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Quando se determina um valor de um ativo ou de uma empresa, o processo de avaliação diz respeito a uma data específica. Alterações na empresa e no ambiente externo onde atua pode alterar as projeções realizadas. Assim, quando se procede a uma avaliação, deve-se deixar claro qual da data base da avaliação.
Sétimo, a expressão do valor pode ser adaptada para situações mais simples ou mais complexas. Se o item avaliado tiver vida finita, os fluxos de caixa estimados serão somados até este prazo; se os fluxos e as taxas de descontos foram constantes no tempo, a expressão pode ser substituída pela fórmula da perpetuidade; e em situações onde o custo de estimar o valor é elevado, pode-se utilizar “regras de bolso”, como ocorre com as pequenas empresas.
Oitavo aspecto, deve existir uma relação razoável entre os fluxos gerados e taxas de descontos. Assim, quando existe a possibilidade do risco aumentar num determinado período de tempo, isto provavelmente irá refletir tanto na taxa de desconto quanto no fluxo de caixa.
A relação entre o fluxo e a taxa de desconto também deve ser conceitual. O fluxo de caixa que será gerado para os acionistas deve ser descontado por uma taxa que reflita o custo de oportunidade dos acionistas. Já o fluxo de caixa da empresa deve ter como taxa de desconto o custo médio ponderado do capital empregado. Descontar o fluxo dos acionista pelo custo médio é um grave erro conceitual.
Finalmente, e décimo, a expressão mostra que quanto maior o fluxo de caixa gerado, maior o valor. E quanto menor a taxa de desconto, maior o valor. Estas são as duas variáveis relevantes para o processo de mensuração. Entretanto, estas duas medidas irão refletir um conjunto enorme de aspectos, como carga tributária, tipo de financiamento, incertezas da economia, risco país etc.
11 agosto 2010
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