31 julho 2012
Pôquer: sorte ou habilidade?
Periódicos
Acredito que Gelman está correto. Tenho notado um volume maior de referências as pesquisas em working paper. Infelizmente não temos esta cultura no Brasil.
Aniversário
Isso sugere que, de alguma forma, as pessoas podem atrasar a morte até uma data significativa. Na verdade este fenômeno já era conhecido há algum tempo. Vários estudos desde a década de 1980 encontraram padrões estranhos nas estatísticas de mortalidade. Um descobriu que as taxas de mortalidade entre os homens judeus caíram 25 por cento antes da Páscoa, um evento em que eles assumem um papel de liderança. Da mesma forma, os pesquisadores que procuram as taxas de mortalidade em mulheres chinesas encontraram uma diminuição de 35 por cento nos dias que antecederam o festival da lua
Fonte: Aqui
Vieses
O confounding bias é denominado de variável de confusão e diz respeito ao fato de uma variável do modelo estatístico correlacionar com a variável independente assim como outras variáveis. Viés de seleção e viés de publicação aparecem em segundo e terceiro lugar.
Fonte: CHAVALARIAS, D; IOANNIDIS, J. Science mapping analysis characterizes 235 biases in biomedical research. Journal of Clinical Epidemiology, v. 63, p. 1205 - 1215
30 julho 2012
Instagram: Blog_CF
O blog acabou de ser iniciado no aplicativo Instagram! Que tal nos seguir? Que tal trocarmos fotos legais, inspiradas, que ajudem a contabilidade a dominar as redes sociais! (Fotos de congressos, novos livros, turmas, formandos, artísticas, engraçadas, didática.) Alem de ser uma iniciativa cheia de estilo... ;-)
Para relembrar, o nosso email é blogcontabilidadefinanceira@gmail.com
O aplicativo Instagram é gratuito para a Apple e aparelhos com plataforma Android, além da Google Play Store. Assim como no twitter, o nosso usuario e Blog _CF
Outro usuário bem interessante é o YAHOOFINANCE.
Nos vemos lá!
Por que as medalhas não são de ouro?
Brasil precisa de contadores
Adotada pela União Europeia em 2005, a norma consiste em um conjunto de pronunciamentos de contabilidade internacionais publicados e revisados pelo International Accounting Standards Board (IASB).
Na mesma época, o Conselho Federal de Contabilidade emitiu diversas resoluções estabelecendo um novo padrão contábil para as empresas que não estavam enquadradas na Lei 11.638/07, conhecida como a Nova Lei das S/A. O objetivo desta legislação é harmonizar as regras brasileiras com as implementadas no mercado europeu. Chegou a vez de as pequenas e microempresas se adaptarem às normas internacionais.
A aplicação do IFRS elevou os níveis de transparência, pois os balanços tornaram pública a real saúde financeira e patrimonial das empresas. Além disso, a conversão das normas internacionais de relatórios financeiros permitiu às PMEs remodelar os negócios com índices reais de desempenho.
Surgiram, também, novas obrigações com o Fisco, como o Sped Contábil, Sped Fiscal e a Escrituração Fiscal Digital (EFD) do PIS e da Cofins, que tomam muito tempo ou exigem que novos profissionais sejam contratados.
No entanto, ao olharem para o lado, empresários e empreendedores se perguntaram: "Onde estão os contadores especializados?" Como as empresas passaram a necessitar de equipes mais qualificadas para atender as exigências, tornou-se evidente a carência de mão de obra. Estão registrados nos conselhos regionais de contabilidade 487.727 profissionais, sendo 290.208 contadores e 197.519 técnicos em contabilidade.
Ao todo, são 78.970 organizações contábeis, das quais 49.369 são formadas por escritório ou empresário individual e 29.601, representadas por sociedade.
O registro de contadores caiu 0,75% de 2010 a 2011, enquanto o de organizações cresceu 3,5%. Em 2010, havia um contabilista para cada 396 habitantes, conforme censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2007. Considerando o último censo (2010) e o número de contabilistas de 2011, temos um profissional para cada 391 habitantes.
A situação repete-se no Estado de São Paulo. São 133.848 profissionais, sendo 73.309 contadores e 60.539 técnicos contábeis registrados. Temos 19.739 organizações contábeis. Destas, 9.257 representam empresários ou escritório individual e temos um saldo de 10.482 sociedades.
Cabe ressaltar que, dos 73 mil contadores registrados, uma parcela atua como auditor, perito ou consultor sem trabalhar diretamente como contador.
Em dez faculdades paulistas pesquisadas pelo IBGE, aproximadamente 2 mil vagas para ciências contábeis são abertas por ano. Supondo que apenas 60% cheguem ao fim do curso, teremos em torno de 1.200 profissionais. Desse total, se 60% trabalharem na área, chegaremos a 720.
Como desde 2011 o setor tem o exame de suficiência para poder se registrar no Conselho Regional de Contabilidade e o índice de aprovação na última edição foi de 54%, teríamos apenas 389 pessoas aprovadas por ano.
Deste total, nem todas as pessoas tirarão o CRC ou terão o conhecimento pleno sobre as normas do IFRS. Não é possível saber ao certo quantos profissionais ingressam no mercado, mas certamente é um número insuficiente para atender à demanda que não para de crescer.
Impacto. As mudanças do IFRS transformaram a rotina dos contadores brasileiros, uma vez que as regras eram diferentes. As adaptações às normas internacionais foram feitas por meio da Lei nº 11.638/07, que atualizou a Nova Lei das S/A, e dizem respeito às demonstrações contábeis. Para que a contabilidade pudesse estar de acordo, foram introduzidos novos conceitos na legislação.
Um dos maiores desafios foi convencer os contadores de que a norma contábil é soberana e está acima da legislação tributária. Muitos contadores, especialmente aqueles que lidam com pequenas e médias empresas, tiveram ou ainda têm uma grande resistência a se adequar às normas do IFRS, pois elas alteram a forma de lançamento contábil a qual ele estava acostumado a fazer.
Brasil precisa de contadores - Hugo Amano - Estado de S Paulo, 29 de julho de 3023 - Empregos, p. 2
10 anos da Sarbox
Mas advogados e analistas dizem que a maior parte Sarbanes-Oxley está funcionando. (...) Sim, ficou aquém em aspectos importantes, mas essas falhas estão em um nível mais sutil, dizem os especialistas.
(...) Em alguns aspectos, a Sarbanes-Oxley não fez o suficiente para alterar a contabilidade e indústria de auditoria, dizem os críticos. Não resolveu a tensão inerente dentro do modelo "cliente paga" do setor - ou seja, o conflito básico de um auditor entre servir o cliente que paga e servir o bem maior.
Lynn Turner, o ex-chefe da contabilidade da SEC, uma das agências que impõe a lei Sarbanes-Oxley, disse: "É como qualquer legislação Só funciona se você tem um regulador e um policial aplicá-la.".
Fonte: Aqui
(...) Na tentativa de compreender como é que uma indústria cujos excessos quase derrubou a economia mundial poderia recuperar tão rapidamente, pode ser útil para lembrar a resposta atribuída - erroneamente, provavelmente - para Willie Sutton, o criminoso da era da Depressão, quando perguntado a ele por que roubava bancos: "É onde está o dinheiro."
Os bancos, para todos os seus pecados, continuam a ser a principal fonte de capital para pessoas e empresas, especialmente os pequenos. Trazê-los a emprestar mais - sem recorrer aos excessos que causaram a crise - é uma meta razoável para a política pública. Isso significa que qualquer regulamentação que os banqueiros se opõem podem ser vulneráveis a argumentos que vai prejudicar a economia.
E depois há as contribuições de campanha. (...)
A perda do JPMorgan agora joga na má imagem dos bancos. Se a boa imagem é de banqueiros gentilmente emprestar dinheiro para empresas que irão crescer e prosperar, alocando capital de maneira que beneficie a todos nós, a má imagem é de um grupo de comerciantes que irá mercados quando podem e mentem para os clientes, se possível.
A mão invisível do mercado tem muitos benefícios, mas às vezes precisa ser contido. "As pessoas da mesma profissão raramente se reúnem", escreveu Adam Smith, o santo padroeiro dos mercados livres ", até mesmo para alegria e diversão, mas a conversa termina numa conspiração contra o público, ou em algum artifício para aumentar os preços." (...)
É um fato estranho que uma regulação eficaz pode fortalecer os bancos. Os bancos americanos estão agora mais capitalizados do que a maioria das instituições europeias, porque os órgãos reguladores americanos forçou-os a levantar capital. (...)
Fonte: Aqui
Olimpíadas
Outras curiosidades:
=> O Chile foi o primeiro país da América Latina que participou dos jogos foi o Chile, em 1896. Depois, Peru e Argentina, nos jogos seguintes;
=> A participação das mulheres começou em Paris, em 1900;
=> A primeira morte de um atleta, um português, ocorreu em 1912;
=> O Brasil participa em Antuérpia, em 1920
=> A cerimônia de abertura ocorre pela primeira vez em 1928
=> O uso do pódio começou em 1932
=> A transmissão pela televisão ocorreu em 1948
O mapa a seguir mostra o mundo olímpico:
Música ficou mais chata
Smaller values of β indicate less timbral variety: frequent codewords become more frequent, and infrequent ones become even less frequent. This evidences a growing homogenization of the global timbral palette. It also points towards a progressive tendency to follow more fashionable, mainstream sonorities.
29 julho 2012
28 julho 2012
Fato da Semana
Qual a importância disto? – O Congresso USP tem a periodicidade anual. Pela abrangência e quantidade de trabalhos submetidos, trata-se do maior congresso de contabilidade do Brasil. É o local onde as novas pesquisas são apresentadas. Além disto, existe o congresso de iniciação científica, onde alunos de graduação apresentam seus trabalhos. Outro aspecto importante é o fato de ser um congresso que não machuca nos bolsos dos congressistas.
Positivo ou negativo? – Positivo sem dúvida nenhuma. A possibilidade de encontrar velhos companheiros, de assistir interessantes apresentações e de conhecer pesquisadores é única neste congresso.
Desdobramentos – O crescimento do Congresso tem mostrado que é possível fazer encontros com trabalho de qualidade na área contábil. Após sua consolidação, outros congressos apareceram e se firmaram.
Nota: infelizmente não estive presente neste congresso uma vez que minha instituição de ensino – na figura da coordenação da pós-graduação e da chefia do departamento – não financiou minha participação. Pena.
Teste da Semana
Ibracon
INSS
Receita Federal
2 – O Iasb decidiu reconduzir os membros de uma comissão que teriam seu mandato finalizado este ano. Assim, somente em 2014 estes membros terão fim ao mandato perante a comissão que analisa qual assunto?
Entidade Governamental
Leasing
Pequena e Média Empresa
3 – Esta semana completou-se dez anos de um importante marco para a contabilidade dos EUA. Este efeméride refere-se a:
Crise da Enron
Norwalk Agreement
Sarbox
4 – Para que um ser humano qualquer seja este personagem de ficção o custo seria de 600 milhões de dólares. Este personagem é:
Batman
Neal Caffrey
Willy Wonka
5 – As pessoas buscam os produtos de menor custo. Isto também ocorre na área de saúde, levando a deslocamentos de pessoas para fazerem tratamentos médicos. O turismo médico traz estrangeiros para fazer cirurgias plásticas no Brasil, por exemplo. A Sérvia é outro caso procurado pelos estrangeiros para fazer que procedimento cirúrgico?
Implante de cabelo
Silicone nos seios
Troca de sexo
6 – Encontrou-se num software da Microsoft, numa linha de programação, a palavra (em inglês):
Demônio
Ódio
Seios
7 – O investimento realizado pelo Brasil numa base do Polo Sul foi destruído há meses por um incêndio. Suspeita que a causa do incêndio tenha sido:
Uma festinha organizada pela equipe de pesquisadores
Um curto circuito por conta de uma ligação via celular
Um grupo de pinguins que acendeu um isqueiro
8 – Após críticas apontadas pela SEC, esta entidade está separando o cargo de Chairman do CEO:
FASB
Fundação IFRS
PCAOB
9 – As empresas estão menos lucrativas. Esta conclusão foi obtida pela Receita tendo por base:
A arrecadação do PIS
A lucratividade das companhias abertas
O recolhimento do IRPJ e CSLL
10 – Este blog escolheu como fato da semana passado o seguinte evento:
A decisão sobre a presidência da CVM
A posição da SEC com respeito a convergência
A reação dos bancos espanhóis as medidas do seu governo
(Para saber o resultado, basta clicar em comentários)
Mestrado: tentar ou não tentar?
Então... estado de hoje: dor de cabeça, cansaço e desânimo. Será que vale o desafio? Eu escrever assim, vocês lerem o que o meu alterego está sentindo? Mas como muitos estão me perguntando como é o processo seletivo do mestrado, talvez um pouco do meu lado azedo ajude a deixar a resposta mais real. Ou não.... sinceramente não sei. Mas vamos ver no que dá.
Eu nunca fui membro de banca para avaliar alunos candidatos ao mestrado, então segue a minha experiência como participante examinada e como boa ouvinte.
Para decidir por cursar o mestrado ou o doutorado é necessário que você pese, previamente, os mais diversos aspectos. Qual o nível do seu comprometimento? Tenha garra, força, determinação. Acredito que isso é o que mais pesa.
Quanto as suas motivações: o curso é algo que você quer para inflar o seu ego, ou é um anseio verdadeiro e realista? Esse é o curso e a faculdade adequados para você? Pense antes se você prefere um mestrado profissionalizante ou não, por exemplo. A sua vida pessoal irá te permitir dedicação? Quando for requerido que você escreva um artigo em um fim de semana, a sua família e os seus amigos irão te entender? E se não apoiarem, se te cobrarem, você saberá lidar com isso? Ou cederá? É relativamente fácil encontrar justificativas para curtir outras atividades que não as do mestrado. Mas as consequências são doloridas. E te desviam (ou te tiram) do seu foco.
Você aguenta competição sem se sentir humilhado ou sentir vontade de puxar o tapete dos outros? Ou sem vontade de plagiar, agir de formas desleais? Você sabe trabalhar em equipe? E sozinho? Você sabe o momento de pedir ajuda ou até de ajudar os seus pares? Você vai ser responsável a ponto de cuidar da saúde, se alimentar bem, se exercitar, para evitar adoecer?
Matar aulas afetam a sua nota. Não participar das atividades afeta a sua nota. Trabalhos mal feitos afetam a sua nota. Não ler sobre o assunto que outros grupos irão apresentar, falhando em debater e desenvolver os temas, afeta a sua nota. Espera-se, afinal, que você saia do curso um MESTRE em contabilidade. Ou um DOUTOR. Você será um exemplo. Espera-se que você busque, com garra, a excelência.
Não, não é sempre assim. Sim, às vezes é pior.
Quanto a termos práticos, o primeiro passo é o seu currículo. Se você ainda não cadastrou um na plataforma lattes do CNPQ, este é o momento. Lá você irá preencher informações de um currículo trivial, mais algum feito acadêmico. Não se preocupe tanto (mas sim um pouco) se você não possuir publicações, isso não é um requisito obrigatório - para o mestrado. O que vale é o conjunto. Você fala inglês? Já deu aula? Foi monitor? Já organizou algum evento acadêmico? Etc. Mas preencha com calma e reze um pouquinho para que aquilo seja o suficiente. Não minta! Você vai anexar todos os comprovantes ao se matricular.
Uma fase importante é o teste ANPAD (verifique no site as edições - acredito que são trimestrais). Eu os aconselho a pegar emprestado com alguém ou adquirir a apostila (cara) com as provas anteriores. Assim você saberá o estilo da prova, quais os assuntos, como administrar seu tempo, quaisseus pontos fracos. Não vá para a prova tendo respondido um ou dois exemplares que você conseguiu por aí. Estude!
Seu projeto de pesquisa será muito importante para esclarecer a sua área de interesse, demonstrar a sua capacidade de comunicação escrita e adequação acadêmica. O blog tem várias postagens que ajudam a citar corretamente, escrever de acordo com as normas ABNT, encontrar um tema pertinente.
A entrevista é mais rápida do que você imagina, mesmo porque a banca já destrinchou o seu projeto, seu histórico, seu currículo. Portanto os avaliadores sabem um pouco do seu perfil e querem apenas confirmar algo, esclarecer um pouco ou conhecer um nível diferente, como, por exemplo, sua rotina antes do mestrado, sua programação em fins de semana, como você conciliará estudo e trabalho (se o seu chefe ficar te apurrinhando, isso vai te fazer faltar aulas?). Tenha certeza de tudo o que responder. Aquela não é uma entrevista para passar com as respostas certas, mesmo porque os examinadores pensam de maneiras distintas, desconfiam da verdade mais verdadeira, levam em consideração algo trivial, não se podem controlar as reações que acontecem ali. Portanto seja sempre natural e franco. Seja transparente. Demonstre a sua motivação, seu propósito, seu diferencial.
A prova de contabilidade... é como uma prova qualquer de contabilidade. Estamos em um momento interessante, claro que serão cobradas mudanças na lei, CPCs específicos como, por exemplo, impairment e instrumentos financeiros. Procure no site da instituição se há disponível a prova aplicada à turma anterior.
Eu amei o meu mestrado, mas em alguns momentos era sim um sacrifício. Tinha matéria que iniciava 7h da manhã, outras que às 18h estavam longe de terminar, enquanto algumas ainda desconsideravam a existência do almoço. É isso mesmo que você quer fazer? Você está preparado para lidar com alterações bruscas de horário e de rotina?
Se o que eu falei te assustou apenas de uma forma natural, mesmo que pareça difícil, vá em frente. Pergunte a quem estudo comigo na graduação: nunca achei que entraria num mestrado. Achei menos ainda que seria tão apaixonada pela academia. Fui pega desprevenida. Fui representante de turma, cresci imensamente, encontrei amizades imensuráveis e professores que admirarei eternamente.
Acho essencial admirar o professor. Mais essencial ainda se lembrar que você está nessa caminhada por paixão. Se for um martírio, algo está errado. Quero muito fazer doutorado, não há um momento exatamente perfeito, mas quero que a minha escolha ocorra em uma estação em que eu consiga usufruir a riqueza que é ofertada assim como ocorreu no mestrado.
Vi várias pessoas sucumbirem por aquilo não ser o que queriam, por forçarem a barra e isso mexer muito com o clima familiar e emocional. Alunos que terminaram a dissertação, mas foram reprovados. Outros que, para terminar, fizeram tratamento terapeutico pesado. Alguns reprovaram duas matérias e, assim, há desqualificação automática.
Há de se considerar todos os aspectos, inclusive o tempo investido e o valor que ele terá para você. O mestrado é muito legal. Mas assim como várias outras atividades, não é para qualquer um. O seu perfil tem que se encaixar ao menos um mínimo na parte ultra exigente. Aí a parte tranquila vai sairserenamente, de forma deliciosa, e te marcar e conquistar como ocorreu com tantos por aqui.
Compartilhe com a gente a sua experiência nos comentários. Certamente ajudará a guiar os candidatos indecisos.
27 julho 2012
Febeapá
A Justiça Federal determinou à Receita que volte a depositar os vencimentos do auditor José Cassoni Rodrigues Gonçalves, alvo da Operação Paraíso Fiscal - investigação da Polícia Federal que desarticulou suposta organização criminosa formada por 8 auditores da Delegacia do Fisco em Osasco (Grande São Paulo) envolvidos com a venda de fiscalizações a grandes empresas.
Cassoni está foragido desde abril, quando o Tribunal Regional Federal da 3.ª Região (TRF3) restabeleceu decreto de prisão preventiva contra todos os investigados. Em decisão de duas páginas, a juíza Adriana Pileggi de Soveral, da 17.ª Vara Federal Cível de São Paulo, mandou expedir ofício à Receita "para que os vencimentos (de Cassoni) voltem a ser pagos normalmente como se o servidor continuasse no exercício das funções".
Dinheiro do contribuinte.
Reputação
Este tipo de estudo é interessante já que na contabilidade lidamos com a questão da reputação da auditoria.
Filmes
Stock Market Co-Movement in Latin America
This paper investigates co-movement in eight Latin-American stock markets (Argentina, Brazil, Chile, Colombia, Ecuador, Mexico, Peru, and Venezuela) using common factor analysis. The common factors are obtained using principal component analysis (PCA) and therefore account for the maximum portion of the variance present in the stock exchanges investigated. We test for co-movement in different periods so as to ascertain any changes that have taken place from one period to the next. In particular, we examine rolling windows with 5-year, 3-year, 2-year, and 1-year periods. We also specify and estimate a vector autoregressive (VAR) model and test for co-movement between the eight markets during the sample period by means impulse response functions. The results of both methods show that co-movement between the exchanges over the entire sample period does not converge. However, we find evidence of an increasing co-movement from 2002 to 2008, which implies a growing integration between these markets. However, the trend towards increasing integration between the stock markets seems to have suffered a setback in 2008 due to the world financial crisis. Since then, a possible resume to the trend of increasing integration is unclear. The impulse response analysis shows that Argentina, Brazil, Chile, Colombia, Mexico and Peru present moderate response to shocks in each other’s markets and very low responses to shocks in Ecuador and Venezuela’s markets. Also, responses of Ecuador and Venezuela’s market returns to shocks in the other markets are very low.
Otavio Ribeiro De Medeiros University of Brasilia
Vitor Leone Nottingham Business School
Charme feminino nos negócios
Aqui vai um alerta para aquelas moças que usam (voluntariamente ou não) seu charme para criar uma boa imagem no ambiente de trabalho: a tática pode atrair a simpatia dos colegas, mas ao mesmo tempo pode fazer com que sejam vistas como menos confiáveis.
A conclusão veio de dois estudos feitos recentemente por pesquisadores da Universidade da Califórnia em Bekerley (EUA). Eles analisaram como o “flerte” (entendido como “atitude carinhosa, provocante, porém não necessariamente com intuito sexual”) pode interferir em negociações profissionais e no ambiente corporativo em geral.
“Embora flertar possa tornar uma mulher mais agradável, negociadoras que o fizeram foram julgadas como menos autênticas do que aquelas que não usaram esse recurso”, conta a pesquisadora Laura Kray, líder da equipe.
No primeiro estudo, 79 estudantes de pós-graduação (sendo 50 homens e 29 mulheres) opinaram sobre a eficácia de dez características pessoais em uma negociação – como honestidade, tendência a manipular e capacidade de ouvir. No final, a habilidade de flertar foi considerada a menos efetiva, junto com algumas características relacionadas a ela (como beleza física e postura “leve”).
No segundo, feito com 77 estudantes (desta vez, 51 mulheres e 26 homens), os participantes assistiram a diversos vídeos de negociações, nos quais um ator (ou atriz) falava diretamente para a câmera, simulando um diálogo com o espectador. Em cada vídeo, a pessoa seguia um roteiro, que poderia demandar uma postura séria ou “charmosa”.
Aqueles que “flertavam” com o espectador eram vistos como menos autênticos, porém, no caso das atrizes, mais agradáveis do que aqueles que mantinham uma postura mais séria. O roteiro de “flerte”, vale dizer, incluía sorrir, inclinar-se para frente, tocar os próprios cabelos e o rosto e usar um tom de voz leve, com certo ar de brincadeira.
Alguma leitora se identificou?
Daily Mail UK e HyperScience
26 julho 2012
IASB e Mercado dos Países Emergentes
Teste 571
Atentado das Torres Gêmeas
A Lei Sarbox
Norwalk Agreement
Collatz
1. Escolha qualquer número natural
2. Se o número é par, divida por dois. Se for impar, multiplique por 3 e adicione 1
3. Repita quantas vezes for necessário
O resultado final sempre será 1.
Contabilidade pública
Nestas últimas décadas, fazem parte dos programas de governo a educação, a saúde, o transporte e A FOME.
Se o país continuar com essa consciência, de que “O Brasil é para todos” , a médio prazo seremos uma das nações mais ricas do mundo e o G8 MUDARÁ SEU NOME para G9.
Em vista das grandes dificuldades que INSISTEM EM PERSISTIR no Brasil, deve-se priorizar investimentos em saúde, educação e saneamento...
O gasto público para redução da pobreza só será bem executado , se houver uma boa EQUILIBRAÇÃO do orçamento público.. que fica a despesa e PREVER a receita .
O legislador, pela própria lógica, traz em primeiro lugar os princípios teóricos fundamentais, que balizam todo o conhecimento constituído sobre o gasto público. (EMROLATION!!!)
Diante desses fatos, cabe à Administração Pública zelar pela PROBIDADE DOS RECURSOS PÚBLICOS, e isto está estatuído na Constituição Federal, em que estão descritos princípios, diretrizes e processos, formando uma unidade jurídica abrangente.
Cremos que está nessa estrutura o princípio da transparência, da DIRIMIÇÃO DAS AMBIGUIDADES, da CLAREZA que deve caracterizar e reduzir as desigualdades sociais entre regiões, segundo critério populacional.
Sobre o Bolsa-família ... programas como esses visam apenas transformar condições subumanas, tornando-as mais humanas. ... é notório que políticas públicas nessas áreas capacitam as pessoas a buscarem melhorar suas vidas, a pobreza diminui e o brasileiro encontra-se mais ADEQUADO a enfrentar os problemas de uma vida cotidiana.
No Brasil, os programas finalísticos são planejados em planos de médio e curto prazos.
Exemplo de uma política social, serão os gatos relacionados à realização da copa do mundo de 2014.
Exemplo desses investimentos no governo brasileiro são os programas, como: fome-zero, bolsa-família, bolsa escola, SALÁRIO-FAMÍLIA, meu primeiro emprego; e outros, que por exemplo, AJUDA a população a adquirir seu primeiro imóvel.
As receitas dos estados estão sendo MÁS distribuídas ...
Um país só consegue desenvolver-se plenamente quando seus cidadãos possuem uma vida digna, tanto intelectual quanto EXISTENCIAL...
25 julho 2012
Rir é o melhor remédio
Mais aqui
Custo de ser o Batman
Contabilidade CSI 3
Seife, Chalres. Os números (não) mentem. Zahar, 2012, p. 11.
Contabilidade CSI 2
Infelizmente as referências nacionais sobre o assunto são esparsas. O prof. Alexandre Alcântara é um daqueles que se interessam pelo assunto. O número de pessoas que pesquisa o assunto é muito pouco no país. Mas gostaria de destacar o livro Perícia e Investigação de Fraude, de Fernando de Jesus.
Contabilidade CSI 1
O título do post é sugestivo pois compara os contadores aos CSI criminais, ao indicar principalmente livros de Análise de Balanço. A lista oferecida foi publicada com a seguinte justificativa em sua introdução:
"De vez em quando, nossos leitores nos solicitam uma lista de "leitura obrigatória" de textos sobre análise contábil e financeira. Vários fizeram este pedido recentemente, então aqui está ela, com uma ressalva importante. Considerando que nossos leitores têm experiências, interesses e habilidades diversas, é improvável que nossa lista atenda aos interesses de cada indivíduo. Assim, na melhor das hipóteses, esperamos satisfazer as necessidades educacionais de tantos leitores quanto possível. Na pior das hipóteses, nós podemos ter fornecido um bom remédio para a insônia". (livre tradução)
Além de textos sobre análise contábil e financeira, o post traz a indicação de livros e autores sobre outros temas: Contabilidade intermediária; Fraudes contábeis “Cook Books”; Histórias e estudos de caso.
Ao ler este texto sobre o "Accounting CSI" me lembrei de um texto que li há alguns anos anos, com título também bem sugestivo: "THE SHERLOCK HOLMES OF ACCOUNTING", uma matéria da Bussinesweek que fala de Howard M. SCHILIT, professor de contabilidade da American University, que conseguia ver além dos números dos balanços das empresas, a partir de profunda e reflexiva análise dos balanços e que rendeu o apelido de Sherlock Holmes da Contabilidade. SCHILIT é um dos autores citado na lista acima.
SCHILIT é conhecido por seus relatórios precisos sobre a situação financeiras das empresas que ele "investiga". Normalmente ele em seus relatórios não chega alegar que os problemas detectados são decorrentes de fraudes contábeis. De acordo com a matéria as técnicas de contabilidade que ele destaca em seus relatórios são permitidas sob os princípios contábeis (USGAAP). O articulista lembra que as regras dos USGGAP estão sujeitas a ampla interpretação - e as empresas têm grande margem de manobra na sua escolha: conservadoramente ou agressivamente representando transações financeiras. Segundo a Bussines Week o objetivo de Schilit é certificar-se de que os investidores saibam se realmente são sólidos os números apresentados nos balanços das empresas. Vale a pena ler esta matéria, apesar de antiga (1984), pois em tempos de IFRS e de "subjetivismo responsável" todo cuidado é pouco na hora de analisar balanços.
Um curiosidade: Veja um trecho do depoimento de SCHILIT na SEC sobre a independência do auditores independentes (Clique aqui).
Aproveito para indicar um livro mais recente, "Warren Buffet e análise de balanços" (BUFFET, Mary & CLARK, David. Rio de janeiro: Sextante, 2010). No livro os autores apresentam o que o mega investidor consegue ver além do balanço. Em certo momento traz uma citação do próprio Warren Buffet:
“Você precisa entender de contabilidade e deve compreender as nuances dessa ciência. Esse é o idioma dos negócios, um idioma imperfeito, porém, a menos que esteja disposto a fazer o esforço de aprender contabilidade – como ler e analisar demonstrações financeiras -, não deveria escolher ações por conta própria”
Iasb
1. os membros da comissão de implantação das normas para pequenas e médias empresas foram reconduzidos. O mandato encerra em 2014;
2. A Fundação IFRS está reformulando sua constituição, separando os cargos de Chairman do CEO.
O recente documento da SEC visando a possibilidade de implantação das normas internacionais nos EUA criticou severamente a governança do Iasb. Talvez a segunda medida seja no sentido de melhorar este aspecto.
Arrecadação menor
De acordo com Marcelo Gomide, coordenador de Previsão e Análise da Receita, a redução da lucratividade das empresas este ano em relação ao ano passado ficou evidente depois da análise dos dados da arrecadação do IRPJ e da CSLL de abril a junho, que não conta com ajustes feitos no primeiro trimestre. Pelos dados, a arrecadação dos dois tributos caiu R$ 4 bilhões, ou 17,3% sobre o mesmo período de 2011.
Empresas deixam de pagar tributos em junho, diz Fisco - Adriana Fernandes e Renata Veríssimo
Turismo Médico
Longe das Mídias Sociais
Fonte: Aqui
24 julho 2012
Teste 570
David Hilbert
Gottfried Leibniz
William Playfair
Resposta do Anterior: Rihana. Fonte: Aqui
Brasil hoje parece ‘simplório e imaturo’
23 de julho de 2012 | 14h14
Sílvio Guedes Crespo
Depois de viver uma “paixão súbita” com investidores internacionais, o Brasil teve um desempenho econômico abaixo das expectativas e agora está se mostrando um país “simplório e imaturo”, na visão da colunista do Wall Street Journal Mary Anastasia O’Grady.
A comentarista diz que, diferentemente dos países latino-americanos mais próximos ideologicamente do PT, no Brasil as instituições democráticas se sustentaram nos últimos anos. Ainda, ela observa que o controle da inflação contribuiu para o aumento da classe média. Para O’Grady, o País ainda é “bastante promissor”, “graças principalmente ao seu capital humano”.
O problema do Brasil, na opinião da colunista, é o “Estado monstro, que intervém em tudo, devora recursos e impossibilita o crescimento de baixo para cima, liderado pelas empresas”. Para ela, a “expansão agressiva do crédito para campeões nacionais previamente selecionados”, por meio do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) atrapalha a concorrência.
No artigo desta segunda-feira (23), ela sustenta que “a Argentina é ainda pior” que o Brasil e, por isso, o fim do Mercosul traria novas oportunidades para a economia brasileira, assim como para o Paraguai, suspenso do bloco.
Defensora entusiasmada do livre-mercado, ela defende que, se o governo argentino tem levantado barreiras contra produtos externos, afetando empresas brasileiras, seria mais proveitoso, para o Brasil, aprofundar acordos fora do bloco sul-americano. Da forma como está, o País não se aproxima comercialmente nem com os vizinhos nem com os parceiros mais distantes.A colunista pondera, no entanto, que a saída do Brasil não poderia ocorrer de forma brusca, uma vez que diversas empresas já investiram pesadamente no País pensando nas regras do Mercosul.
O’Grady é famosa por usar termos fortes em suas críticas. Em outro artigo, chegou a escrever que o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva Brasil fazia do Brasil “um cãozinho de Terceiro Mundo“.
Multiple Changes in Persistence vs. Explosive Behaviour
O meu orientador, o Professor Otávio Ribeiro de Medeiros, PhD, é um ser excepcional – muito acima da qualidade normal, excelente, brilhante, inteligente, educado, paciente e sincero. Eu sou uma orientanda também diferente. Risos. Eu sou esforçada, dedicada e aplicada. Amo pesquisar e me empolgo com o trabalho. Mas também sou um tanto desesperada, ansiosa, impaciente e adoro fazer piadas, muitas vezes em momentos inapropriados. Mas deu tudo certo. Com um pouco de lapidação, um “para de drama, Isabel” e tempo, formamos uma boa dupla. Fiquei satisfeita e orgulhosa com o fim da minha caminhada no mestrado.
Como eu escrevo demais nos e-mails e já queria aprender outras coisas pra continuar a dissertação, meu orientador resolveu respirar novos ares e fazer um pós doutorado em Nottingham. Sim, sim! A terra do Robin Hood. Mas também de uma belíssima universidade, classificada entre as melhores do mundo.
Ah! A parte de ele ter ido embora por minha causa foi um exemplo das piadas não engraçadas em momentos inapropriados. Ele já tinha a intenção de fazer pos doc antes de me conhecer. Sério! o.O
Agora, orgulhosamente apresento um dos working papers que ele desenvolveu. Acabei de receber o link e estou compartilhando com vocês para que o leiamos juntos. Olha que emocionante!
Multiple Changes in Persistence vs. Explosive Behaviour: The Dotcom Bubble
Based on a method developed by Laybourne, Kim and Taylor (2007) for detecting multiple changes in persistence, we test for changes in persistence in the dividend-price ratio of the Nasdaq stocks. The results confirm the existence of the so-called Dotcom bubble around the last turn of the century and its start and end dates. Furthermore, we compare the results with a test for detecting and date-stamping explosive unit-root behaviour developed by Phillips, Wu and Yu’s (2011) also applied to the Nasdaq price and dividend indices. We find that Laybourne, Kim and Taylor’s test is capable of detecting the Dotcom bubble as much as Phillips, Wu and Yu’s test is, but there are significant differences between the bubble start and end dates suggested by both methods and between these and the dates reported by the financial media. We also find an unexpected negative bubble extending from the beginning of the 1970s to the beginning of the 1990s where the Nasdaq stock prices were below their fundamental values as indicated by their dividend yields, which has not been reported in the literature so far.
Otavio Ribeiro De Medeiros - University of Brasilia
Vitor Leone - Nottingham Business School
Manipulações fotográficas
Mau hálito
Esquadrão da moda
Bola fora
Ponto de Vista
Fonte: aqui
Barclays
Para funcionar bem, os mercados precisam de um nível básico de confiança. Como Alan Greenspan disse que, em 1999, "Em praticamente todas as transações confiamos na palavra das pessoas com quem fazemos negócios." Então o que acontece com um mercado em que a premissa mais fundamental é uma mentira?
Manipular a LIBOR era chocantemente fácil. As estimativas não são auditados. Eles não são comparados com os preços de mercado. E a LIBOR é montada por um grupo comercial, sem qualquer supervisão efetiva partindo de órgãos reguladores do governo. Em outras palavras, manipular a LIBOR não requer muita ginástica financeira complicada. Os bancos só tinha de dizer algumas mentiras simples. (...)
A coisa mais impressionante sobre esse escândalo é que era previsível; a maneira com que a LIBOR foi projetada praticamente convidou a corrupção e ainda ninguém fez nada para detê-la. Isso porque, durante décadas, os reguladores e as pessoas na indústria financeira assumiram que o desejo dos bancos era proteger a sua reputação manteria-os honestos. Se os bancos apresentassem estimativas falsas da LIBOR, o argumento era que o mercado inevitavelmente descobriria e as pessoas iriam parar de confiar neles, com terríveis consequências para os seus negócios. LIBOR era supostamente um grande exemplo de evidência da auto-regulação, que o mercado poderia cuidar melhor do que os reguladores poderiam.
Mas, se a história recente nos ensinou alguma coisa, é que a auto-regulação não funciona em finanças, e a preocupação com a reputação é um impedimento fraco para prevaricação corporativa.
Leia o restante aqui
Código
0xB16B00B5
Não é a primeira vez que a empresa tem que reconhecer que linhas de programação de seus softwares foram usadas para este tipo de humor de adolescente.
(Fica a cargo do leitor "descobrir" a mensagem por trás do código)
Brics: mercados submergentes?
Brasil, Rússia, Índia e China, os países que há uma década foram chamados de “Brics” e sobre os quais foi dito que poderiam ocupar o espaço das nações ricas até 2050, agora são chamados de “mercados submergentes” pela revista The Economist, a mais respeitada na área de economia.
Essa expressão foi usada no título de um gráfico (reproduzido abaixo) dentro da edição que chega às bancas do Reino Unido nesta sexta-feira, 20. O desenho mostra que as projeções que o FMI (Fundo Monetário Internacional) faz para o crescimento econômico dos Brics em 2012 não param de cair, com exceção da Rússia.
É claro que há um exagero nessa expressão. Na verdade, as perspectivas de analistas são de uma desaceleração na taxa de crescimento, mas com poucas chances de uma virada brusca. A mediana das projeções dos bancos brasileiros são de um crescimento de A própria Economist reconhece que, “para o padrão do mundo rico, os mercados emergentes ainda estão muito bem”.
O problema é que, segundo a revista, os países ditos emergentes enfrentam dois riscos: o de uma desaceleração cíclica e o de uma erosão de longo prazo no crescimento potencial do PIB (produto interno bruto). “Com o primeiro é relativamente fácil lidar. Com o segundo, não”.
Para enfrentar o primeiro risco, os governos têm as suas armas: baixar juros e conceder estímulos fiscais. Ainda, vários pontos fracos que esses países tinham no passado não existem mais: os bancos têm capital, o câmbio é flutuante (tirando o da China), a inflação está controlada e as reservas internacionais estão altas.
Já quando se pensa nos problemas de longo prazo, na opinião da revista é preciso considerar que em boa parte o crescimento recente dos mercados emergentes se deve a “anabolizantes”. O periódico destaca a questão do aumento do crédito. A relação entre os empréstimos e o PIB cresceu mais de 20 pontos porcentuais desde 2002 no Brasil e mais de dez pontos na Índia e na Rússia. O aumento do crédito como proporção do PIB nesse ritmo pode significar, na avaliação da Economist, “o reflexo de um potencial ciclo de desestabilização financeira”.
Isso não quer dizer que virá o caos. Para a Economist, “quando a poeira (da crise) baixar, os emergentes continuarão crescendo a taxas superior às registradas antes de 2002″. Mas se os países quiserem voltar ao ritmo dos últimos dez anos, diz o semanário, precisam “manter a disciplina macroeconômica e retomar as reformas microeconômicas”.
Fonte: Estadão
23 julho 2012
Nova tentação nacionalista
Editorial O Estado de S. Paulo - 11/07/2012
Se, efetivamente, estender para todo o setor de energia elétrica a política de conteúdo local em vigor para a indústria do petróleo - medida já em discussão no Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) -, o governo premiará mais um segmento específico da indústria nacional, como tem feito com outras medidas de estímulo à atividade econômica. É muito pouco provável, contudo, que com essa medida beneficie o País. A possibilidade de se exigir dos fornecedores de equipamentos para as áreas de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica um índice mínimo de componentes nacionais, repetindo o que já se faz no setor de petróleo, pode criar uma reserva de mercado para determinadas empresas instaladas no País, com todas as consequências negativas inevitáveis nesse tipo de prática.
O governo argumenta que a extensão para o setor elétrico da política de conteúdo local permitirá combater o aumento das importações, dotar a indústria nacional de maior competitividade e dar mais segurança e confiabilidade ao sistema - além de aumentar o emprego. São, basicamente, os mesmos argumentos de que lançou mão para justificar essa política para o setor de petróleo.
Segundo o governo, é cada vez maior a presença de fornecedores estrangeiros em obras de infraestrutura, em particular em projetos de exploração de recursos naturais. Primeiro vieram os europeus, depois os chineses. É crescente, segundo o Ministério de Minas e Energia, a participação de equipamentos importados e também da mão de obra estrangeira na execução e operação dos projetos nessa área. Como mostrou reportagem do Estado, o documento em estudo pelo CNPE lembra que problemas como esses no setor do petróleo foram enfrentados com a adoção da política de conteúdo local.
Ao estudar meios de ampliar essa política nacionalista, o governo Dilma dá continuidade a mais um dos muitos equívocos de seu antecessor. A contratação, no Brasil, de equipamentos para a indústria do petróleo foi uma importante bandeira eleitoral do então candidato Luiz Inácio Lula da Silva, em 2002. Ela tinha o poder de encantar uma parte do empresariado, aquela que seria diretamente beneficiada pelo aumento das encomendas, outros que ganhariam com a dinamização da atividade em sua área e os trabalhadores, pois representaria mais empregos para eles.
A realidade, porém, tem sido muito diferente do cenário prometido pelo governo na defesa dessa política. A falta de capacidade de produção da indústria nacional para atender a encomendas de grande porte, como são comuns no setor de petróleo, vem retardando projetos da Petrobrás.
Mesmo que a indústria nacional esteja preparada para atender aos pedidos volumosos nas áreas de petróleo e de energia elétrica, há outros riscos decorrentes da exigência de conteúdo nacional. A existência de um mercado cativo para o produtor local desestimula a busca da eficiência e abre espaço para a prática de preços incompatíveis com o mercado internacional. O resultado pode ser produto de qualidade inferior ao de similares disponíveis no mercado externo, mais caros e entregues fora do prazo contratual.
Não se contesta a intenção do governo de estimular e incentivar a produção local. Trata-se de discutir os limites a incentivos desse tipo. Se exagerados ou muito seletivos - como são muitos dos concedidos pelo governo Dilma a pretexto de reduzir os impactos da crise mundial sobre a economia brasileira -, resultam em perdas para os demais setores e para os contribuintes e consumidores em geral, ao aumentar custos.
No exame dessa questão - que deve levar em conta a capacidade da indústria local e os compromissos assumidos pelo Brasil na OMC, entre outros fatores, como se anuncia que será feito -, o CNPE não pode deixar de observar os objetivos para os quais foi criado, como órgão de assessoramento do presidente da República. Entre eles está a proteção dos interesses do consumidor quanto a preço, qualidade e oferta dos produtos e a promoção da livre concorrência. A exigência de conteúdo nacional pode resultar no oposto desses objetivos.
Questionário rápido: responda, por favor
um aluno que está desenvolvendo uma pesquisa para o doutorado precisa da ajuda de vocês: basta responder um rápido questionário que leva no máximo 5 minutos.
https://www.surveymonkey.com/s/9RZMQBK
Não há publico especifico e se puderem, por favor, peçam para seus colegas, familiares e amigos responderem também. Quem já trabalhou com questionário sabe como é uma metodologia delicada, pois precisa de terceiros para obter sucesso. Vamos ajudar?
22 julho 2012
Instagram: 1 bilhão de dólares
O Instagram já tem mais de 30 milhões de usuários, e acaba de liberar o download do aplicativo para usuários do Android. No comunicado oficial do Facebook, a empresa afirma que “agora, poderemos trabalhar ainda mais próximos da equipe do Instagram, e também oferecer as melhores experiências na divulgação de fotos de portáteis”. “Nós acreditamos que essas [Facebook e Instagram] são experiências diferentes que se complementam. Mas para que isso aconteça bem, precisamos manter e construir a força e as habilidades do Instagram, ao invés de apenas integrar tudo com o Facebook. Por isso nos comprometemos em crescer o Instagram independentemente”.
De acordo com a empresa, o Instagram vai continuar conectado com outros serviços, não sendo uma exclusividade do Facebook.
Peso
Bilhão suspeito sob os colchões - AMANDA ROSSI , JOSÉ ROBERTO DE TOLEDO - O Estado de S.Paulo
Fiquei intrigado com o peso. Cada nota pesa 0,25 gramas. Como são R$1 bilhão, isto significa 100 milhões de cédulas. Ou seja, seu peso seria 25 milhões de gramas ou 25 toneladas.