Atualmente o leasing é dividido em operacional e financeiro,
sendo parcialmente reconhecido. Isto acaba com a nova proposta. Todo contrato
de leasing com prazo acima de um ano será reconhecido.
A aprovação da proposta foi difícil no Fasb (4 votos x 3) e tranquila no IASB (dois votos
contrários, do representante da China e da Índia). No Fasb a crítica é que a
proposta é complexa, onerosa para as empresas e não fornecem informações úteis.
A audiência pública irá ocorrer até 13 de setembro e o cronograma é que o
padrão será finalizado no primeiro semestre de 2014.
Em síntese a proposta separa os contratos em dois tipos. Um
primeiro tipo, onde o locatário paga apenas pelo uso do ativo e não consome uma
parcela significante deste ativo. Neste grupo estão os arrendamentos
imobiliários e o reconhecimento será linear.
O segundo tipo, o locatário consome uma parcela
significativa do ativo. Nesta situação, o reconhecimento será próximo a um
financiamento, onde as primeiras parcelas são maiores e diminuem ao longo do
tempo. Neste tipo estão os contratos de veículos e equipamentos.
A abordagem proposta irá exigir a identificação de “significante”.
As duas entidades já estão preparadas para enfrentar
resistências. E isto inclui o setor de leasing. O presidente do Iasb, Hans
Hoogervorst reconheceu ontem que a proposta será impopular. De qualquer forma,
o cronograma de implantação irá permitir que as empresas possam ajustar seus
contratos no que diz respeito aos limites de endividamento.
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