(...) a maior parte dos R$ 127,9 milhões captados pela moveleira Unicasa em sua estreia na BM&FBovespa em 27 de abril foi para o bolso dos seis acionistas que a companhia possuía antes de abrir o capital. (Lucro sem caixa, 12 de Maio de 2012, Revista Capital Aberto, Bruna Maia)
A explicação para este fato é dada pelo texto:
No fim de 2011, havia, respectivamente, R$ 76 milhões e R$ 78 milhões registrados nas rubricas de ativo imobilizado e contas a receber de clientes. Ambas as rubricas refletem–se positivamente na conta de reservas de lucros e negativamente no caixa: os investimentos em ativo imobilizado saem do caixa, mas, devido ao seu potencial de rendimentos no futuro, não são contabilizados como despesa imediatamente, o que acaba inflando os lucros; e o contas a receber, por referir–se às vendas a serem pagas adiante, não entra no caixa, mas é computado como receita líquida, também favorecendo o lucro, explica o professor de contabilidade da Universidade de São Paulo, Eliseu Martins.
Você, leitor perspicaz, seria capaz de encontrar alguns “problemas” no texto explicativo acima?
Resposta do Anterior: em Custos isto é tratado quando estuda a questão do produto principal, subproduto e sucata.
21 maio 2012
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