É interessante como algumas propagandas são apresentadas de forma subreptícia. Em certos casos de forma muito original.
Veja o exemplo do artigo Auditoria deve incluir passivos ambientais (Gazeta Mercantil – 2/2/2009, Joel Bastos e Leonardo Dutra, “Diretor e Gerente de Serviços de Auditoria e Consultoria em Sustentabilidade da Ernst & Young” – conforme aparece no próprio texto).
Depois de comentar sobre a questão contábil do passivo ambiental, o texto faz o seguinte comentário:
Recentemente, a Ernst & Young foi solicitada por uma grande empresa para avaliar a necessidade de provisionamento de gastos e investimentos relacionados a passivos ambientais em suas demonstrações financeiras. O relatório de uma empresa de engenharia apontava que havia um passivo ambiental nas unidades industriais em que a companhia avaliada opera de cerca de R$ 170 milhões.
Os trabalhos concluíram que parte dos passivos apontados na auditoria executada anteriormente não apresentavam evidências suficientes para caracterizar uma necessidade de investimentos ou não eram amparados por lei no Brasil. Baseados em análise dos pontos de auditoria, sob a ótica da legislação ambiental brasileira e das evidências, a necessidade de provisionamento foi reduzida para cerca de R$ 70 milhões, além de apontadas necessidades de investigações adicionais, que poderiam ou não resultar em passivos com investimentos a serem provisionados.
Entenderam a mensagem subliminar?
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