Eu li uma reportagem na revista Bons Fluídos n. 149 e automaticamente me lembrei dos estudantes mundo a fora. Às vezes estamos em um ritmo tão intenso que não fazemos nenhum tipo de exercício. Com isso nos cansamos mais rapidamente, engordamos, ficamos menos dispostos e atentos. Eu já falei sobre isso antes e entendo a situação. Mas vale lembrar que ao menos um alongamento para prevenir lesões por esforço repetitivo é essencial!
Seguem abaixo alguns trechos da reportagem “a consciência pelo movimento”.
Segundo a Organização Mundial da Saúde, estamos cada vez mais sedentários. A boa notícia é que toda forma de exercício ajuda a minimizar esse quadro.
Nem toda hora é de estica, pula e corre. Às vezes, porque estamos num momento mais introspectivo da vida, ou por opção , uma questão de gosto pessoal, o ritmo da atividade física precisa ser mais suave.Queremos menos agitação, menos academia, tudo menos. Mais, só se for prazer. Afinal, a vida já nos impões obrigações demais.
(...) Especialistas, sem preconceito algum, garantem que toda forma de movimento vale a pena.
Com a vida moderna que nos leva a trocar um grande número de esforços físicos pelo simples apertar de botões – justíssimo, merecemos esse conforto! -, estamos economizando movimentos e deixando de usar o corpo em sua potencialidade máxima. Daí surge os encurtamentos, a musculatura fica flácida, e, acredite, um ‘esquecimento’ muscular – que cobrará atenção mais tarde.
(...) estes métodos [técnica de Alexander, método Feldenkrais, rolfing] são formas de se exercitar que têm como objetivo a melhoria ou manutenção de alguns desses aspectos [capacidade aeróbica, força e resistência muscular, flexibilidade]. Mas para possibilitar um condicionamento perfeito, deveriam se associar outras atividades, como corrida ou natação.
O grande valor dessas práticas, no entanto, é trazer de volta a amplitude do gesto. Trabalham alongamento e força muscular.
[...] “No Brasil uma pesquisa nacional de vigilância de fatores de risco de doenças crônicas não transmissíveis (Vigitel, 2010) verificou que apenas 14,9% da população executam o mínimo de atividades físicas no momento de lazer. A mesma proporção de indivíduos (14,1%) é inativa (não pratica nem o básico de atividade leve, seja no lazer, no deslocamento, seja nas tarefas domésticas)”. (...) Para piorar, destaca-se o tempo em frente à TV: cerca de 28% dos entrevistados relataram assistir à televisão três ou mais horas por dia, um indicador importante de sedentarismo.
Para saber mais:
Pilates, Rolfing, Feldenkrais e Método Alexandre: aqui.
Postado por Isabel Sales. Fonte da imagem: aqui.
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