A Casa Branca iniciou sua tentativa de reformar a indústria automobilística americana pedindo a saída do presidente da General Motors, Rick Wagoner, que deixou a montadora como parte de um acordo para que ela receba um novo pacote de ajuda do governo americano.
Ao enfrentar a crise econômica, o governo exigiu a saída do presidente da seguradora American International Group, mas só quando assumiu uma participação majoritária. Neste caso, o governo retirou um executivo como parte de uma reestruturação em curso.
A medida também indica que o Departamento do Tesouro pretende interferir mais profundamente do que a maioria esperava nas questões da maior e mais antiga montadora do país.
Wagoner foi diretor-presidente desde 2000 e administrou a GM durante alguns de seus momentos mais difíceis. A companhia não registra lucro desde 2004, acumulando prejuízos desde então de US$ 82 bilhões. Ela ficou praticamente sem caixa no fim de 2008, antes que o Departamento do Tesouro dos Estados Unidos fornecesse empréstimos de emergência.
Um funcionário do governo confirmou que Wagoner foi solicitado a pedir demissão como condição para a reestruturação na empresa. Wagoner será substituído, ao menos temporariamente, por Frederick "Fritz" Henderson, o diretor de operações. A GM não respondeu imediatamente a pedidos de comentários. (...)
GM demite seu CEO para receber ajuda
Valor Econômico - 30/3/2009
Sobre o assunto, um comentário interessante do WSJ:
Rick Wagoner demonstrou mais habilidade para salvar seu emprego do que salvar a montadora gigante.
Wagoner, With Knack for Survival, Finally Hits a Dead End - John D. Stoll - 30/3/2009
The Wall Street Journal - A20
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