O beta contábil é uma alternativa ao beta tradicionalmente calculado pelo CAPM. Deveria ser uma opção para os casos de empresas que não possuem ação negociada na bolsa de valores. Entretanto, em geral, os testes não são animadores. A seguir, um artigo sobre o beta contábil no Brasil:
O presente estudo apresenta uma abordagem integrada de como as demonstrações financeiras conseguem capturar o grau de risco no nível individual da firma. A intenção é oferecer uma estrutura fundamentada na teoria de finanças que utiliza preceitos essencialmente contábeis para usuários interessados em uma estimativa geral do risco da empresa. Para tanto são testados: (i) a associação entre o beta de mercado e o parâmetro contábil teoricamente construído, denominado beta contábil; (ii) a existência de relações mais ou menos robustas para determinados grupos de companhias. A inovação empírica da pesquisa está em testar as hipóteses sugeridas sob a estrutura de dados em painel, que admite o controle dos efeitos fixos característicos às empresas ao longo do tempo. A amostra é composta pelas empresas negociadas na BOVESPA (Bolsa de Valores de São Paulo) entre os períodos de 1996 a 2007. Os resultados indicam existir relação estatística significante entre todos os betas contábeis testados (construídos a partir dos indicadores: tamanho, crescimento, liquidez, grau de alavancagem operacional, grau de alavancagem financeira, grau de alavancagem total, proporção de pagamento de dividendos e estrutura de capital) quando os dados são testados sob a estrutura em painel. Relação mais fraca é encontrada em corte transversal.
CONSTRUÇÃO EMPÍRICA E ANÁLISE TEÓRICA DO BETA CONTÁBIL - Vinícius Simmer de Lima (Fucape); Hudson Fiorot Ilha (FGV-SP); e Fernando Caio Galdi (Fucape)
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