Em meados da década de 20, do século XX, a Escola Pratica de
Commercio Avalfred fazia questão de distinguir-se das demais por ser uma “escola
prática”. Num anúncio publicado no Almanaque Tico-Tico (provavelmente de 1926),
a instituição de ensino comentava:
Fundada em Janeiro de
1921, na futurosa capital do Estado do Paraná, a primeira escola “Avalfred”,
sob a idônea direcçao dos Srs. Dr. Avelino Lopes e João Alfredo Silva, grangeou
a mesma, já pelo programa original pra o Brasil, já pelo methodo e processos
nunca anteriormente empregados no ensino nacional, o mais relevante conceito no
sul do paiz. Tendo razões, por conseguinte, de implantar-se sem demora na
Capital do Brasil, a sucursal fundada no Rio de Janeiro no inicio de 1923,
conseguiu desde logo a mais invejável aceitação afirmada pelo aumento sucessivo
de suas matriculas. As instalações didacticas, que na matriz, que na filial,
são de montagem caprichosa e impressionam optimamente: reaes secretarias de
commercio substituem as carteiras escolares comuns; os quadros negros são
traçados como se fossem livros de contabilidade; escriptorios technicos – comercial,
industrial e bancário – obedecem as exigências modernas; archivos, machinas de
escrever, machinas de calcular, mimeógrafos, prensas, grampeadores, carimbos,
bem como livros apropriados de escripturação e os mais variados impressos,
permitem aos alumnos, após tempo relativamente curto, ficarem aptos ao exercício
consciente e pratico da profissão de guarda-livros e correspondente.
O texto prossegue afirmando que num prazo de um ano o aluno
estaria apto da trabalhar em qualquer casa de comercio, “dispondo de conhecimentos
práticos”.
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