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07 dezembro 2009

Futebol e Negócios

A média de público nos estádios do Brasileirão deste ano foi 68% maior do que a de 2003, quando a regra dos pontos corridos passou a ser adotada [1]. Quando comparado à média do ano passado, o crescimento foi de 4%.

Segundo José Cocco, fundador da J. Cocco, uma das pioneiras do marketing esportivo no Brasil, esse crescimento do público está diretamente associado às reviravoltas na liderança do torneio que se viram durante a edição deste ano, fato comum nesse sistema de disputa. [2]

O Palmeiras, que se manteve durante quase todo o semestre na dianteira, passou por crises que determinaram a perda do campeonato. "Esse movimento fez com que notícias sobre o futebol ocupassem um espaço considerável na mídia brasileira, o que resultou no crescimento da audiência dos jogos", afirma Cocco. [3]

Mesmo admitindo o aspecto positivo do sistema para o público, Cocco acredita que a regra não é a ideal do ponto de vista de negócios, pois impede que a indústria do futebol obtenha um faturamento maior. [4] (...)


Pontos corridos tornam o futebol mais rentável
Guilherme Guimarães e Ruy Barata Neto - Brasil Econômico


[1] A comparação correta deveria ser, pelo menos, com a última vez que o sistema de mata-mata foi jogado. Ou através de uma média, já que este campeonato foi atípico na disputa.
[2] Não é verdade. É uma exceção o que ocorreu este ano. O sistema de pontos corridos tende a concentrar a disputa em alguns poucos times.
[3] É difícil afirmar isto, já que a própria emissora que transmite os jogos parece ter mais interesse no sistema antigo.
[4] Olha a contradição do texto aqui.

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