EM PELO menos um aspecto, inexiste novidade na quebra fraudulenta do Banco PanAmericano: no dos auditores da instituição terem sido incapazes de detectar a mutreta contábil.
ESTA GRAVE falha se soma a muitas outras semelhantes, ocorridas em todo o mundo: na explosão de bancos asiáticos na década de 90, na evaporação da gigante americana Enron e, mais recentemente, no derretimento de Wall Street. Tudo sob a lupa fosca de impávidos auditores.
TÍTULOS LASTREADOS em hipotecas carcomidas, nos EUA, chegaram a receber desses escritórios a avaliação de risco nulo. Revelaram-se podres.
A REFORMA da regulação financeira americana trata dessas firmas. O governo brasileiro poderia jogar uma luz no tema.
Míopes auditores - O Globo - 13 Nov 2010
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