O Conselho de Supervisão de Contabilidade de Companhias Abertas dos Estados Unidos (PCAOB, na sigla em inglês) vai enfrentar dificuldades se quiser implantar um sistema de rodízio obrigatório de firmas de auditoria, comentou hoje o membro do conselho Jay Hanson, segundo informações do “Journal of Accountancy”.
Questionado sobre o assunto em evento realizado em Washington, Hanson disse que a adoção da regra é improvável. “Não acho que vamos avançar nesse sentido”, avaliou. A conferência tratava de questões relacionadas ao PCAOB e à Comissão de Valores Mobiliários (SEC).
Segundo Hanson, para que o rodízio mandatório fosse aprovado, o comitê teria de provar estatisticamente que a solidez contábil de uma empresa é beneficiada pela troca de auditores — e que essas melhorias ultrapassariam os custos necessários para se mudar de firma.
Em agosto do ano passado, o PCAOB pediu para que as companhias comentassem sobre o assunto e opinassem sobre as possíveis melhorias em objetividade, independência e profissionalismo que o rodízio obrigatório poderia trazer às auditorias.
“Temos muito a fazer antes de realmente propor ou adotar o rodízio”, disse Hanson. “Sou cético, com todos os problemas que temos que enfrentar”, continuou. Porém, ele foi enfático ao dizer que apenas uma opinião, e não a posição do conselho.
Rodízio de auditores é improvável nos EUA, diz especialista - 6 de Dezembro de 2012 - Valor Online - Renato Róstas
Nenhum comentário:
Postar um comentário