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31 março 2011

Vale

Crescendo geometricamente, a Vale e a saída de Roger Agnelli têm sido centro do noticiário das últimas semanas. Mas apesar dos quilômetros de análises, matérias e ponderações, não há explicação clara e objetiva para a forma pela qual está sendo feita a mudança de liderança na ex-estatal.
É direito, sim, dos acionistas, trocar o comando de qualquer empresa. Entretanto, forçar a saída de um executivo, que só fez a empresa crescer e se fortalecer, “pela porta dos fundos”, é fato que merece maior transparência. Tanto assim, que foram sondados pelo menos três executivos, ao longo desses dois anos de fritura de Agnelli, sem sucesso. Eles sutilmente se esquivaram de um “problema” que significa salário de R$ 20 milhões por ano.
Ontem, Alcides Tápias, ex-Bradesco e ex-colega de Agnelli, perguntou: “Será que ele está saindo porque foi eficiente, fez coisas boas demais para a Vale e seus acionistas?”.
E mais. Se a solução encontrada for mesmo a opção por um executivo que já trabalhe na empresa, é possivel que boa parte da diretoria saia, dependendo da escolha.
Me dê motivo - Sonia Racy

Um comentário:

  1. Acredito que ele fosse realmente bom, não o tirariam dai.
    O governo tem 5 cadeiras no conselho administrativo ( 4 do fundo do BB e 1 do BNDES).
    O que nos leva a crer que é uma decisão politica, o que se le por ai é que se trata por questões do pouco retorno de investimento que vale coloca no brasil. Já que praticamente todos os seus gastos com investimentos são colcoados em empresas externa. Movimentando pouco o mercado interno.

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