O governo, os conselhos de medicina e outras entidades fazem propagandas insistentes contra a automedicação. Entretanto, mesmo com a conscientização das pessoas, a população insiste em não procurar um médico antes de tomar um medicamento.
Isto ocorre em razão da chamada relação custo e benefício. Para a pessoa que está doente, procurar um médico envolve em vários custos: o valor da consulta, o tempo de espera, o desagradável ambiente de um hospital, o risco de contrair uma infecção hospitalar, a perda de um dia de trabalho, entre outros. É possível perceber que uma consulta médica não é algo muito interessante.
A alternativa disponível pode ser tomar um conselho de alguém que já teve sintomas parecidos. Este conselho pode ser de um conhecido, que possui um pouco mais de conhecimento sobre saúde, ou pode surgir de alguém que não conhecemos direito, mas que transmite certa sabedoria sobre o assunto. O vendedor da farmácia pode ser uma opção. Se a doença parecer algo simples, a relação custo-benefício é muito desfavorável a consulta médica, mas é favorável a uma solução mais simples.
Assim, em lugar das campanhas dispendiosas, o governo poderia tentar reduzir os custos da consulta médica, reduzindo o tempo de espera nos hospitais ou tornando-os locais mais seguros, por exemplo. Outra possibilidade é dificultar o acesso aos medicamentos sem receita.
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