Os 10 Mandamentos na Bahia... Oh coisa boa!
1 - Viva para descansar.
2 - Ame a sua cama, ela é o seu templo.
3 - Se vir alguém descansando, ajude-o.
4 - Descanse de dia para poder dormir à noite.
5 - O trabalho é sagrado, não toque nele.
6 - Nunca faça amanhã, o que você pode fazer depois de amanhã.
7 - Trabalhe o menos possível; o que tiver para ser feito, deixe que outra pessoa faça.
8 - Calma nunca ninguém morreu por descansar, mas você pode se machucar trabalhando...
9 - Quando sentir desejo de trabalhar sente-se e espere o desejo passar.
10 - Não se esqueça, trabalho é saúde. Deixe o seu para os doentes..
Enviado por Matias Pereira, grato.
A respeito do assunto recomendo a tese da Profª Elisete Zanlorenzi por título "O Mito da Preguiça Baiana" (Doutorado em Ciência - Antropologia - USP, 1988)
ResponderExcluirPesquisa quebra mito da preguiça baiana
ResponderExcluirPara a antropóloga Elisete Zanlorenzi, a idéia de que o povo baiano é culturalmente preguiçoso é falsa. Segundo a sua tese de doutorado, O Mito da Preguiça Baiana, apresentada na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH), da USP, o baiano trabalha tanto quanto os outros brasileiros. A pesquisa mostra que em uma das empresas pesquisadas com sede em São Paulo e na Bahia, durante o mês de fevereiro (Carnaval), houve mais faltas abonadas na filial paulista (0,61%) do que na sede em Salvador (0,27%).
A pesquisadora revela que a criação do mito começou com a migração de nordestinos, genericamente chamados de "baianos", para o sul do país. Os recém chegados, ainda sem emprego, alojavam-se em cortiços ou favelas. Condições que contribuíam para que o termo "baiano" fosse associado às outros como sujo, desorganizado, não produtivo e, finalmente, preguiçoso.
Outro motivo apresentado é a associação da Bahia ao discurso de baianos famosos como os músicos Dorival Caymmi, Caetano Veloso, Gal Costa e Maria Bethânia. "Eles chegavam no eixo Rio-São Paulo afirmando serem preguiçosos. Era como dizer: eu não sou daqui", analisa a pesquisadora.
Fonte: http://aprendiz.uol.com.br/content/wrobredros.mmp
Pesquisa mostra origens do mito da preguiça baiana
ResponderExcluirDe acordo com antropóloga Elisete Zanlorenzi, a idéia de que o povo baiano é culturalmente preguiçoso é falsa. Em sua tese de doutorado, O Mito da Preguiça Baiana, apresentada na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH), da USP, a pesquisadora desvendou as origens deste mito.
Partindo de levantamentos realizados nas empresas de Salvador, Elisete demonstra que o baiano trabalha tanto quanto os outros brasileiros. Em uma das empresas pesquisadas durante o mês de fevereiro (Carnaval), houve mais faltas abonadas na filial em São Paulo (0,61%) do que na sede em Salvador (0,27%).
Segundo a pesquisadora, a caracterização do baiano como preguiçoso começa com as grandes migrações de nordestinos, genericamente chamados de "baianos", para o sul do País. Os recém chegados, ainda sem emprego, alojavam-se em cortiços ou favelas. "Estas condições contribuíram para que o termo baiano fosse associado a outros como sujo, desorganizado, não produtivo e, finalmente, preguiçoso", explica Elisete.
Um outro aspecto interessante que contribuiu com a associação da Bahia à preguiça está ligado ao discurso de baianos famosos como Dorival Caymmi, Caetano Veloso, Gal Costa, e Maria Bethânia. "Eles chegavam no eixo Rio-São Paulo afirmando serem preguiçosos. Era como dizer: eu não sou daqui", analisa a pesquisadora.
Em sua tese, Elisete menciona outros quatro motivos para a formação do mito da preguiça baiana: a industrialização tardia de Salvador, a indústria do turismo, que mostra somente o aspecto divertido da festa, o discurso da imprensa, que transmite apenas o lado trágico das migrações, e a indústria da seca, que forjou uma imagem do nordeste ligada à incapacidade profissional para justificar a necessidade de investimentos na região.
As informações são da USP
http://www1.folha.uol.com.br/folha/dimenstein/cbn/capital_171105.htm
Olá Prof. César! Sou baiana e lhe asseguro que o baiano é o povo mais trabalhador do país e que, depois de trabalhar o dia inteiro, ainda tem disposição para tantas coisas! Risos a parte, tenho cohecimento da tese apontada pelo prof. Alexandre Alcantara. Trata-se de um estudo sério e com conclusões surpreendentes!
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