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21 setembro 2009

Saúde

Imagine que alguém inventou uma pílula. Vamos chamar a pílula de Dorian Gray, o personagem de Oscar Wilde. Cada dia que você ingerir o Dorian Gray você não vai morrer, ficar doente, ou mesmo aumentar de idade. Absolutamente garantido. O valor? O suprimento de um ano custa US $ 150.000.

Quem é capaz de suportar este novo tratamento pode viver para sempre. Certamente, Bill Gates pode pagar. Muito provavelmente, milhares de norte-americanos de renda superior de bom grado desembolsarão 150.000 dólares por ano para a imortalidade.

A maioria dos americanos, no entanto, não teria a mesma sorte. Porque o preço destas novas pílulas bem superior a renda média e seria impossível proporcionar a pílula para todos, mesmo se todos os recursos de economia foram dedicadas à produção dos comprimidos de Dorian Gray.

Então aqui vai a pergunta difícil: Como devemos nós, como sociedade, decidir quem recebe os benefícios desta descoberta médica? Será que vamos ser igualitários nos cuidados de saúde e proibir que Bill Gates utilize sua riqueza para viver mais do que o Zé Maria? Ou será que vamos aprender a viver (e morrer) com grandes diferenças nos resultados da saúde? Existe um meio termo?


Greg Mankiw via Marginal Revolution

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