Os gráficos mostram os defaults de títulos externos ao longo
do tempo. O primeiro gráfico cobre o período de 1820 a1920. Neste período percebe-se
o default do Brasil nos idos de 1820, no final do século XIX, no início do
século XX e durante a primeira guerra. É interessante notar a presença
significativa dos países da América Latina: 55 defaults de um total de 76 ou
72%. Observe também a presença de Portugal (3 vezes) e Espanha (3 vezes).
O segundo período vai de 1920 a 1980. O Brasil aparece após
1930 (duas vezes). Os países da América Latina aparecem 29 vezes e novos “caloteiros”
surgem.
O último gráfico trata do período de 1981 a 2003. O Brasil
aparece na década de oitenta (governo Sarney), mas um grande número de países
também decreta default, de diversas partes do mundo. Neste período, a Argentina
usa este artifício três vezes.
Durante este período, o nosso país decretou default sete
vezes. Isto não é motivo para orgulho, já que o default constante tende a
traduzir num aumento nos juros cobrados externamente.
Fonte: aqui
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