O Diário de Minas foi uma publicação que circulou entre 1865
a 1878, tendo como sede a então capital da província de Minas Gerais, a cidade
de Ouro Preto. Nos seus diversos números é possível notar alguns aspectos curiosos
sobre a contabilidade e a profissão.
Em primeiro lugar, existia uma distinção clara entre
contabilidade e escrituração. Veja o trecho a seguir, de 1867 (clique na imagem para ver melhor):
Ou este trecho de 1873, onde é citada uma legislação de
1837:
Um ano depois, uma norma sobre o Arsenal da Marinha deixa
novamente clara a separação entre estes dois termos:
O segundo aspecto refere-se ao trecho acima, que mostra a
função da contabilidade naquele período: fiscalização. No final de 1867 (mas
publicado numa edição de 1868 do Diário de Minas) a Coroa institui o imposto
pessoal:
No artigo 41 do decreto 4052 apresenta sobre a fiscalização
e contabilidade:
As demonstrações contábeis de uma instituição financeira foi
publicada em 1866. Eis o ativo:
Trata-se de um balancete de uma filial do Banco do Brasil.
Ao final do ativo, um item denominado de “prata e cobres”. O lado direito é
denominado de passivo:
Atente para o nome do guarda livros: Cesario Augusto. Em
1875, num debate publicado no jornal, Candido Oliveira faz a seguinte afirmação
sobre a contabilidade:
Ou seja, quem não tem latim, pode estudar matemática e usar
seus conhecimentos como guarda livros.
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