Um texto de 1977 da revista Time (Balance-Sheet Battle, 24 jan 1977, dica de Alexandre Alcantara. Imagem, fonte aqui) mostra o debate ocorrido naquele tempo sobre a adoção de ajuste nas informações contábeis para resolver o problema da inflação.
A segunda metade da década de setenta mostrou diversas economias desenvolvidas com um nível inflacionário superior ao dos anos anteriores. Nos Estados Unidos, a taxa de inflação alcançava os dois dígitos, graças, em parte, ao choque do preço do petróleo. Neste instante, o Fasb começa a discutir medidas para mensurar de maneira adequada o lucro das entidades. Surge então o Fas 33, que diz respeito ao tratamento da inflação na contabilidade. Em 1976, o Brasil já tinha adotado a Lei 6404, que permitia uma correção simplificada dos balanços.
No texto, a experiência brasileira é citada:
"A Contabilidade inflacionária tem sido adotada com sucesso no Brasil, onde as taxas de inflação têm estado em torno de 40%".
O texto logo a seguir informa que a Phillips da Holanda tem adotado o custo de reposição com sucesso. Mas discute a relação custo-benefício deste procedimento.
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