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18 maio 2012

Petrópolis

A suspeita, segundo a Secretaria da Fazenda, é de que a companhia teria simulando a transferência de bebidas de unidades paulistas para filiais suas no estado do Rio de Janeiro, onde o ICMS é menor. Assim, evitaria pagar antecipadamente o imposto nas etapas de venda ao atacado e ao varejo, como prevê o sistema de substituição tributária ao qual o segmento de bebidas está sujeito. Em tese, o ICMS seria pago no estado de destino dos produtos, no caso o Rio de Janeiro.

Com a operação Czar, os agentes esperam levantar evidência que possam provar a irregularidade. A investigação foi iniciada em 2011. (...)

O grupo Petrópolis já foi investigado durante a Operação Cevada, realizada em 2005, pela Receita Federal, para apurar suspeita de sonegação de R$ 1 bilhão em impostos. Naquela ação, o alvo principal foi a cervejaria Schincariol, de Itu, na época o segundo maior grupo cervejeiro do País. A operação, em conjunto com a Polícia Federal, resultou na prisão de 20 pessoas, entre elas os três proprietários - Adriano, Alexandre e Gilberto Schincariol - e executivos da cervejaria de Itu, além de pessoas ligadas à cervejaria Itaipava - todos acabaram libertados. Em 2011, a Schincariol foi vendida para o grupo japonês Kirin.


Petrópolis é investigada por suspeita de sonegar R$ 600 milhões

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