Desafio com normas novas é contínuo no IFRS
Valor Econômico - 10/3/2009
É um caminho sem volta e sem fim. A decisão do Brasil de harmonizar o padrão contábil com o internacional IFRS demandará estudos contínuos do tema. E o desafio com mudanças de regra não terminará tão cedo. Talvez em 2014.
Logo depois que o país terminar a emissão das normas locais baseadas nos princípios do padrão internacional - o que deve acontecer em 2010 -, começarão os trabalhos para convergência do padrão americano US Gaap ao IFRS, que devem ir de 2011 até 2014.
Gregory Gobetti, sócio da Ernst & Young, lembrou que, quando chegar a vez dos Estados Unidos, as normas do IFRS serão reeditadas para buscarem a união das orientações das duas contabilidades. "Estamos aprendendo algo que está mudando", completa Paul Sutcliffe, sócio líder no padrão internacional IFRS da firma no Brasil.
Nelson Carvalho, diretor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, Atuariais e Contábeis (Fipecafi-USP), ressaltou o contínuo processo de discussão sobre as normas e os desafios da adoção, durante debate promovido pela escola, em conjunto com a Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac). "Não é um processo fácil, nem rápido e nem sem reação."
Geraldo Toffanello, diretor contábil da Gerdau, que optou por adotar antecipadamente o padrão IFRS - desde o balanço anual de 2007 - enfatiza a necessidade da presença do contador nas definições da administração. "Ele precisa estar na ponta das decisões." E destacou a necessidade de os profissionais da área se manterem atualizados sobre as discussões no Brasil e em âmbito internacional.
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