A maioria das atitudes de um ser humano rotineiras. O cérebro tenta, sempre que possível, economizar energias para as tarefas mais difíceis. Assim, a nossa mente criar uma série de atalhos, que facilitam nossa vida. A primeira vez que dirigimos um automóvel nossos gestos ainda não estão automatizados e usamos muito nossos neurônios para a difícil tarefa que é passar uma marcha. À medida que acostumamos com isto, tudo fica mais simples; fazemos a troca de uma marcha num automóvel de maneira automática. Este é um exemplo onde os seres humanos são programados para reduzir os esforços nas tarefas corriqueiras.
O livro “O poder do hábito”, do repórter do New York Times Charles Duhigg, foca na relevância das tarefas usuais na vida das pessoas. O livro está dividido em três partes. Na primeira parte, Duhigg trata do hábito das pessoas, mostrando como ele funciona e como mudar nossas rotinas. A segunda parte discute os hábitos nas organizações. E a terceira parte, os hábitos na sociedade.
É uma obra fácil de ler, com uma ideia central, rodeada de uma série de casos que ocorreram. Os exemplos surgem no livro na medida em que o autor reforça sua ideia de que compreender os hábitos é fundamental para a vida das pessoas, das organizações e da sociedade: Starbucks, Target, o boicote aos ônibus de Montgomery, entre outros. O embasamento e as fontes são deixados para o final, evitando poluir o texto com academicismo desnecessário.
Vale a pena? Pela leitura fácil e diante da possibilidade de mudar nossos hábitos ruins, sim.
Evidenciação: Este blogueiro adquiriu a obra numa livraria, não tendo sido induzido a fazer esta postagem pelas partes interessadas.
Interessante a evidenciação, porém a fonte poderia ser um pouquinho maior, pelo bem da evidenciação (rsrs).
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