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19 maio 2012

Efeito Bolt


Segundo a revista O2 nº109:

Uma pesquisa realizada pela universidade de Sheffield Halam, Inglaterra, apontou que os corredores de elite dos 100m de todo o mundo estão estão 1% mais rápidos desde os últimos Jogos Olímpicos em Pequim, onde Usain Bolt bateu o recorde mundial dos 100 metros rasos, com a marca de 9s69. O responsável pelo estudo, o professor Steve Haake, fez uma análise com velocidade média dos 25 maiores velocistas e os tempos registrados em provas internacionais desde 1988, e identificou uma melhoria de desempenho considerável nos últimos 4 anos. O que ele chamou de "Efeito Bolt" obrigou os atletas a se esforçarem mais para dimunuir suas marcas e tentar bater o jamaicano, que sustenta a marca de 9s58 para a distância que correu em Pequim.

Alguns detalhes no The Independent:

We see in 2008 what we call the Usain Bolt Effect," said Professor Steve Haake of Sheffield Hallam University, who has analysed the records of every international 100m track event since 1888. "It is a little jump in performance when he appeared in that year. If we look at the top 25 sprinters and take Usain Bolt out of that list, so that you just analyse the other 24, you still get this step change.

"What's happened is that he's come on the block and the peer competition is such that everyone has improved."A graph of finishing times since 1888 shows an overall and consistent improvement with each decade. For instance, the average 100m event is now being run about 10 per cent faster than in 1948, Professor Haake said.

"The Usain Bolt Effect improved overall performance of the top 25 sprinters by 0.9 per cent, so almost 1 per cent. When you think that this entire performance index improved in total by 10 per cent since 1948, it is quite extraordinary that the Usain Bolt Effect accounts for a significant proportion of that improvement," he said..."All performances in sport are levelling off and inevitably people ask, 'are we at the limit?' The answer is, 'no, not yet', but we're probably coming up to the limits of human physiology."

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