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02 agosto 2010

Lucro após morte

Obra póstuma de M. Jackson é mais lucrativa que sua carreira
Brasil Econômico - Por AFP - 25/06/10

Obrá póstuma do cantor já supera seus 40 anos de carreira

A revista Billboard, especializada em música, constatou uma verdade mórbida: Michael Jackson pode valer mais morto do que vivo. A notícia surge um ano após a morte do astro americano.

As vendas de sua obra somaram mais de US$ 1 bilhão num balanço das vendas feito pela própria revista de todos os produtos relacionados com a voz, a imagem e danças do Rei do Pop.

Outro passo importante que contribuiu para o sucesso financeiro após a morte de Jackson foi a venda das gravações dos seus ensaios quando ele se preparava no Staples Center de Los Angeles para a turnê de 50 shows que estrearia em Londres, em 13 de julho passado.

O estúdio Sony Pictures comprou essas gravações por US$ 60 milhões e, em 28 de outubro, multidões foram ao cinema ver "Michael Jackson: This Is It".

Segundo o site especializado em bilheterias, o Boxofficemojo.com, este documentário figura como o filme de um show que mais arrecadou na história do cinema.

Logo depois vieram a vendas de DVD do mesmo documentário, e mais lucros pelos direito de transmissão do material na televisão, e assim o fundo de Michael Jackson somou mais US$ 392 milhões.

Outros milhões vieram com o lançamento de edições especiais de sua música, cerca de US$ 130 milhões, assim como com um acordo assinado com a Sony Music (US$ 31 milhões) para lançar dez álbuns do cantor até 2017 e, inclusive, US$ 35 milhões pela licença e a turnê que nunca chegou a realizar.

Paradoxalmente, a situação financeira do cantor em seus últimos anos de vida era caótica, a ponto de hipotecar seu rancho de Neverland. Suas dívidas chegavam a US$ 500 milhõ
es.

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