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11 fevereiro 2013

Contabilidade: Minas na segunda metade do século XIX


O Diário de Minas foi uma publicação que circulou entre 1865 a 1878, tendo como sede a então capital da província de Minas Gerais, a cidade de Ouro Preto. Nos seus diversos números é possível notar alguns aspectos curiosos sobre a contabilidade e a profissão.

Em primeiro lugar, existia uma distinção clara entre contabilidade e escrituração. Veja o trecho a seguir, de 1867 (clique na imagem para ver melhor):

Ou este trecho de 1873, onde é citada uma legislação de 1837:

Um ano depois, uma norma sobre o Arsenal da Marinha deixa novamente clara a separação entre estes dois termos:

O segundo aspecto refere-se ao trecho acima, que mostra a função da contabilidade naquele período: fiscalização. No final de 1867 (mas publicado numa edição de 1868 do Diário de Minas) a Coroa institui o imposto pessoal:

No artigo 41 do decreto 4052 apresenta sobre a fiscalização e contabilidade:

As demonstrações contábeis de uma instituição financeira foi publicada em 1866. Eis o ativo:

Trata-se de um balancete de uma filial do Banco do Brasil. Ao final do ativo, um item denominado de “prata e cobres”. O lado direito é denominado de passivo:

Atente para o nome do guarda livros: Cesario Augusto. Em 1875, num debate publicado no jornal, Candido Oliveira faz a seguinte afirmação sobre a contabilidade:

Ou seja, quem não tem latim, pode estudar matemática e usar seus conhecimentos como guarda livros. 

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