Sobre o acordo da CVM com a Bolsa para fiscalização do mercado, um argumento interessante e que levanta questionamento sobre sua validade:
Como qualquer outra empresa, a Bolsa visa a cortar custos para aumentar a lucratividade. Ao ser escolhida por um regulador para prestar um serviço público, ela tem sua credibilidade reforçada. Mas é inevitável questionar se isso será suficiente para justificar os custos com que terá de arcar para fiscalizar de forma eficiente, já que o convênio não prevê nenhum repasse de verbas. Assim, devem ser debatidas opções que conciliem custos e benefícios, tais como a definição de orçamento mínimo assumido para a tarefa.
Fonte: Falta de transparência - Revista Capital Aberto - 7 de abr 2012
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