Anteriormente analisamos a questão da queima do caixa da Nokia. A conclusão que chegamos é que a empresa não apresenta, baseado nas demonstrações contábeis, risco de falência.
Entretanto, na sexta surge a notícia de que a empresa está fechando unidades e demitindo 10 mil funcionários em razão do prejuízo do segundo trimestre.
A companhia também alertou os investidores de que seu prejuízo será maior no segundo trimestre do que foi no primeiro, e que os efeitos negativos de sua transição para o ramo dos smartphones com sistema operacional Windows continuariam a ser sentidos no terceiro trimestre.
A Nokia registrou prejuízo de 929 milhões no primeiro trimestre, com queda de 29% em suas vendas. Antes líder inquestionável do mercado global de celulares, a Nokia perdeu espaço para a Apple, bem como para fabricantes como a Samsung e outras empresas que vendem aparelhos equipados com o sistema Android, do Google. (...)
A empresa finlandesa viu então suas vendas caírem e o lucro evaporar, conforme os consumidores passaram a evitar os smartphones equipados com o sistema operacional Symbian, da própria Nokia, ou a pedir descontos no preço desses aparelhos, que a empresa está tirando gradualmente do mercado.
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