Em 2007 acabou a exigência que obrigava as empresas estrangeiras com ações negociadas nos Estados Unidos de usar as normas deste país.
Depois, o ímpeto da convergência diminuiu, apesar da exigência, em setembro de 2009, por parte do G20, da conclusão da convergência em junho de 2011. Entretanto, a pressa em cumprir o prazo do G20 conduziu a uma certa preocupação sobre a qualidade das normas de contabilidade que estão sendo elaboradas sob a pressão do tempo.
Jérôme Haas, chefe da Autorité des Normes Comptables, o regulador da contabilidade francesa, preocupa-se com muitas alterações não urgentes estão sendo processadas ao mesmo tempo (...) "A estabilidade é parte da qualidade das normas", diz ele, acrescentando que as mudanças das normas pode ter importantes repercussões na forma como as empresas são administradas, afetando finanças, estratégia, marketing e outras funções.
Roman Weil, um professor emérito de contabilidade da University of Chicago Booth School of Business, vai mais longe ao dizer que o projeto de convergência está num estado caótico que vai acabar produzindo "baboseiras" em alguns casos.
Mas apesar disto, Sir David Tweedie, presidente do IASB, sustenta que o cenário mais provável é que os EUA vão adotar o IFRS. "Francamente, eu acho que é o que vai acontecer", diz ele.
No entanto, ele reconhece que existem dois outros cenários.
No primeiro, os EUA dizem “não” e fica isolado. No segundo, os EUA, dizem
“não”, mas ao fazê-lo mina a confiança no IFRS na Ásia e América Latina. (....)
08 outubro 2010
Ímpeto da Convergência
Um texto do Financial Times (Impetus fades on project to amalgamate Standards, 7 de outubro de 2010, Adam Jones) discute a adoção das normas internacionais por parte dos Estados Unidos. Jones afirma que ainda existem incertezas sobre a convergência, cujo esforço começou em 2002. Nesta data o Fasb e o Iasb comprometeram fazer esforço no sentido de tornar compatível o US GAAP com o IFRS.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário