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18 fevereiro 2011

Infraero

O texto a seguir mostra uma grande confusão de termos contábeis.

A Infraero aumentou as perdas [1] com a operação de seus 67 aeroportos nos últimos anos, segundo relatório de ontem da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).

Dados compilados pela agência apontam que, em 2009, as despesas dos aeroportos superaram as receitas em R$ 509 milhões, ano em que houve uma retração do setor, impactado pela crise mundial.

Conforme os critérios da Anac, o valor das perdas [1] é bem superior aos resultados de 2008 (R$ 383 milhões) e 2007 (R$ 346 milhões) [2]. O balanço de 2010 ainda não foi concluído pelo órgão [3].

Entre os principais aeroportos do país, Cumbica (em Guarulhos, na Grande São Paulo) ajudou a puxar o resultado para cima, com ganhos [4] de R$ 143 milhões.

Mas o bom desempenho de Cumbica não conseguiu compensar as perdas [1] do Galeão (R$ 146,3 milhões), maior aeroporto do Rio.

Ainda entre os maiores, Congonhas também deu resultado positivo (R$ 8,59 milhões), mas Brasília, que vem se posicionando sempre entre os quatro primeiros em número de passageiros, perdeu R$ 12,2 milhões.

O relatório da Anac, que busca avaliar a produtividade do setor, integra um programa de modernização da regulação dos custos de operação e das tarifas aeroportuárias [5]. O governo também vem discutindo a possibilidade de privatizar parte dos aeroportos.

Perda com aeroportos no Brasil chega a R$ 509 milhões - JOSÉ ERNESTO CREDENDIO - Folha de São Paulo

[1] Prejuízo?
[2] Ou seja, o prejuízo é estrutural.
[3] Observe que estamos em 2011 e o texto fala de 2009.
[4] Lucro?
[5] O texto é favorável a empresa

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