Uma reportagem da Reuters (Analysis: As more U.S. audit work moves to India, concerns arise, Dena Aubin e Sumeet Chatterjee) chama a atenção para a dependência, cada vez maior, do trabalho realizado na Índia para a auditoria das demonstrações contábeis de empresas dos EUA. Há cinco anos, 1% do trabalho era realizado na Índia; hoje o percentual é de 5%. Isto significa 22 mil pessoas empregadas.
A razão do aumento da terceirização é o custo: na Índia um salário de dez mil dólares é considerado razoável; na matriz o valor é cinco vezes maior.
As empresas dizem que este trabalho dos funcionários indianos é fiscalizado e analisado. E que a qualidade do trabalho é mantida. Os centros fazem de conferência até consultoria tributária. Mas a Price, uma das empresas que usam os indianos, afirma que são terceirizadas somente tarefas padronizadas, nenhuma das quais envolve o julgamento do auditor. Esta empresa pretende atingir a 20% o trabalho realizado nos centros terceirizados. A Deloitte também declarou a mesma coisa.
O presidente do PCAOB, entidade que fiscaliza as empresas de auditoria, reconhece que a terceirização ajuda na eficiência.
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