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27 janeiro 2012

Nova velha contabilidade

Acredito que vez ou outra (para ser delicada) a contabilidade e as áreas afins são vistas como vilãs capitalistas, os profissionais como pessoas rígidas e gananciosas. Em países desenvolvidos a ocupação é melhor conceituada e valorizada. Aqui ainda há um bocado a ser construído e modificado para que entendam que não somos apenas “guarda livros”.

Quem der uma chance e tentar ver as nuances talvez observe que algumas sementes foram plantadas e estão se transformando em brotos cheios de vida e potencial. A área financeira pode e está crescendo, preenchendo não somente sua capacidade produtiva, como também demonstrando que, com criatividade, leveza e acessibilidade muito pode ser feito.

Acho fantástico o movimento em prol da “popularização” da educação financeira, que tem sido difundida em empresas para que seus funcionários saibam lidar com seus rendimentos de forma mais saudável, em programas de televisão que ensinam como iniciar um negócio atentando para despesas e investimentos iniciais, em escolas que agregaram a matéria “finanças pessoais” ao currículo do ensino fundamental.

Tudo isso mostra um pouquinho do que está por vir. O Brasil tem demonstrado o gosto pela estabilidade econômica e nada mais natural que começar a valorizar contadores, economistas, financistas e, quem sabe, 'até' educadores.

Um comentário:

  1. Hoje estamos com nossa profissão super valorizada, uma vez que as empresas estão percebendo que não somos mais uma opção para não se pagar impostos, e sim a solução para tomada de decisões.
    (Edgard Michel - estudante FMU-SP)

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