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23 abril 2012

Wal-Mart

O Walmart do México pagou mais de US$ 24 milhões em subornos a prefeitos e vereadores em licenças para acelerar a construção de lojas em todo o país. Segundo reportagem do The New York Times, maior empregador privado no México, com 29 mil funcionários, a rede varejista era tida como um modelo para o crescimento futuro da companhia, já que uma a cada cinco lojas da multinacional no mundo estão na nação da América Latina.


O esquema de suborno foi revelado à matriz, nos EUA, em setembro de 2005, quando um advogado da companhia recebeu um e-mail de um ex-executivo da subsidiária no México, que era responsável pela obtenção de licenças . Ao iniciar uma investigação, a rede nos EUA abafou o caso e demitiu o funcionário responsável pela análise da suspeita de corrupção. Não houve nenhum tipo de punição. Pelo contrário, o diretor-executivo da rede no México Eduardo Castro-Wright foi promovido a vice-presidente do Walmart em 2008.


Após pressão de parte da diretoria, a rede varejista demitiu alguns executivos do México. Em dezembro, após o Walmart saber que o esquema havia vazado para o jornal “The New York Times”, a rede varejista informou ao Departamento de Justiça dos EUA que havia aberto uma investigação interna.


À SEC(órgão regulador do mercado americano), a rede informou não acreditar que estas questões terão efeito sobre os negócios. O porta-voz da empresa David W. Tovar disse que o Walmart está trabalhando para descobrir o que aconteceu.


Segundo um ex-funcionário, a licença par a as lojas saía dias depois do pagamento do suborno, que incluía o loteamento do terreno e a redução das taxas de impacto ambiental.

Walmart subornou políticos do México para construir lojas - O Globo - 22 Abr 2012

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