Estes são tempos difíceis para os contadores. Dados recentes relativos às receitas de duas das quatro grandes empresas de contabilidade mostram pequena redução. Seus negócios de auditoria e consultoria fiscal estão estagnados. Mas a consultoria é flutuante. Receitas de consultoria da PWC, anunciada em 4 de outubro, subiu 7,9% entre 2009 e 2010. Deloitte Touche Tohmatsu cresceu 14,9%. Ernst & Young cresceu modestos 2%, mas a tendência é clara. Para os quatro grandes, que também incluem a KPMG, isto agora gera entre um sexto e um terço da receita global, e este número está crescendo.
Algumas pessoas acham isso preocupante. Na América, os contadores estão proibidos de fornecer a maioria dos serviços de não-auditoria a empresas que auditam. Em outros países, no entanto, as regras são menos rígidas.
Na Grã-Bretanha, as empresas podem realizar "auditoria interna" para uma empresa, que envolve dar alguns conselhos, e ao mesmo tempo realizar a sua tradicional de auditoria externa. A KPMG, por exemplo, no ano passado venceu a corrida para fornecer serviços a Rentokil, uma empresa britânica de controle de pragas. Tal acordo seria ilegal na América.
Alguns acadêmicos argumentam que fazer uma auditoria interna traz ao auditor mais conhecimento sobre o cliente e, portanto, faz dele um auditor externo melhor. O chefe do Institute of Internal Auditors discorda: diz que tem "potencial para causar sérios conflitos de interesse". A KPMG insiste que pode manter as duas funções adequadamente distantes. Para PWC (anteriormente PricewaterhouseCoopers), na Grã-Bretanha, a consultoria é quase tão grande (£ 804m), como auditoria (£ 893m). (...)
Accountancy firms - A conflict of interest? – The Economist - 14 outubro 2010 | NOVA IORQUE
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