O Banco Central (BC) anunciou a intervenção no Banco Morada, que atua basicamente no mercado de crédito consignado e tem uma única agência localizada no Rio de Janeiro. Segundo o BC, há indícios na instituição de inconsistência contábil. O Banco Morada tem cerca de mil clientes e terá um prazo para se adequar às regras da autoridade monetária e apresentar um plano de recuperação. O BC nomeou Sidney Ramos Ferreira como interventor com "plenos poderes de gestão". Ferreira foi interventor do Banco Central no Banerj.(Fonte: aqui)
O Valor Econômico (DPGE deu gás a Morada e Schahin, Vanessa Adachi e Cristiane Lucchesi, 29 abr 2011) compara o caso com o banco Schahin, recentemente adquirido pelo BMG. E que o DPGE (certificado de depósito a prazo com garantia do FGC, criado para ajudar as instituições de pequeno e médio porte) cresceram depois do caso do Panamericano: "o que era para ser um mecanismo anti-cíclico tornou-se operacional"
Outra reportagem (BC investiga indício de fraude no Morada, Luciana Otoni e Adriana Cotias, 29 de abr de 2011) chama a atenção sobre a possibilidade de fraude, já que nos autos de intervenção constam decréscimo de patrimônio e indícios de irregularidades. Um aspecto judicial preocupante para o Banco Central é que o banco estava enquadrado no índice de Basileia e que a intervenção ocorreu quando a administração não cumpriu "ajustes em relação ao patrimônio de referência" solicitado pelo Banco Central. O parecer de auditoria, da UHY Moreira, não tinha ressalvas no último balanço.
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