A revista The Economist de 30 de setembro (Beancounter there, done that)traz uma reportagem sobre a sucessão nos dois principais organismos reguladores da contabilidade no mundo: o Financial Accounting Standards America's Board (FASB) e o International Accounting Standards Board (IASB).
A sucessão do Fasb é para encontrar o substituto de Robert Herz, que entrou no Fasb em 2002, logo após os escândalos da Enron e WorldCom, e que anunciou sua retirada por motivos pessoais. O Iasb tem que achar um substituto para Sir David Tweedie que deverá deixar o cargo em junho de 2011.
Acredita-se que os novos gestores não devem alterar a prioridade da convergência internacional. Mas o artigo questiona o destino da questão mais controversa: o uso do valor justo ou o custo amortizado. O presidente do Fasb é um defensor do valor justo, mas tem sido questionado sobre a dificuldade de avaliar ativos em momentos de crise e seus efeitos sobre a mesma. O Congresso dos Estados Unidos não é favorável ao uso generalizado do valor justo. Além disto, o número de integrantes do Fasb deve aumentar, de cinco para sete, sobrando mais espaço para uma mudança no pensamento do Fasb.
O Iasb possui uma posição onde os empréstimos mantidos até o vencimento deve ser marcados pelo custo amortizado, enquanto aqueles negociados devem ser marcados a mercado.
A The Economist acredita que haverá uma continuidade no Fasb. No Iasb, Ian Mackintosh, da Nova Zelândia, é um candidato forte, já que alguns países não querem mais um britânico.
01 outubro 2010
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