A área de auditoria tem sido objeto de exigências de educação profissional continuada em diversos países. A idéia é que horas em sala de aula melhoraria a qualidade dos trabalhos realizados pelo profissional, reduzindo os erros.
Mas ao retirar o profissional do trabalho, isto apresenta um custo elevado para as empresas. De duas formas: o custo do processo de qualificação profissional, ou seja pagar professores responsáveis pelo processo da educação continuada; e o custo decorrente das horas que não serão trabalhadas na atividade fim.
A expectativa dos órgãos reguladores é que a redução dos erros e a melhoria da qualidade do trabalho do auditor compensem os custos do processo. Uma pesquisa recente, publicada num periódico da American Accounting Association, mostra isto talvez não seja verdade.
Inicialmente constatou-se o óbvio: as exigências de educação continuada na profissão aumentam os custos (4,8% a mais em certos casos). O mais importante é que a exigências de horas em sala de aula para o profissional não produziu uma melhoria na qualidade do trabalho do auditor. Ou seja, a grande vantagem do processo de educação continuada na verdade não existiria.
Para ler mais: Education Requirements, audit fees, and audit quality. Arthur Allen & Angela Woodland. Auditing, vol. 29, n. 2, nov. 2010, p. 1-25,
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