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13 março 2013

EUA fixam regras para famosos que usam Twitter para propaganda

Em época de publicidade feita até pelo Twitter por celebridades, os EUA renovaram a lista de orientações para que propagandas exibidas na internet sejam mostradas sem desrespeitar ou confundir o consumidor.

Depois de 13 anos sem atualizações, o compilado das regras para melhorar a transparência da publicidade foi divulgado nesta terça-feira (12), pela FTC (Comissão Federal do Comércio, em inglês).

As empresas ou as pessoas que não respeitarem as normas podem ser alvo de ação judicial e serem multados (confira o documento).
As mudanças no mundo digital forçaram a renovação. “Em maio de 2011, a FTC começou a reunir sugestões para modificar e melhorar o guia, a fim de refletir as dramáticas mudanças no mundo on-line nos últimos 11 anos”, afirma a comissão no documento. O trabalho de compilação foi somente concluído agora.

Pelas regras americanas, todo anúncio (analógico ou digital) tem de avisar se tratar de uma peça publicitária e as condições dos produtos exibidos (se são reproduções ou imitações).

O reclame não pode tirar a atenção do consumidor do aviso, que, se necessário, deve ser repetido mais de uma vez. Se for feito em meio audiovisual, deve respeitar o volume e a cadência da mensagem.

Twitter patrocinado
No entanto, a FTC, acredita que “formas únicas de apresentar anúncios on-line – incluindo os enviados por mídias sociais ou aparelhos móveis—afetam como qualquer aviso deva ser exibido”.

O órgão lista exemplos de anúncios em sites, aplicativos móveis, lojas eletrônicas e páginas na que oferecem serviços na web para orientar qual a melhor forma de os avisos serem mostrados.

Mostra até como celebridades que fazem propaganda via Twitter devem postar para respeitar as regras.

Os famosos pagos para isso devem dizer quem os patrocina, publicar juntamente com o tuíte publicitário alguma expressão que a identifique como um anúncio (como #sponsor) e tuitar um link com o aviso.

Para a FTC, deve haver bom senso. “Publicitários devem assumir que consumidores não leem todo um site ou página on-line assim como em uma página impressa ninguém lê todas as palavras.”

Fonte: Aqui

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