O mundo celebrou a descoberta do "Boson de Higgs". A discussão, agora, envolve comprovar a veracidade (ou não) dessa descoberta.
Anunciou-se que:
- Foram encontrados eventos nas colisões de partículas que apontam para dois tipos de decaimentos que o bóson de Higgs apresentaria;
- A análise estatística aponta que há 5 sigmas de certeza de que se trata de uma nova partícula, e não de ruído de fundo, e que esta pode ser o bóson de Higgs.
Notaram o “pode ser”? Pois é, está lá na página do CERN também. A confirmação do resultado só vai sair depois de uma extensa análise dos dados. A descoberta pode se tratar de outras partículas, mas, aparentemente, a que melhor encaixa nos dados ainda é o bóson de Higgs.
Cientistas estão quebrando a cabeça para ver se a busca pela partícula, que já leva trinta anos e custou cerca de US$ 9 bilhões (R$18 bilhões) chegou mesmo ao fim. De qualquer forma, descobrimos uma nova partícula, ela é um bóson e é o mais pesado já visto.
Artigo da Universidade Cornell:
Have We Observed the Higgs (Imposter)?
Ian Low, Joseph Lykken, Gabe Shaughnessy
We interpret the new particle at the Large Hadron Collider as a CP-even scalar and investigate its electroweak quantum number. Assuming an unbroken custodial invariance as suggested by precision electroweak measurements, only four possibilities are allowed if the scalar decays to pairs of gauge bosons, as exemplified by a dilaton/radion, a non-dilatonic electroweak singlet scalar, an electroweak doublet scalar, and electroweak triplet scalars. We show that current LHC data already strongly disfavor both the dilatonic and non-dilatonic singlet imposters. On the other hand, a generic Higgs doublet and a triplet imposter give equally good fits to the measured event rates of the newly observed scalar resonance, although a Standard Model Higgs boson gives a slightly better overall fit. The global fit indicates the enhancement in the diphoton channel could be attributed to an enhanced partial decay width, while the production rates are consistent with the Standard Model expectations. We emphasize that more precise measurements of the ratio of event rates in the WW over ZZ channels, as well as the event rates in bb and tau tau channels, are needed to distinguish the Higgs doublet from the triplet imposter.
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