Por Pedro Correia
Durante a leitura de um conto de Machado de Assis, intitulado Conto de escola, me deparei com o seguinte trecho:
" As sovas de meu pai doíam por muito tempo.Era um velho empregado do Arsenal de Guerra, ríspido e intolerante. Sonhava para mim uma grande posição comercial, e tinha ânsia de me ver com elementos mercantis, ler, escrever e contar para me meter de caixeiro. Citava-me nomes de capitalistas que tinham começado ao balcão. Ora, foi a lembrança do último castigo que me levou naquela manha para o colégio. Não era um menino de virtudes."
Acredito que pela descrição o caixeiro no século XIX, provavelmente, representava a figura do contador ou auxiliar da contabilidade.
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