Na teoria uma comparação de dois efeitos experimentais exige um teste estatístico da sua diferença. Na prática, esta comparação é muitas vezes baseadas em num procedimento incorreto envolvendo dois testes separados no qual os pesquisadores concluem que os efeitos diferem quando um efeito é significativo (P <0,05), mas o outro não o é (P> 0,05). Foram revistos 513 artigos de neurociência cognitiva em cinco revistas top (Science, Nature, NatureNeuroscience, Neuron e The Journal of Neuroscience) e descobriu-se que 78 usaram o procedimento correto e 79 utilizava o procedimento incorrecto. Uma análise adicional sugere que as análises incorretas de interações são ainda mais comuns em neurociência. Discutimos cenários em que o procedimento errôneo é particularmente sedutor.
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