Fato: A adoção de
normas internacionais para Pequenas e Médias Empresas
Qual a relevância
disso? O número de pequenas e médias empresas é muito elevado em qualquer
país do mundo. Para o profissional de contabilidade, representa um grande
mercado de trabalho, principalmente para os escritórios de contabilidade.
Quando da adoção das normas internacionais de contabilidade no Brasil para as
grandes empresas imaginou-se ser possível que as empresas menores pudessem
adotar uma versão simplificada da norma. Entretanto, o CPC para as pequenas e
médias empresas parece não ser suficientemente simples para entusiasmar os
empresários a adotarem, de livre e espontânea vontade, tal norma. Ou seja, a
relação custo-benefício aparentemente é desfavorável. Textos publicados no blog
durante esta semana mostram (aqui,
aqui e aqui)
que pouco foi feito neste sentido.
Um aspecto adicional é que as empresas não serão punidas,
mas os profissionais contábeis sim.
Positivo ou negativo?
– É negativo para os órgãos reguladores, para as empresas de consultorias e
softwares que imaginavam ganhar dinheiro com a adoção e para os conselhos, que
terão que decidir sobre o que fazer com os profissionais.
Desdobramentos – É
difícil imaginar os conselhos regionais de contabilidade punindo os
profissionais por não seguir a norma do CPC. Afinal, são seus eleitores; mais,
os escritórios de contabilidade possuem muita influencia nos conselhos. É mais
provável uma prorrogação de prazo para adoção ou a suspensão da norma do que
ver milhares de contadores sendo multados pelos conselhos regionais. A forma
para que a norma venha ser usada é: receita federal.
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