar. Os especialistas da UnB terão 15 minutos para analisar a influência do poder econômico sobre o resultado eleitoral. “Nosso argumento é bastante simples”, afirma o professor Mauricio Bugarin, líder do grupo de pesquisa do CNPq Economics and Politics Research Group. Para ele, proibir o financiamento privado, ou limitá-lo não vai resolver a questão da desigualdade eleitoral.
A ADI 4650 questiona a atual legislação eleitoral, que permite a doação de empresas às campanhas políticas. Segundo a OAB, as contribuições do setor privado nas eleições brasileiras geram uma desigualdade política e comprometem o funcionamento da democracia. A ação visa reduzir a participação do setor privado no financiamento de campanhas e, com isso, atingir condições mais igualitárias nas disputas. Hoje, pessoas jurídicas podem doar aos partidos até 2% do seu faturamento bruto declarado à Receita Federal. "Os candidatos têm mais, ou menos predileção no setor privado e por isso têm mais, ou menos vantagens no processo eleitoral”, concorda a doutora pela UnB, Adriana Portugal, especialista em Economia e processos eleitorais.
No entanto, os estudiosos da UnB acreditam que só essa medida é inócua para se alcançar o objetivo de menor desigualdade de recursos entre partidos. “O fato é que o mecanismo de distribuição de recursos públicos não está sendo discutido”, conta o professor Mauricio. Atualmente, um dos dispositivos utilizados para financiamento político, no Brasil, é o Fundo Partidário. Com ele, o Estado disponibiliza recursos aos partidos conforme a representatividade que cada um exerce no parlamento. “Essa distribuição considera a proporção de deputados que cada partido possui na Câmara”, explica Bugarin.
Como a ação proposta pela OAB desconsidera esse mecanismo de financiamento, a questão da desigualdade acaba não sendo abordada em sua amplitude, acredita o especialista. “O próprio Estado promove essa desigualdade, o Estado continuará incentivando os partidos mais fortes que, na ausência de outras fontes de financiamento, tenderão a se tornar dominantes”, afirma o professor da UnB.
O pesquisador também defende que o financiamento privado de campanha é parte "natural" do processo político. "As pessoas, partidos, candidatos precisam informar a sociedade de onde vêm, o que querem, quais posições defendem, que políticas gostariam de implantar. Para isso, precisam de recursos, e as empresas, assim como os indivíduos, querem contribuir. Caso a lei passe a proibir essa contribuição, eles encontrarão outros mecanismos criativos para fazê-lo, podendo, inclusive, lançar mão do caixa 2”, avalia Mauricio Bugarin.
O professor da UnB lembra das constantes transformações pela qual a Lei Eleitoral tem passado, nos últimos anos, e cita o exemplo do impeachmentdo ex-presidente Fernando Collor de Melo, em setembro de 92. Ele foi deposto do cargo por ter contado com dinheiro de empresas para se eleger. “O impeachment do Collor ocorreu por conta dessa questão. Ele recebeu doação privada e isso foi considerado ilegal na época. Passados alguns anos, aprovaram a lei permitindo o financiamento privado de campanhas”, lembra também Adriana Portugal.
A sugestão dos pesquisadores para o impasse é evitar medidas proibitivas inócuas e focar em alterações mais profundas, como o tamanho dos distritos eleitorais, hoje demasiadamente grandes no Brasil. “A gente não resolve problemas de incentivo com canetadas”, diz Bugarin. Ele lembra, ainda, que a Lei Eleitoral brasileira é amplamente estudada mundo afora. “Ela é fantástica do ponto de vista de divulgação das contribuições de campanha. Você pode saber detalhada e individualmente quem contribui para quem”, esclarece o professor da UnB.
A audiência pública no STF terá a participação dos cientistas políticos e pesquisadores da UnB Leonardo Barreto e Max Stabile, além de outros 12 expositores. Entre eles, estudiosos da Universidade de São Paulo (USP), movimentos sociais e partidos políticos. “Ele [ministro Luiz Fux, relator da ADI] queria ouvir a sociedade sobre isso. Além da questão jurídica, são importantes outros aspectos”, Bugarin. Uma sessão de debates já foi feita no último dia 17 de junho, com a participação de representantes do Judiciário e do Executivo.
Fonte: UnB Agência
A audiência está prevista para às 14h, na sala de Sessões da Primeira Turma, Anexo II-A, 3º andar. Os especialistas da UnB terão 15 minutos para analisar a influência do poder econômico sobre o resultado eleitoral. “Nosso argumento é bastante simples”, afirma o professor Mauricio Bugarin, líder do grupo de pesquisa do CNPq Economics and Politics Research Group. Para ele, proibir o financiamento privado, ou limitá-lo não vai resolver a questão da desigualdade eleitoral.
A ADI 4650 questiona a atual legislação eleitoral, que permite a doação de empresas às campanhas políticas. Segundo a OAB, as contribuições do setor privado nas eleições brasileiras geram uma desigualdade política e comprometem o funcionamento da democracia. A ação visa reduzir a participação do setor privado no financiamento de campanhas e, com isso, atingir condições mais igualitárias nas disputas. Hoje, pessoas jurídicas podem doar aos partidos até 2% do seu faturamento bruto declarado à Receita Federal. "Os candidatos têm mais, ou menos predileção no setor privado e por isso têm mais, ou menos vantagens no processo eleitoral”, concorda a doutora pela UnB, Adriana Portugal, especialista em Economia e processos eleitorais.
No entanto, os estudiosos da UnB acreditam que só essa medida é inócua para se alcançar o objetivo de menor desigualdade de recursos entre partidos. “O fato é que o mecanismo de distribuição de recursos públicos não está sendo discutido”, conta o professor Mauricio. Atualmente, um dos dispositivos utilizados para financiamento político, no Brasil, é o Fundo Partidário. Com ele, o Estado disponibiliza recursos aos partidos conforme a representatividade que cada um exerce no parlamento. “Essa distribuição considera a proporção de deputados que cada partido possui na Câmara”, explica Bugarin.
Como a ação proposta pela OAB desconsidera esse mecanismo de financiamento, a questão da desigualdade acaba não sendo abordada em sua amplitude, acredita o especialista. “O próprio Estado promove essa desigualdade, o Estado continuará incentivando os partidos mais fortes que, na ausência de outras fontes de financiamento, tenderão a se tornar dominantes”, afirma o professor da UnB.
O pesquisador também defende que o financiamento privado de campanha é parte "natural" do processo político. "As pessoas, partidos, candidatos precisam informar a sociedade de onde vêm, o que querem, quais posições defendem, que políticas gostariam de implantar. Para isso, precisam de recursos, e as empresas, assim como os indivíduos, querem contribuir. Caso a lei passe a proibir essa contribuição, eles encontrarão outros mecanismos criativos para fazê-lo, podendo, inclusive, lançar mão do caixa 2”, avalia Mauricio Bugarin.
O professor da UnB lembra das constantes transformações pela qual a Lei Eleitoral tem passado, nos últimos anos, e cita o exemplo do impeachmentdo ex-presidente Fernando Collor de Melo, em setembro de 92. Ele foi deposto do cargo por ter contado com dinheiro de empresas para se eleger. “O impeachment do Collor ocorreu por conta dessa questão. Ele recebeu doação privada e isso foi considerado ilegal na época. Passados alguns anos, aprovaram a lei permitindo o financiamento privado de campanhas”, lembra também Adriana Portugal.
A sugestão dos pesquisadores para o impasse é evitar medidas proibitivas inócuas e focar em alterações mais profundas, como o tamanho dos distritos eleitorais, hoje demasiadamente grandes no Brasil. “A gente não resolve problemas de incentivo com canetadas”, diz Bugarin. Ele lembra, ainda, que a Lei Eleitoral brasileira é amplamente estudada mundo afora. “Ela é fantástica do ponto de vista de divulgação das contribuições de campanha. Você pode saber detalhada e individualmente quem contribui para quem”, esclarece o professor da UnB.
A audiência pública no STF terá a participação dos cientistas políticos e pesquisadores da UnB Leonardo Barreto e Max Stabile, além de outros 12 expositores. Entre eles, estudiosos da Universidade de São Paulo (USP), movimentos sociais e partidos políticos. “Ele [ministro Luiz Fux, relator da ADI] queria ouvir a sociedade sobre isso. Além da questão jurídica, são importantes outros aspectos”, Bugarin. Uma sessão de debates já foi feita no último dia 17 de junho, com a participação de representantes do Judiciário e do Executivo.
Fonte: UnB Agência
A Contabilidade nos anos 80 do Século XIX
Na metade do século XIX surgiu no Brasil um grande número de
empresas, incluindo indústrias, bancos, seguros e estradas de ferro. A
população brasileira chegou a 14 milhões de habitantes em 1889, quando caiu o
império.
Nos anos 80, do século XIX, a Companhia Paulista, uma
estrada de ferro, publicava regularmente suas demonstrações, com periodicidade
semestral (1). O relatório da diretoria apresentado aos acionistas constava da
apuração do lucro, a proposta de distribuição de dividendos, a quantidade de
mercadorias transportadas, pagamentos de empréstimos, obras futuras, entre
outras.
É bem verdade que as informações contábeis são reduzidas. O
que corresponderia a atual Demonstração do Resultado possuía duas três linhas:
receitas, despesas e o saldo. Indicava também a relação entre despesa e
receita, que no caso da Cia Paulista atingia 39%. Esta elevada lucratividade
pode estar mascarada pela ausência da depreciação. Sobre a contabilidade,
somente uma observação (em linguagem da época): “está em dia esta parte do
serviço como podeis verificar pelos annexos ns. 3 e 4, e pelos livros, que
estão à vossa disposição.” E só.
Profissional
O profissional da contabilidade era denominado de
guarda-livros. Aqui cabe uma observação: alguns autores confundem a denominação
“contador”, existente desde a descoberta do Brasil. Este termo não corresponde
a profissão, mas uma função da administração pública. Em 1882, por exemplo, o
contador José Julio Dreys é o diretor de contabilidade do Tesouro Nacional (2).
Contabilidade Pública
Apesar da existência de legislação sugerindo a adoção do
regime de competência, o setor público ainda funcionava pelo caixa. Após o
encerramento da Guerra do Paraguai, que consumiu uma grande quantidade de recursos
nos anos 60, os relatórios da contabilidade pública apresentavam contínuos déficits.
Ademais, tudo leva a crer que existia uma grande desorganização nas contas
públicas (3). Em 1884 o governo nomeou uma comissão para compilar todas as
disposições e regulamentos da contabilidade do tesouro, tomando providências
para uniformizar a legislação (4). O presidente da comissão nomeada foi o Barão
de Paranapiacaba, que indicaria os demais membros.
Antes disto, o governo chegou a enviar para Europa um
conselheiro para estudar o serviço de
contabilidade e a organização do tesouro (5)
Ensino
Além das aulas particulares, a contabilidade era ensinada em
colégios e internatos, inclusive em escolas técnicas. E a contabilidade era
ensinada para homens e mulheres, garotos e adultos. O interessante é que o
ensino ocorria junto com matérias como leitura, caligrafia, ortografia e
gramática. Em 1884, por exemplo, o Collegio Paulistano anunciava que seu estabelecimento,
localizado na Rua do Barão de Itapetininga 6, na cidade de São Paulo, aceitava
no curso geral o ensinamento de contabilidade (6). O mesmo ocorria em outro
anuncio, onde a instrução primária considerava a leitura, caligrafia,
contabilidade e desenho linear (7).
Livro
Em 1883 é lançada a obra Manual
do Escriptorio, de Ildefonso de Sousa Cunha, como 153 páginas. O autor era
um guarda-livros que atuava no Rio de Janeiro, que depois passou a ser
negociante de fazendas, miudezas e ferragens (8). Anteriormente tinha publicado
Guia Theórico e prático da escripturação commercial
ou a escripturação a alcance de todos.
Também um autor deste período foi Jeronymo Joaquim de Oliveira,
que também era guarda-livros e escreveu o Compêndio
Commercial, publicado em Campos, no estado do Rio de Janeiro. O livro teve
duas edições, a primeira de 1878 e a segunda de 1887, três anos antes do seu
falecimento.
Finalmente, outro autor foi João Baptista da Silva Sobrinho,
empregado do tesouro nacional e docente do Collegio de Pedro II. Escreveu duas
obras na área: Noções elementares de
Escripturação Mercantil e Escripturação
Mercantil. O primeiro, de 24 páginas, publicado em 1882; o segundo, com 141
páginas, de 1885, que recebeu uma segunda edição em 1890.
(1) Vide, por exemplo, Correio Paulistano, edição 6979,
1880, p. 1-2, para o relatório submetido à assembleia de 29 de fevereiro de
1880.
(2) Correio Paulistano, edição 7651, 1882, p. 2.
(3) Correio Paulistano, edição 7689, 1882, p. 2. Conforme o
texto do jornal: “lamentamos a verdadeira desordem que do systema em voga,
resulta para a contabilidade”.
(4) Conforme notícia da Gazeta de Notícias e Correio do Rio,
publicada no Correio Paulistano, edição 8234, 1884, p. 3. É interessante notar
que esta comissão foi designada após a publicação da Lei de 20 de janeiro de
1883, que organizou a tesouraria e a contabilidade geral. Vide Correio
Paulistano, edição 8381, p.1, 1884.
(5) A Constituinte, edição 286, p. 3, 1880. Trata-se do
conselheiro João José do Rosario.
(6) Correio Paulistano, edição 8536, p. 3, 1884. A escola
anunciava que a diretora era “norte-americana”.
(7) Correio Paulistano, edição 8600, p. 2, 1885. Tratava-se
de um curso noturno, para adultos e menores, localizado na rua do Commercio.
(8) Esta informação e as seguintes foram retiradas do
Diccionário Bibliographico Brazileiro, de Augusto Victorino Alves Sacramento
Blake, publicado em 1895, pela Imprensa Nacional.
História da Contabilidade: Ainda João Lessa
Anteriormente postei sobre a figura de João Lessa. Na ocasião tinha pouca informação sobre o mesmo. Mas encontrei no Diccionário Bibliographico Brazileiro,
de Augusto Victorino Alves Sacramento Blake, publicado em 1895, pela Imprensa Nacional, informações adicionais.
Seu nome completo é João Francisco de Araújo Lessa, filho de
Bernardo Francisco Lossa, nascido em 13 de maio de 1829 e falecido em 1 de
dezembro de 1872. Fez o curso de comércio e tornou-se guarda-livros e professor
de matemática, francês, espanhol e contabilidade. Sua principal obra foi o Manual theorico e pratico do
guarda-livros : tratado completo de escripturação mercantil por partidas
simples, mixtas e dobradas,
publicado no Rio de Janeiro, 185S, com 208 páginas. Segunda edição de 1869. Logo
após sua morte, outra edição de 1881. Além de outras obras, não relacionadas
com a contabilidade. Consta que deixou inéditos: Historia do commercio
do Rio de Janeiro; Diccionario do commercio pelo systema de Mac Culloch;
Commentaríos ao código do commercio do Brazil.
Angela Lee Duckworth: A chave para o sucesso? A determinação.
Deixando um cargo de alto nível na área de consultoria, Angela Lee Duckworth tornou-se professora de matemática de alunos do sétimo ano, em escolas públicas da cidade de Nova Iorque. Ela imediatamente percebeu que o Q.I. não era a única coisa que separava alunos bem sucedidos de alunos com dificuldades. Aqui, ela explica sua teoria da "determinação" como indicador de sucesso.
Mais um excelente vídeo. O mais importante é a determinação a longo prazo, resistência, viver a vida como uma maratona, não como uma breve corrida.
Mais um excelente vídeo. O mais importante é a determinação a longo prazo, resistência, viver a vida como uma maratona, não como uma breve corrida.
Dívida em dólar
As empresas brasileiras com dívida no exterior já tiveram uma perda cambial equivalente a R$ 16,6 bilhões desde março, período em que o dólar aumentou quase
R$ 0,25, segundo estudo da consultoria Economatica.
O valor considera a atualização do endividamento de 244 empresas à nova cotação do dólar e despreza o impacto de eventuais operações com derivativos, contratos que visam proteger as companhias da variação cambial.
Juntas, as 244 empresas com ações em Bolsa tinham uma dívida no exterior da ordem de R$ 137,3 bilhões no final de março. Com o câmbio de ontem, essa dívida saltava para R$ 153,9 bilhões.
Desde março, o dólar à vista subiu 12,1%, passando de de R$ 2,0161 para R$ 2,2605.
O impacto da taxa de câmbio já é suficiente para consumir o equivalente a dois terços dos ganhos operacionais (lucro antes de pagar impostos e juros) dessas empresas no primeiro trimestre de 2013: R$ 24,9 bilhões.
O estudo exclui empresas gigantes como Vale e Petrobras, além dos bancos e das companhias que não informaram sua dívida em dólar para a CVM (Comissão de Valores Mobiliários).
"Todo o lucro do segundo trimestre pode ir para o ralo com essa alta do dólar. Não será difícil as empresas terem mais um trimestre perdido", disse Fernando Exel, presidente da Economatica e autor do estudo.
As empresas com maior dívida em dólar são as de maior porte, que se beneficiaram dos juros baixos no exterior nos últimos anos.
É o caso das alimentícias BRF (impacto de R$ 825 milhões) e JBS (R$ 817,8 milhões), e das fabricantes de papel e celulose Fibria (R$ 917,1 milhões) e Suzano (R$ 616,9 milhões).
PETROBRAS
No caso da Petrobras, que não foi incluída no estudo, a dívida em dólar somava R$ 118,4 bilhões no fim de março -R$ 132,7 bilhões atualizado pelo câmbio de ontem.
A perda de R$ 14,3 bilhões da estatal com o câmbio é quase o dobro do lucro líquido no primeiro trimestre (R$ 7,7 bilhões) e 42% superior ao lucro operacional do período (R$ 10 bilhões).
Vale lembrar que a Petrobras tem receita em dólares, o que ameniza esse impacto.
Porém, relatório do Itaú BBA diz que "o lucro líquido da Petrobras deve ser duramente afetado pela depreciação cambial, afetando particularmente o pagamento de dividendos para os donos de ações ordinárias [com voto]".
Os analistas do banco não acreditam que a estatal deve elevar o preço do combustíveis por causa da inflação.
R$ 0,25, segundo estudo da consultoria Economatica.
O valor considera a atualização do endividamento de 244 empresas à nova cotação do dólar e despreza o impacto de eventuais operações com derivativos, contratos que visam proteger as companhias da variação cambial.
Juntas, as 244 empresas com ações em Bolsa tinham uma dívida no exterior da ordem de R$ 137,3 bilhões no final de março. Com o câmbio de ontem, essa dívida saltava para R$ 153,9 bilhões.
Desde março, o dólar à vista subiu 12,1%, passando de de R$ 2,0161 para R$ 2,2605.
O impacto da taxa de câmbio já é suficiente para consumir o equivalente a dois terços dos ganhos operacionais (lucro antes de pagar impostos e juros) dessas empresas no primeiro trimestre de 2013: R$ 24,9 bilhões.
O estudo exclui empresas gigantes como Vale e Petrobras, além dos bancos e das companhias que não informaram sua dívida em dólar para a CVM (Comissão de Valores Mobiliários).
"Todo o lucro do segundo trimestre pode ir para o ralo com essa alta do dólar. Não será difícil as empresas terem mais um trimestre perdido", disse Fernando Exel, presidente da Economatica e autor do estudo.
As empresas com maior dívida em dólar são as de maior porte, que se beneficiaram dos juros baixos no exterior nos últimos anos.
É o caso das alimentícias BRF (impacto de R$ 825 milhões) e JBS (R$ 817,8 milhões), e das fabricantes de papel e celulose Fibria (R$ 917,1 milhões) e Suzano (R$ 616,9 milhões).
PETROBRAS
No caso da Petrobras, que não foi incluída no estudo, a dívida em dólar somava R$ 118,4 bilhões no fim de março -R$ 132,7 bilhões atualizado pelo câmbio de ontem.
A perda de R$ 14,3 bilhões da estatal com o câmbio é quase o dobro do lucro líquido no primeiro trimestre (R$ 7,7 bilhões) e 42% superior ao lucro operacional do período (R$ 10 bilhões).
Vale lembrar que a Petrobras tem receita em dólares, o que ameniza esse impacto.
Porém, relatório do Itaú BBA diz que "o lucro líquido da Petrobras deve ser duramente afetado pela depreciação cambial, afetando particularmente o pagamento de dividendos para os donos de ações ordinárias [com voto]".
Os analistas do banco não acreditam que a estatal deve elevar o preço do combustíveis por causa da inflação.
Dívida da OSX
Dos R$ 2 bilhões de dívidas de curto prazo do estaleiro OSX, quase R$ 900 milhões são com bancos públicos, conforme balanço publicado pela empresa no primeiro trimestre deste ano.
O documento informa que a OSX tem uma dívida de R$ 491,5 milhões com o BNDES vencendo no dia 15 de agosto. Outro débito, de R$ 400 milhões com a Caixa Econômica Federal, vence no dia 19 de outubro.
(...) Os recursos dos bancos públicos serviram como um "empréstimo-ponte" para a implantação do estaleiro da empresa em São João da Barra, no litoral norte do Rio de Janeiro.
Anteontem, venceu outra dívida da OSX, no total de R$ 515,5 milhões com o banco Itaú BBA-Nassau. As dúvidas sobre a capacidade da empresa de honrar esse pagamento vêm provocando tensão no mercado.
Segundo a empresa, a dívida foi parcialmente paga e reescalonada. O Itaú BBA não quis comentar o assunto.
Outro credor da OSX é o Arab Banking Corporation. Segundo o balanço do primeiro trimestre, um empréstimo de R$ 106,8 milhões feito pela instituição para a OSX venceu no mês passado.
A OSX também contou com outra ajuda do setor público, mas dessa vez na forma de um empréstimo de longo prazo. O Fundo da Marinha Mercante, liberado pelo Ministério dos Transportes e financiado com impostos, aprovou R$ 4,2 bilhões de financiamento para a empresa.
O estaleiro OSX é a empresa mais problemática da EBX, mas está longe de ser a única em dificuldades.(...)
Folha de S. Paulo
O documento informa que a OSX tem uma dívida de R$ 491,5 milhões com o BNDES vencendo no dia 15 de agosto. Outro débito, de R$ 400 milhões com a Caixa Econômica Federal, vence no dia 19 de outubro.
(...) Os recursos dos bancos públicos serviram como um "empréstimo-ponte" para a implantação do estaleiro da empresa em São João da Barra, no litoral norte do Rio de Janeiro.
Anteontem, venceu outra dívida da OSX, no total de R$ 515,5 milhões com o banco Itaú BBA-Nassau. As dúvidas sobre a capacidade da empresa de honrar esse pagamento vêm provocando tensão no mercado.
Segundo a empresa, a dívida foi parcialmente paga e reescalonada. O Itaú BBA não quis comentar o assunto.
Outro credor da OSX é o Arab Banking Corporation. Segundo o balanço do primeiro trimestre, um empréstimo de R$ 106,8 milhões feito pela instituição para a OSX venceu no mês passado.
A OSX também contou com outra ajuda do setor público, mas dessa vez na forma de um empréstimo de longo prazo. O Fundo da Marinha Mercante, liberado pelo Ministério dos Transportes e financiado com impostos, aprovou R$ 4,2 bilhões de financiamento para a empresa.
O estaleiro OSX é a empresa mais problemática da EBX, mas está longe de ser a única em dificuldades.(...)
Folha de S. Paulo
23 junho 2013
Uma simples maneira de manter a gripe longe do trabalho
Os empregadores provavelmente não gostam nem um pouco da licença médica paga (ou seja, dar aos funcionários tempo para ficar em casa quando estão doentes, sem perda no salário), mas, segundo um novo estudo da Universidade de Pittsburgh (EUA), essa atitude pode lhes custar menos no final das contas.
Isso porque pode ser a melhor maneira de impedir que a influenza, ou gripe, se espalhe por todo o escritório, contagiando outros empregados e comprometendo ainda mais a produtividade geral.
Acesso universal a licença médica
A pesquisa revelou que permitir a todos os funcionários o acesso a dias de doença pagos reduz infecções de gripe no local de trabalho. Especificamente, os pesquisadores descobriram que o acesso universal aos dias de doença pagos reduziria casos de gripe por quase 6%. Eles também sugeriram que este método seria mais eficaz para pequenas empresas.
Apesar dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA recomendarem que as pessoas com a gripe fiquem em casa por 24 horas após a febre passar, muitos funcionários não podem se dar ao luxo de seguir essas orientações porque não têm acesso a dias doentes pagos.
“Nossas simulações mostram que permitir a todos os trabalhadores o acesso a dias de doença pagos reduziria os casos de doença, porque poucos trabalhadores pegariam a gripe ao longo da temporada se os funcionários doentes ficassem em casa”, explicou o principal autor do estudo, Supriya Kumar.
Dois dias em casa = até 40% menos gripados no trabalho
Além do acesso universal aos dias de doença pagos, os pesquisadores também examinaram uma intervenção alternativa que denominaram “dia da gripe”, no qual todos os funcionários tiveram acesso a um ou dois dias pagos para ficar em casa e se recuperar de uma gripe.
Eles descobriram que dar um dia de licença ao empregado resultou em uma queda de mais de 25% nas infecções de gripe, devido à queda na transmissão no trabalho. Uma política de dois dias resultou em quase 40% menos casos.
“Estes resultados compõe um forte argumento a favor dos dias de doença pagos”, disse Kumar. “Pesquisas futuras devem examinar os impactos econômicos das políticas de remuneração em licenças médicas”.
Fonte: Aqui
Isso porque pode ser a melhor maneira de impedir que a influenza, ou gripe, se espalhe por todo o escritório, contagiando outros empregados e comprometendo ainda mais a produtividade geral.
Acesso universal a licença médica
A pesquisa revelou que permitir a todos os funcionários o acesso a dias de doença pagos reduz infecções de gripe no local de trabalho. Especificamente, os pesquisadores descobriram que o acesso universal aos dias de doença pagos reduziria casos de gripe por quase 6%. Eles também sugeriram que este método seria mais eficaz para pequenas empresas.
Apesar dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA recomendarem que as pessoas com a gripe fiquem em casa por 24 horas após a febre passar, muitos funcionários não podem se dar ao luxo de seguir essas orientações porque não têm acesso a dias doentes pagos.
“Nossas simulações mostram que permitir a todos os trabalhadores o acesso a dias de doença pagos reduziria os casos de doença, porque poucos trabalhadores pegariam a gripe ao longo da temporada se os funcionários doentes ficassem em casa”, explicou o principal autor do estudo, Supriya Kumar.
Dois dias em casa = até 40% menos gripados no trabalho
Além do acesso universal aos dias de doença pagos, os pesquisadores também examinaram uma intervenção alternativa que denominaram “dia da gripe”, no qual todos os funcionários tiveram acesso a um ou dois dias pagos para ficar em casa e se recuperar de uma gripe.
Eles descobriram que dar um dia de licença ao empregado resultou em uma queda de mais de 25% nas infecções de gripe, devido à queda na transmissão no trabalho. Uma política de dois dias resultou em quase 40% menos casos.
“Estes resultados compõe um forte argumento a favor dos dias de doença pagos”, disse Kumar. “Pesquisas futuras devem examinar os impactos econômicos das políticas de remuneração em licenças médicas”.
Fonte: Aqui
Entrevista
Participar de um programa de iniciação científica pode ser um caminho mais curto para ingressar na vida acadêmica. Entrevistamos Ludmila Melo (foto), atualmente professora da Universidade de Brasília, que foi “pibicanda” durante dois anos seguidos. Um depoimento importante para aqueles que estão pensando em seguir o mesmo caminho.
Contabilidade Financeira: Como você ficou sabendo do programa de iniciação científica? Foi um colega ou um professor que avisou?
Ludmila Melo: Fiquei sabendo da Iniciação Científica por meio da Professora Beatriz Morgan, coordenadora do curso de Ciências Contábeis à época. Lembro que fui à coordenação para perguntar como teria que proceder para participar de projetos de pesquisa dentro da Universidade (ainda não sabia o que era PIBIC). Ela me informou que deveria procurar um professor doutor e pediu que eu a acompanhasse até a sala onde se encontrava o professor César (na época o diretor da Faculdade). Conversei com ele e lembro que ele me falou de duas linhas de pesquisas que estudava e perguntou se eu me interessava por alguma. Escolhi a linha de Finanças Comportamentais. Lembro que minutos depois já estava fazendo minha inscrição na Plataforma Lattes para que eu entrasse para o grupo de pesquisa do assunto (risos).
Contabilidade Financeira: Quais eram as suas expectativas quando fez a inscrição?
Ludmila Melo: Quando fiz a inscrição no PIBIC, a minha maior expectativa era aprender fazer pesquisa; conhecer como se dava esse processo dentro de uma universidade. No entanto, com certeza o PIBIC superou minhas expectativas. Ao final do primeiro ano, submetemos o artigo a um congresso conceituado da área e ele foi aprovado. Nesse momento surgiu um novo desafio: fazer apresentação oral do trabalho; o que para mim foi bastante desafiador porque estava apenas no meio da minha graduação.
Contabilidade Financeira: Valeu a pena fazer a iniciação científica?
Ludmila Melo: Valeu muito! A iniciação científica me ajudou em dois aspectos. O primeiro deles foi pessoal. Quando fiz a iniciação científica, desenvolvi a capacidade de leitura crítica, de leitura em língua estrangeira, desenvolvi também a habilidade de escrever e também, como consequência do artigo aprovado no congresso, vivi a experiência (ansiedade, medo, frio na barriga...) de falar em público para pessoas extremamente especializadas. Habilidades que são úteis para a vida, independentemente de atuar ou não no ambiente acadêmico. O segundo aspecto, foi me possibilitar “começar” a vislumbrar a minha vocação: a docência em ensino superior.
Contabilidade Financeira: Você acha que a iniciação científica é só para os alunos que gostariam de seguir carreira acadêmica ou pode ser útil para outras situações?
Ludmila Melo: Como falei na pergunta anterior, a iniciação científica desenvolve habilidades úteis para a vida pessoal como um todo, independente da área de atuação escolhida.
Contabilidade Financeira: A iniciação científica ajudou você durante o curso de graduação? Como ela afetou sua relação com os colegas e os outros professores?
Ludmila Melo: Ajudou e muito! Lembro que a iniciação científica me “forçou” a adiantar conteúdos que eu só veria em períodos mais avançados da graduação, o que fez com que eu aproveitasse as aulas de maneira muito melhor. E como consequência disso, fui conhecendo melhor os outros professores da graduação. Além disso, tive a oportunidade de conhecer colegas de períodos diferentes do meu na graduação bem como fazer novas amizades com os alunos que já estavam cursando mestrado, visto que estávamos inscritos no mesmo grupo de pesquisa.
Contabilidade Financeira: Qual o momento mais marcante durante a sua iniciação científica? Foi na aprovação do projeto, na defesa do trabalho ou em outra situação?
Ludmila Melo: O momento mais marcante da iniciação científica foi quando saiu o resultado do congresso ao qual havíamos submetido o trabalho fruto da iniciação científica. Foi emocionante!
Contabilidade Financeira: Como você ficou sabendo do programa de iniciação científica? Foi um colega ou um professor que avisou?
Ludmila Melo: Fiquei sabendo da Iniciação Científica por meio da Professora Beatriz Morgan, coordenadora do curso de Ciências Contábeis à época. Lembro que fui à coordenação para perguntar como teria que proceder para participar de projetos de pesquisa dentro da Universidade (ainda não sabia o que era PIBIC). Ela me informou que deveria procurar um professor doutor e pediu que eu a acompanhasse até a sala onde se encontrava o professor César (na época o diretor da Faculdade). Conversei com ele e lembro que ele me falou de duas linhas de pesquisas que estudava e perguntou se eu me interessava por alguma. Escolhi a linha de Finanças Comportamentais. Lembro que minutos depois já estava fazendo minha inscrição na Plataforma Lattes para que eu entrasse para o grupo de pesquisa do assunto (risos).
Contabilidade Financeira: Quais eram as suas expectativas quando fez a inscrição?
Ludmila Melo: Quando fiz a inscrição no PIBIC, a minha maior expectativa era aprender fazer pesquisa; conhecer como se dava esse processo dentro de uma universidade. No entanto, com certeza o PIBIC superou minhas expectativas. Ao final do primeiro ano, submetemos o artigo a um congresso conceituado da área e ele foi aprovado. Nesse momento surgiu um novo desafio: fazer apresentação oral do trabalho; o que para mim foi bastante desafiador porque estava apenas no meio da minha graduação.
Contabilidade Financeira: Valeu a pena fazer a iniciação científica?
Ludmila Melo: Valeu muito! A iniciação científica me ajudou em dois aspectos. O primeiro deles foi pessoal. Quando fiz a iniciação científica, desenvolvi a capacidade de leitura crítica, de leitura em língua estrangeira, desenvolvi também a habilidade de escrever e também, como consequência do artigo aprovado no congresso, vivi a experiência (ansiedade, medo, frio na barriga...) de falar em público para pessoas extremamente especializadas. Habilidades que são úteis para a vida, independentemente de atuar ou não no ambiente acadêmico. O segundo aspecto, foi me possibilitar “começar” a vislumbrar a minha vocação: a docência em ensino superior.
Contabilidade Financeira: Você acha que a iniciação científica é só para os alunos que gostariam de seguir carreira acadêmica ou pode ser útil para outras situações?
Ludmila Melo: Como falei na pergunta anterior, a iniciação científica desenvolve habilidades úteis para a vida pessoal como um todo, independente da área de atuação escolhida.
Contabilidade Financeira: A iniciação científica ajudou você durante o curso de graduação? Como ela afetou sua relação com os colegas e os outros professores?
Ludmila Melo: Ajudou e muito! Lembro que a iniciação científica me “forçou” a adiantar conteúdos que eu só veria em períodos mais avançados da graduação, o que fez com que eu aproveitasse as aulas de maneira muito melhor. E como consequência disso, fui conhecendo melhor os outros professores da graduação. Além disso, tive a oportunidade de conhecer colegas de períodos diferentes do meu na graduação bem como fazer novas amizades com os alunos que já estavam cursando mestrado, visto que estávamos inscritos no mesmo grupo de pesquisa.
Contabilidade Financeira: Qual o momento mais marcante durante a sua iniciação científica? Foi na aprovação do projeto, na defesa do trabalho ou em outra situação?
Ludmila Melo: O momento mais marcante da iniciação científica foi quando saiu o resultado do congresso ao qual havíamos submetido o trabalho fruto da iniciação científica. Foi emocionante!
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