Fato: Atraso no pagamento a fornecedores
da Petrobras
Qual a relevância disto? A Petrobras vem sendo usada pelo
governo – seu principal acionista – há tempos. Nos últimos anos, a empresas teve
o preço interno da gasolina congelado pela equipe econômica, impedindo de
repassar ao consumidor o aumento nos custos. Além disto, as duas últimas
gestões aumentaram substancialmente o número de funcionários, as despesas não
essenciais, enquanto reduzia as despesas com manutenção e evitava dar baixa em
ativos improdutivos.
Esta semana
a Reuters verificou que diversos fornecedores não estavam recebendo no prazo.
Isto traz consequências para a cadeia produtiva, gerando corte em investimentos
e desconfianças dos parceiros.
Positivo ou Negativo? – Negativo. Tratar mal os
fornecedores, atrasando os pagamentos, é uma atitude de empresa em sérias
dificuldades financeiras. Isto é um
prenúncio de desespero da gestão financeira da empresa.
Desdobramentos – Os fornecedores da empresa irão
descontar, na margem de lucro em futuras negociações, o fato da Petrobras não
ser uma empresa pontual e correta com os seus pagamentos. Além disto, os
financiadores tenderão – diante da bagunça financeira da empresa – colocar
clausulas nos contratos que pode ou aumentar o custo do financiamento ou
restringir os pagamentos a terceiros.
Esta semana não foi muito prodiga em
fatos. As diversas amortizações (Deutsche, Vale e Anglo), os problemas de
auditoria na OMC, o lucro do Bradesco e a vitória da Ernst&Young seriam
outras possibilidades.
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