Segundo o Financial Times (IASB warns of reduction in bank lending, Adam Jones) o presidente do Iasb, Hans Hoogervorst, criticou a atitude mais conservadora dos EUA quanto a contabilidade bancária dos empréstimos. [O texto foi publicado hoje, traduzido, pelo Valor e encontra-se em postagem a parte]
Segundo o presidente do Iasb, o método dos EUA envolve o reconhecimento antecipado das perdas de crédito esperadas. Para Hans Hoogervorst isto pode ter consequências graves sobre a economia, pois incentivaria os bancos a reduzir seus empréstimos em situações de crise. Neste caso, os empréstimos bancários teriam um papel "pró-cíclico", agravando a crise financeira.
O IASB defende uma postura mais suave. A presidente do FASB, Leslie Seidman, negou que o sistema afete a economia.
Aqui o artigo do Financial Times.
O texto frisa o papel de vilão do banco em frente à antecipação das perdas de créditos esperadas, isso envolve naturalmente o fim que é um papel "pró-cíclico", pois os bancos estarão preparados com medidas de emprestar em momentos "estáveis" da economia e diante de um cenário de recessão poderão diminuir a oferta de empréstimos para prevenirem perdas, com isso apesar dos Bancos serem os grandes propulsores da economia e ter sua base de governaça corporativa criticada por diversos autores, estariam no momento de uma crise se "protegendo" e deixando o seu maior Ativo a perder com as causas de uma crise.
ResponderExcluirDeste modo, os Bancos de forma geral tem que possuir uma postura pro-ativa diante de qualquer crise e tomarem medidas mais suaves, pois os mesmos tendem a absorver lentamente grandes perdas do que outros setores da economia.
Quanto a crítica das bases de Governança Corporativa, os bancos teriam que procurar um meio para ter uma transparência mais fidedigna diante das informações prestadas a sociedade, pois apesar de ser difícil, o sistema bancário tem que arcar com a cobrança de seus stakeholders, Credores e Governo. Tendo os dois últimos como propulsores da banco, por gerar depositos e confiança no Banco e o último por gerar as medidas de autoregulação e em última instáncia "segurador" bancário.
Rodrigo Alves de Oliveira
Matrícula: 08/38217
Aluno de Governança Corporativa