Uma das melhores coisas em ser governo é que ninguém audita suas contas. Os políticos têm uma margem enorme para a elaboração e apresentação de seus orçamentos. Hans Hoogervorst, o presidente do International Accounting Standards Board (IASB), referiu-se a contabilidade pública como "estado de anarquia primitiva". Um novo artigo do FMI oferece uma taxonomia útil dos truques da contabilidade pública*.
Alguns dos truques citados:
a) Empurrar gastos para o futuro;
b) Endividamento oculto
c) Antecipar receitas
d) passar por entidades não governamentais
Conforme afirma o texto, a "malandragem causa danos além de simplesmente ocultar a verdadeira situação fiscal"
Entre as medidas para resolver o problema existe a necessidade de "regras do setor privado de contabilidade. O IASB e da IFAC assinaram um acordo em novembro, para incentivar a harmonização entre o público e padrões de contabilidade do setor privado."
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