A Malagueta foi um periódico publicado na cidade do Rio de
Janeiro, entre 1821 a 1832. Seu editor foi Luis May e o jornal defendia a emancipação política do Brasil e o fortalecimento da federação.
Em 1822, meses antes da independência, o jornal criticava a
contabilidade de uma repartição, afirmando que era pior que qualquer
escrituração de um mascate da Lapa (bairro da então capital do País):
Mas gostaria de destacar o final da década da independência,
quando publicou uma série de artigos sobre o Banco do Brasil. A posição do “A Malagueta”
era bastante crítica e considerava, claramente, a extinção do estabelecimento. Como
nesta frase, da edição 93:
e mostrão que podem
cessar todos os vexames que o Banco causava com o seos Privilegios á Nação, sem
que a Nação derivasse delle utilidade alguma. Ora se a Constituição acabou com
Privilegios, como hé que estes do Banco poderião continuar?
Para isto o jornal propunha que o Banco do Brasil tornasse
um estabelecimento particular e sem privilégios, nomeando o governo “um fiscal e dois negociantes” para fazer
a liquidação. Se deveria contar com “especial
assistência Diaria dos Contadores, e Guarda Livros, que possão ter servido na
Casa, e que em rigor da Ley devem ser chamados para dar contas de suas
respectivas Administraçoens”. Sete números após, na edição 99, ainda em
1829, A Malagueta afirmava sobre o Banco do Brasil que se deveria “liquida-lo, e reconhecer se elle está
fallido, abatida a somma dos seos creditos da somma dos seos débitos ou vice
versa” Um pouco confusa a afirmação do jornal.
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